Criando o Mundo de Harry Potter, Parte 6: EFEITOS ESPECIAIS MÁGICOS
“We’ve got to be sensing the magic all the time!”
O título original dessa parte do Documentário
consegue abranger de modo mais claro uma variedade de mecanismos pelos quais o
mundo mágico de Harry Potter ganha vida, chamando-o de “Magical Effects”, que não são apenas “efeitos especiais”, mas qualquer
tipo de efeito, visual ou prático, por exemplo… de todo modo, é um tema
INTERESSANTÍSSIMO e que tem tudo a ver com Harry
Potter. Particularmente, eu acho emocionante ver o quanto tudo em Harry Potter é meticulosamente pensado
com atenção aos detalhes, para que tudo fique crível, e o mundo pareça tão acolhedor e REAL. Muitas vezes, quando
vemos um filme completo, não paramos para pensar em detalhes sobre como as
coisas foram feitas, e as técnicas em Harry
Potter são fascinantes, algumas das quais, ao ver o Documentário, você não
fazia ideia.
É surpreendente e é maravilhoso ver a mágica
ganhar VIDA.
Porque garanto: você vai se surpreender. Já pensou,
por exemplo, em como a cena dos 7 Potters foi feita em Relíquias da Morte, Parte 1? Bem, não é APENAS uma questão de “efeitos
especiais”, mas todo um trabalhão que levou um bom tempo para ficar pronto, mas
sorrimos de felicidade ao ver o respeito com que a nossa obra é tratada. Se essa
equipe não fosse tão SENSACIONAL, Harry
Potter seria passageiro… mas eu
realmente o vejo como atemporal! As facetas da magia são várias, ela pode
encantar, ela pode machucar, mas ela está sempre presente, em cada segundo. Por
isso, com um trabalho ENORME, há muita gente envolvida, com todo o cuidado,
toda a dedicação… cenas como a Penseira, como o fundo do Lago Negro, a Caverna
de Enigma do Príncipe, a Copa Mundial
de Quadribol, a barraca com tecnologia TARDIS…
Wow!
“Harry’s got a moment in every movie
just remembering how cool magic is!”
No mundo de Harry Potter, retratos ganham
vida, poções transformam, o tempo se altera por completo, os jogadores de
quadribol voam a grande altura, dragões atacam e a magia está em todo lugar. Explore
a mágica cinematográfica que criou a feitiçaria e a maravilha dos filmes da
série Harry Potter. Agora, fascinantes novas informações, entrevistas e sequências
explicativas, permitirão que você conheça os triunfos dos magos tecnológicos
que conjuraram uma realidade alternativa inspiradora. Compartilhe a diversão ao
lado de Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson à medida que eles
percorrem a escada do sucesso. Fique maravilhado ao ver um gigantesco tanque de
água se transformar nas profundezas do lago negro para o Torneio Tribruxo. Descubra
qual incrível sequência foi inteiramente filmada usando imagens geradas por
computador. Testemunhe como enormes telas azuis e verdes se transformam em
complexas estruturas arquitetônicas e em paisagens infinitas.
O documentário me ganhou já de cara, porque eu sou
tanto apaixonado por Harry Potter
como por todo esse mundo de bastidores, essa complexidade detalhada que faz as
coisas acontecerem, e o resultado final que atinge… ao falar de VISUAL EFFECTS, por exemplo, eles nos
mostram a cena do Vira-Tempo, em que Harry e Hermione estão parados enquanto o
tempo ao seu redor retrocede, e não é uma questão apenas de pessoas indo e
vindo ou o cenário sutilmente mudando, mas de LUZ, por exemplo, afinal de contas a hora do dia está mudando
também… e é um resultado final LINDÍSSIMO! E pensar que tudo isso foi feito
na frente de um fundo azul (teve tanto fundo azul quanto fundo verde, me parece
que Prisioneiro de Azkaban usou
bastante o azul, bem como a cena do fundo do Lago Negro em Cálice de Fogo).
