Turma da Mônica Jovem (2ª Fase, Edição Nº 7) – Apatia
“Não tem nada mais triste que uma
pessoa sem sonhos!”
Uma edição bem fraquinha em comparação às duas
últimas. Eu estava animado com a sinopse, e achei que podíamos ter uma boa
aventura com o Capitão Feio (que por sinal está muito bonito!) como o vilão
principal… mas a verdade é que mesmo com umas referências bacanas, como a
Feiticeira Yuka, o Robô de O Brilho de um
Pulsar e o Akanin e o Doutor Bikkuri de Monstros
do ID, a edição ainda acabou se mostrando bem simplória… tinha uma mensagem
interessante, falando de “apatia” e sobre a necessidade de se ter iniciativa e
se ter sonhos para que possamos viver e seguir em frente… a mensagem é válida,
a aventura nem tanto. Simples, com roteiro previsível, quase que preguiçoso. E a
Mônica na capa, depois de ler a edição, é totalmente desnecessária… podíamos muito
bem ter o Cebola e o Nico fugindo do Capitão Feio que faria muito mais sentido.
Tudo começa com o “surgimento” do Nico, no começo
da edição. Ele está na sorveteria com a Mônica, a Magá e o Cascão, e o Cebola
fica todo enciumado, já de mau-humor por causa do computador que subitamente
parou de funcionar. O mau-humor do Cebola é intensificado por uma postagem
fofoqueira da Denise sobre Nico e Mônica (“Denise
não inventa! Denise oferece fatos
alternativos!”), e por isso ele se mantém afastado enquanto Mônica e
Nico percebem, juntos, que alguma coisa
estranha está acontecendo com os amigos. Primeiro o Cascão, depois a Magali
e por fim todo o Bairro do Limoeiro, todos os amigos da turma. Dizendo coisas
como “Não quero”, “Não tô a fim” e “Tanto faz…”, demonstram uma onda de
apatia com os olhos apagados, sem vontade de nada, sem nenhum sonho… como se tivessem perdido a vontade de viver.
Mônica é a última afetada, e Nico fica sozinho,
com os ensinamentos do avô:
“Meu avô Amadeu sempre diz: os sonhos movem a vida! Não
tem nada mais triste que uma pessoa sem sonhos!”
A verdade é que a Turma da Mônica já passou por
uma série de coisas bizarras mesmo, e essa é mais uma delas. Nico não fica
sozinho por muito tempo, porque vai até Cebola para pedir-lhe ajuda e contar o
que está acontecendo, e eles passam a investigar todo o problema juntos, indo
de pessoa a pessoa e perguntando para eles coisas que os levassem a uma
compreensão: e todos mencionaram o museu.
Assim, eles chegam ao museu, mas tudo é
tão depressa e tão não-crível. E não estou dizendo pelo tema fantasioso,
porque eu gosto de Turma da Mônica Jovem
justamente por isso, e “4 Dimensões
Mágicas”, por exemplo, ainda é uma deliciosa edição! Estou dizendo que “não
é crível” porque é tudo tão rápido, tão natural, sem muito empenho… eles
encontram os vídeos das câmeras de segurança, veem um menininho sendo atacado
por uma nuvem de poeira e Cebola conclui:
CAPITÃO FEIO!
Bem, a fase final da edição pouco tem do Capitão
Feio, infelizmente. O Cebola o enrola fazendo-o contar todo o seu plano, típico
de vilão de gibi que quer conquistar o mundo, e não é dos piores planos não,
mas então o Cebola o derrota no estilo Dorothy versus Bruxa Má do Oeste, mas cedo demais: antes de saberem como reverter o feitiço. Por isso eles continuam
trabalhando juntos, mas é nesse sentido que a edição me decepcionou: Deus Ex Machina rolou solta o tempo
todo! A mochila, o sarcófago, a ideia de “vamos jogar o pó nas pessoas”, e a brilhante ideia de “misturar com água”. Enfim.
Tudo voltou ao normal, e Mônica desempenhou um papel de destaque no final da edição,
como parece que sempre tem que acontecer… valeu pelo Franja, que estava
absolutamente lindo (tenho uma quedinha por ele), e pela mensagem, que apesar
da edição fraca, continua sendo boa!
Ninguém quer saber de resenhas as pessoas querem ler o gibi
ResponderExcluirUé, sinto muito, mas se você comprar o gibi na banca poderá lê-lo... ou talvez até online se procurar bem. Eu não vou postar, vou postar as resenhas porque são memórias e opiniões minhas que eu quero registrar. Você não é obrigado a ler.
ExcluirAmei o livro
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