Stitchers 3x05 – Paternis


Nunca um episódio de Stitchers foi tão emotivo ou me destruiu emocionalmente como esse… QUE EPISÓDIO FORTE. Sinto que conheço e estou mais próximo de cada personagem agora, e assim esse episódio é eleito, facilmente, como o MELHOR EPISÓDIO DE STITCHERS ATÉ AQUI! Ele não é um fim de temporada eletrizante repleto de informações e mistério nem nada disso, mas embora eu goste desse tipo de episódio, eu amo o tipo de episódio de “Paternis”. Aqui temos algo ÍNTIMO, real, humano acima de tudo… quando o caso da semana envolve James Miller, o pai de Cameron, acusado de um assassinato, a tensão se amplia e memórias dolorosas são trazidas de volta, tanto para Cameron quanto para Linus e Camille… o caso mexe com o emocional de todo mundo, e parece que todos estão no limite. Um episódio tocante de terminar com o coração apertado e o rosto manchado de lágrimas.
Simplesmente PERFEITO.
O caso da semana traz Maggie de volta, com uma vítima chamada Gary Parsons, com a acusação de que James Miller o matou – dispostos a descobrir o que aconteceu de verdade, a equipe organiza um stitch que é bem detalhado, e repleto de suspense. Temos a evidência de que Parsons e Miller eram AMIGOS, e vemos até Miller na cela, quando Cameron foi visitá-lo na cadeia, dizendo a Parsons que não precisava dizer nada, só esperar que ele fosse embora… doeu, e Kirsten não disso isso em voz alta, para proteger Cameron. Então o fim do stitch, quando chegamos ao momento da morte, nos mostra que James Miller estava mesmo dizendo a verdade: foi em legítima defesa, Parsons atacou primeiro. A desconfiança seja de que seja porque alguém pagou as dívidas da doença de Parsons em troca de ele matar Miller na prisão, e eles começam a buscar o possível “Bruce” que poderia ser o mandante.
No meio dessa história toda, ganhamos uma série de emocionantes flashbacks. O primeiro deles foi de Cameron, ainda criança (uma fofurinha, e parecido com o Cameron adulto!), aproximadamente um ano após a cirurgia no coração, sem poder receber amigos em casa, por causa de “germes”, e tendo uma linda relação com o pai, que tenta alegrá-lo… a próxima vez que voltamos à infância de Cameron é para ver o seu pai ir preso na sua frente, e aquilo é tão DOLOROSO. É quase possível ouvir os corações se partindo quando Cameron diz, naquela sua voz de criança, “Dad, did you do something wrong?” É forte demais levar alguém desse modo, na frente de seu filho… e é por isso que, depois de todo o caso resolvido, Cameron não tem coragem de fazer isso na frente de Andrew, o filho de Joe Zeiss, e isso foi lindo da parte dele!
Os flashbacks proporcionaram um tom totalmente diferente ao episódio, e eu adorei cada um. O segundo personagem a recebê-los foi Linus, intercalando com momentos importantes do presente. A maneira como Linus era super inteligente, se gabando de saber pi até o 185º dígito, mas afastando as pessoas desse modo… tudo o que ele queria era ter um amigo. E quando ele e a família se mudaram para Los Angeles, tudo era exatamente a mesma coisa. E o mais doloroso foi aquele momento em que Linus disse ao pai “I don’t want you. I want frriends”, e é uma lembrança que vem a Linus quando Cameron está triste por seu próprio pai, e fala com Linus sobre como a relação deles era bonita e, portanto, ele deve estar sentindo muita falta dele… foi tristíssimo, e serviu para enfatizar o modo como o “caso semanal” influenciou no emocional de toda a equipe.
A próxima foi Camille. O flashback de Camille foi repleto de momentos. Primeiro eu estava triste pela maneira como ela estava parada ao lado de uma bicicleta quebrada, chorando porque “era seu presente de aniversário, e seus pais não tinham dinheiro para comprar, mas sabiam o quanto ela queria, então como ela diria isso a eles?”, e foi bonito aquela mulher se comover e dar-lhe dinheiro… que Camille já tinha de monte, uma golpista descarada. Mas a risada durou pouco, porque foi TRISTE ver Camille chegando em casa e vendo o irmão sendo preso por causa de posse de maconha, e então, mesmo com 12 anos, ela protegeu o irmão mais velho, disse que a maconha era dela, e conseguiu que a policial fosse embora desse modo… o pior é que o irmão dela estava pouco se importando com isso, e foi bem cruel com ela, dizendo que ela não tinha amigos porque ninguém gostava dela.
Não era preciso!
Como essas crianças sofreram. Me encheu os olhos de lágrimas ver o fim da história de Camille, ainda mais com o paralelo perfeito com as cenas do presente, em que ela questiona Kirsten sobre o motivo de ela acreditar tanto em Ivy, dizendo que ela é uma adulta e não precisa que sua “irmãzinha” a proteja… ela estava falando aquilo mais por ela do que qualquer coisa. Nervos à flor da pele. Marcou como ela disse que, no mundo real, as pessoas mentem o tempo todo. Camille foi extremamente importante para a resolução do caso, dizendo que eles tinham que perguntar a Miller quem era o tal “Bruce”, mas é o momento de Kirsten contar a Cameron que o pai não queria vê-lo… a cena em que Cameron vai à prisão como advogado de James Miller foi IMPACTANTE e profundamente emocional. A conversa é confusa, nos perguntamos por que tudo é tão complicado.
Mas o segundo stitch nos explica um pouco mais…
Kirsten vê coisas confusas dessa vez, fala de como, para ter certeza de que “Bruce” tinha ido embora, Parsons ativa o alarme de incêndio, nos levando de volta ao início do episódio, quando Cameron tentou visitar o pai, e a uma memória do passado em que o policial que levou seu pai preso vê que ele foi corajoso como Bruce Wayne e diz: “That’s what I’m gonna call you. Bruce”. Então é isso: “I’m Bruce”. Basicamente, tudo o que Miller estava fazendo, o estava na tentativa de PROTEGER o filho, mesmo depois de tanto tempo, e a cena em que eles conversam foi comovente… assim como todo o episódio! Joe Zeiss será preso por seus crimes, mas não na frente de seu filho. Mas os climas finais ainda são profundamente dolorosos. Maggie tirou a mãe de Kirsten de lá, porque Cam falou demais, e agora Kirsten está se sentindo traída, chorando irreparavelmente no colo de Ivy… Cameron está sozinho… Camille perdeu Amanda e está chorando e jogando pedras na sua antiga casa… Linus fazendo uma ligação sem ser atendido…
Tudo perfeito, e tudo perfeitamente doloroso!

Para mais postagens de Stitchers, clique aqui.


Comentários