Primeiro Capítulo de “VIOLETTA” (14 de Maio de 2012)
Un Sueño, una Canción. “¡Ahora sé que la tierra es el
cielo!”
Ai minha gente, o que digo sobre o comecinho de Violetta é que, para mim, É AMOR
INSTANTÂNEO. Comecei a assistir a novela no Netflix, já tendo todos os CDs
(menos o ao vivo) e AMANDO todas as músicas, o que eu devo dizer que já é um
começo e um primeiro passo importantíssimo para eu gostar da novela… quer dizer, quando começou a tocar “Te Creo”
meu coração DISPAROU. Mas além disso, tudo é um máximo, e extremamente
fofo. Tem tudo o que eu poderia gostar. Tem um elenco talentoso e bonito, boas
músicas, uma trama legal, coreografias… sério, o que mais eu poderia querer? Me
fez pensar um pouco em Floribella, na
verdade, desde a abertura (que é lindíssima, por sinal) até as músicas e tudo o
mais, passando, claro, pela divertidíssima Olga, que me lembrou a Helga, embora
elas sejam, naturalmente, muito diferentes.
Mas é sério, tudo é tão fofo, tão adolescente e
TÃO LINDO!
Eu gostei demais de Violetta e coloquei na minha agenda diária (não é uma maratona, é
um capítulo por dia, quase como uma novela normal, mas sem as pausas de meses
que a novela tinha entre temporadas, e no meio delas), aquele tipo de coisa que
você assiste para relaxar, tomando um chimarrão, comendo pipoca e chocolate (ou
pipoca de chocolate, enfim), e basicamente canta junto, se encanta pelas
coreografias, se apaixona por alguns personagens e se pega suspirando. Voltei a
ser adolescente vendo Violetta, e o
sentimento É TÃO DELICIOSO. O primeiro capítulo é bem inteligente, apresentando
tudo com calma e clareza, mas avançando um pouco na história e nos instigando
para voltar e ver o que MAIS está preparado para acontecer… e parece bastante
coisa. Com o retorno de Violetta a Buenos Aires, o sonho de Tomás, a rixa
instantânea com Leon…
…e o final mais DOCE e PERFEITO possível.
Bem, não tão original, já que Maria do Bairro também acaba o capítulo com a Maria encontrando o
Luis Fernando na casa dos De la Vega, e Floribella
acaba o capítulo com Flor encontrando Fred no meio daquela espuma toda… mas não
importa, eu sou um romântico incurável, apaixonado por isso tudo! AMEI! Mas
vamos com calma… o capítulo começa lá no aeroporto, com Violetta vendo música
em qualquer lugar, nos barulhos mais normais, o que é natural por alguém
apaixonado por música como eu sei que ela é… e seu pai, embora faça as coisas
meio erradas, parece, a princípio, um doce, meio inexperiente. Aquele “No, que te enamore” que ele diz quando
ela pergunta se ele tem medo que ela fuja foi sensacional! Conhecemos Violetta
e sua personalidade um tanto forte no aeroporto, falando com o pai, dizendo que
não tem amigos, porque eles estão sempre viajando e ela não tem tempo de
fazê-los.
Triste.
Mas enquanto a vida de Violetta se prepara para
mudar porque ela está indo para Buenos Aires, conhecemos, na cidade, o STUD!O
21, onde começam as apresentações. Maxi. Cami (e ela está linda vestida de hippie!), e a turminha dos populares,
encabeçada por Leon e Ludmila. Ludmila é uma mistura perfeita de Sharpay e Tess,
Leon está para um esnobezinho idiota… enquanto isso, Violetta tem as mais
excelentes cenas (pelas quais eu nem esperava) no avião, que incluem ela conhecendo
Luís, um rapaz muito bonitinho que fica interessado nela, e o pai dela
conversando com o rapaz como se não fosse pai dela – o mais legal foi que ele
não afastou o garoto se fazendo de durão ou sendo grosso – foi muito mais
engraçado do que babaca, e por isso eu ri. Mas eu fiquei com pena da Violetta,
tadinha, toda empolgada sendo dispensada.
E enquanto descobríamos a rotina do STUD!O 21, com
um professor extremamente rigoroso e grosso, que dizia que a coreografia estava
péssima (quando aparentemente estava sensacional!), e um novo diretor assume o
comando do lugar: o adorável Pablo. Um adendo: devo dizer que Leon estava
absolutamente atraente enquanto dançava, com aquela camiseta vermelha, suando e
tudo o mais… mas vamos ao avião! VIOLETTA É UM MÁXIMO! Inteligente, carismática
e entendida das coisas, ela começa a avaliar o que poderia acontecer ao avião
por causa da turbulência que eles começam a enfrentar… ela diz que se for uma
tempestade elétrica, e se ela atingir um dos motores, ainda há mais quatro. Se
atingir dois, eles pousam. Se atingir três, o avião é feito em pedacinhos, a
fuselagem se parte ao meio… e então ela se desespera…
“Não quero morrer! Não quero morrer! Nunca tive um
namorado. Nem ao menos um cachorro! Sou muito jovem!”
Se não antes, com aquela fala a personagem de
Violetta me conquistou, porque eu adorei a sua maneira de pensar, de
raciocinar, e percebi que ela não é uma protagonista bobinha e exageradamente
inocente, como era de se pensar que talvez ela fosse. Não. Ela perdeu a mãe,
segundo nos conta Angie, uma tia dela que ela nem conhece, pelo jeito, quando
tinha ainda apenas 5 anos de idade, em um acidente durante uma turnê. Violetta
está prestes a fazer aniversário, e ela não quer uma festa porque, entendam,
ela não tem amigos! Outras duas cenas de Violetta me fizeram admirá-la.
