Turma da Mônica Jovem (1ª Fase, Edição Nº 14) – O Dono do Mundo, Parte Final


“Espaço… quer dizer… ciberespaço, a fronteira final!”
Ah, O Dono do Mundo é a minha saga FAVORITA até aqui! Tudo bem que vamos começar a empolgante Monstros do ID na próxima edição, que eu me lembro que era MARAVILHOSA, mas até o momento… O Dono do Mundo me empolgou como nenhuma outra! E me mostra como a Turma da Mônica Jovem sabe fazer esse tipo de história, e me faz lamentar edições como Um Mundo de Distância, da 2ª Fase, que se aventura no mundo dos games online, mas não empolga como nesse caso… aqui nada parece forçado, a aventura é contagiante, os desenhos e as cenas de ação são ótimas, os personagens estão incríveis. E mesmo com toda a intenção de ENSINAR, de forma bem didática, a respeito da divisão entre o mundo virtual e o mundo real, a edição nunca fica maçante. É uma coisa que os novos roteiros precisam resgatar!
Começamos já com isso:

“Espaço… quer dizer… ciberespaço, a fronteira final! Estas são as viagens da Nave Pirata Fantomus, em sua missão de cinco semanas para explorar novos reinos… novas civilizações… e saquear seus tesouros! […] E, assim, continua nossa campanha, audaciosamente indo aonde nenhum personagem jamais…”

E eu GRITEI DE EMOÇÃO.
Bem, eu AMO Star Trek! E ler isso me deu uma vontadezinha de voltar à época do Capitão Kirk… podia ouvir a frase original da série de 1966, e ME ARREPIOU! Mas com isso à parte, estamos de volta ao universo de O Dono do Mundo, com o Cebola fascinado (demais) com um jogo virtual, cada vez mais obcecado por conquistar a “Coroa do Rei do Mundo”, e deixando de lado qualquer vida fora do computador… deixando de lado a escola, os estudos, seus amigos… no jogo, ele tem Lucília, uma personagem novata que ele ajudou a subir de nível e guardou a seu lado, porque ela bem que podia ser útil, e ele gostava dela… especialmente porque ela lembrava um pouco a Mônica em vários momentos. Eu REALMENTE fui enganado (e olha que eu já tinha lido essa edição, mas como foi lá em 2009, acho que dá para entender que eu não lembrava mais!), e achei que a Lucília fosse a Mônica.
Aquela fascinação por coelhinhos…
Gostei de como a edição foi guiada, trazendo vários personagens. Tivemos pouquíssimo do DC, mas tivemos um pouquinho mais do Nimbus (ele estava um gatinho!), mandando Lucília e Cebola a uma missão para arrecadar umas frutas, ingrediente especial para ele fazer a Arma Definitiva com a qual o Cebola planejava lutar contra o Guardião e conquistar seu objetivo: A COROA DE REI DO MUNDO. Com um longo flashback, monstros medonhos perseguindo os personagens na floresta e as frutas desaparecendo, também temos a participação de Magali e Cascão, trabalhando para IMPEDIR o Cebola, na verdade apenas tentando fazer com que ele ACORDASSE para o mundo real e voltasse a dar atenção aos seus amigos… foi difícil e triste ver os amigos todos brigados! Mas foi bacana ver Carmem e Titi dentro do jogo!
Teve até o Ângelo! <3
Por fim, Cebola e Lucília conseguem chegar até o Guardião para lutarem contra ele, e ele é o quê? UM COELHO FOFO GIGANTE! Ou alguma coisa parecida com isso… muito difícil lutar contra ele, mas eles conseguem, enfim, e quem conquista a Coroa é LUCÍLIA! Cebola surta. Totalmente. O final da edição foi surpreendente, e bacana… a explosão dele contra Mônica, e todo mundo, inclusive a Magali, acreditava que a Mônica era mesmo a Lucília, que no fim se revelou como a professora dos meninos, que mandava eles pararem de jogar no laboratório da escola! Um final bacana que mostrou ao Cebola como isso é menos importante do que a vida real, e que colocou a Mônica aceitando jogar com ele, desde que, para cada vez que eles jogassem, eles fizessem alguma outra coisa juntos… desenvolvendo a relação dos dois, mas a amizade acima de tudo. Eu acho que o Cebola aprendeu a lição, e eu acho que a mensagem foi bem passada.
Uma edição INTERESSANTÍSSIMA!


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