Primeiro com Elsa e aquele bolo (que eu realmente acho que foi um acidente),
mas daí a mulher fica louca: “Menina, vai
acabar com a minha paciência! Senhorita, você não faz nada sem querer. Você é
uma mulher perversa! Uma delinquente juvenil!”
E Violetta realmente tinha aberto a porta e
derrubado Elsa em cima do bolo por acidente, mas ela foi um pouquinho debochada
na maneira de falar, e eu AMEI isso nela. Aquele sorriso de quem quase não se
aguenta segurar a risada… EXCELENTE. E relacionável. Outro momento foi quando
ela foi tentar pendurar a foto da mãe no seu quarto, e com o prego e o martelo,
quebrou parte da parede e estourou um cano na cara da Jade… bem, melhor que
tudo isso foi a sua risada divertidíssima… e eu me perguntei: como não amar? Violetta é uma garota
tranquila, até. Ela puxa levemente para a rebelde, mas na verdade ela é mais
astuta e espontânea que rebelde, e tudo o que ela quer é poder se lembrar da
mãe quando quiser e viver feliz, quem sabe se dedicando à música que parece
amar… esperando Angie para levá-la ao estúdio…
Por sinal, vamos voltar ao estúdio…
O STUD!O 21 é um máximo! Eu adoro o estilo, as
aulas, e os alunos. Tem muita música, muita dança e aquilo tudo é maravilhoso.
Bem o que eu amo: MUITA DANÇA, ENERGIA, JOVIALIDADE… umas rivalidades meio Camp Rock, ou talvez meio High School Musical. Antes de começar
entre as garotas (embora Ludmila e Cami tenham tido um momento excelente de
competição bem ao estilo “Feud”, com
uma mistura louca entre “Algo Suena en
Mi” e “Destinada a brillar”, que
eu ADOREI!), começa entre os garotos. Porque Leon e Tomás é uma rivalidade
instantânea. Tomás é um rapaz sonhador, apaixonado por música (ele com aquele
violão, tocando os primeiros acordes de “Entre
Tú y Yo”, inclusive cantando “Si no
hay nada que decir…”, foi MARAVILHOSO!), mas que tem que aguentar Luca, o
seu chefe bem mala que não quer que ele se distraia de seu trabalho.
Que é de entregador.
Assim, Tomás aparece no STUD!O 21 apenas para
fazer uma entrega, mas Leon se equivoca achando que ele está olhando para
Ludmila enquanto só está olhando para o violão, encantado com tudo, e o
problema está formado… depois que ele esbarra em uma outra garota espanhola no
lugar (a conexão parece quase imediata, e eu descobri ali que ele era um
FOFO!), Ludmila vai atrás dele, e é claro que Leon não gosta nada de presenciar
isso. Explosivo e impetuoso, ele perde a paciência, entende tudo errado e eles
brigam… com a briga separada, Leon leva o seu grupinho para criar confusão no
trabalho de Tomás, o que é bem revoltante, e deixa o Tomás todo tristonho
porque o Luca garante que, se isso voltar a se repetir, ele será demitido.
Mas é bom termos Tomás tristonho e sozinho andando
pela rua…
Uma das partes importantes do episódio é Angie, a
irmã da mãe de Violetta, querendo se aproximar da sobrinha, mas sem saber como
fazer isso, e o Pablo, adorável Pablo, dá toda uma força para ela… e tadinho
acaba sendo levado para a polícia enquanto ela consegue entrar atrás de
Violetta e acaba encontrando Germán. Agora chegamos à grande cena final, mas
antes eu preciso dizer: COMO ESSA NOVELA TEM UM VISUAL LINDÍSSIMO! O primeiro
capítulo de Violetta define bem o
estilo e o tom, uma coisa colorida, com lindos cenários e figurinos, fora
aquela questão toda da dança e tudo o mais… a novela é um deleite aos olhos,
visualmente admirável. A história, gostosa, envolvente e romântica, é bem
adolescente e uma delícia de se assistir! A principal prova disso está na
sequência final, de Violetta e Tomás se conhecendo…
QUE COISA MAIS LINDA!
Se eu suspirei? É CLARO QUE EU SUSPIREI. O
nascimento de um romance lindo. Violetta e Tomás andam na chuva, separados por
um muro, quase juntos, enquanto “Te Creo”
toca instrumental… há muita emoção e ansiedade vendo aquele momento, vê-los se
refugiando embaixo de uma mesma árvore imensa, sem se verem… vê-la sair dali e
escorregar, vê-lo salvando ela, num estilo bem “Fallin’ for Ya”, de Teen
Beach Movie, e então eles se olham… “Ahora
sé que la tierra es el cielo / Te quiero / Te quiero”. Meu coração saltou!
Podia ser mais perfeito? NÃO! Finalização perfeita. Devo dizer tudo o que eu
senti, ou tentar. O primeiro capítulo me divertiu, me encantou e me emocionou.
Acabei me sentindo mais leve, sorrindo que nem bobo, encantado e um pouquinho
mais feliz. Violetta me fez MUITO
BEM! Por isso recomendo, é apaixonante, é leve, é bom!
Não vejo a hora de continuar…
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