Mas o que são os PRACTICAL EFFECTS, ou os “efeitos práticos”? É quando eles fazem as
coisas acontecerem de verdade, ou
algo assim. Como as folhas voando quando os Weasley invadem a prova dos NOMs,
ou o fogo que os dragões soltam, ou as peças gigantes de xadrez… TUDO DE
VERDADE. Até o lago congelado de Prisioneiro
de Azkaban, ou a porta da Câmara Secreta, com as cobras que se mexem e
tudo… as cenas tendem a ficar mais
bonitas e reais quando filmadas assim, é o caso das Cartas de Hogwarts que
invadem a Rua dos Alfeneiros 4 em Pedra
Filosofal. Cogitou-se a possibilidade de fazer-se em CGI, mas FELIZMENTE
essa ideia foi abandonada, e uma máquina que jogava cartas foi construída, porque o resultado final é lindo.
E arrepiante.
Uma das cenas
mais icônicas de Harry Potter.
Ou a luta de Dumbledore versus Voldemort em A Ordem
da Fênix. Eita trabalho complexo! Há muito de “efeito prático”, com o vento
e explosões, por exemplo, às quais Dan Radcliffe podia reagir facilmente, mas
uma mistura interessante com os efeitos especiais e CGI. Vide a bola gigante de
água com a qual Dumbledore ataca Voldemort, feita em computador, mas Voldemort
foi inserido lá dentro, e isso precisou ser detalhadamente filmado através de
efeitos práticos… o trabalho EM CONJUNTO nos dá um efeito interessantíssimo que
torna Harry Potter o que é! Real,
palpável, crível. Afinal, tem até uma parte do documentário chamada de GROUNDED IN REALITY, que me faz pensar
em “novum”, em termos de ficção
científica, que é a necessidade de estarmos atrelados à realidade de alguma
maneira, tornar aquilo plausível.
Há leis daqui que se aplicam lá, as que não, estão
explicitadas.
Isso garante a REALIDADE.
Mas vamos falar de HOGWARTS, e não apenas do fato de o castelo ter mudado a cada
filme, como comentamos na Parte 5 do Documentário… mas sobre como os cenários
eram grandes e aumentados, e como o interior do castelo era importante e
detalhado. Tudo lá dentro é MÁGICO, então cada detalhe deve ser pensado. No banheiro,
por exemplo, não é apenas a Murta-Que-Geme, mas os vitrais da janela que se
movem… os fantasmas. As chegadas, por barco, de carro voador ou em carroças que
andam sem cavalos… é muita coisa! E uma
coisa curiosa é que as escadas que se moviam foram criadas de verdade, e assim, quando vemos o trio subindo escadas e
conversando, enquanto elas se movem, elas
estavam se movendo de verdade. Eu acho que isso também era uma ajuda e
tanto no processo de interpretação, não?
Quer dizer, MÁGICA!
Ah, e os quadros… os quadros deram um trabalhão,
mas o resultado é de se aplaudir! Os quadros se MOVEM em Hogwarts, e eles não podiam
fazer uns quadros se moverem e outros não… desse modo, tudo é muito COMPLEXO. Cada
quadro tem um cenário específico, e foram filmados em separado, tendo que fazer
o processo de animação de CADA UM. E, mais do que isso, tudo tinha que ser
muito bem coreografado para os momentos em que um quadro interagia com o outro,
e isso mostra o quanto tudo é complexo, o quanto eles têm trabalho… ainda sobre
Hogwarts, um comentário que me chamou a atenção no filme foi sobre as velas do
Grande Salão… já perceberam que as velas
de Pedra Filosofal e as velas de Prisioneiro de Azkaban seguem dois modelos
bastante diferentes? Esses detalhes são, definitivamente, mágicos!
Expandido de Hogwarts, vamos a MAGICAL WORLD, que nos fala dessa
expansão do universo, dos cenários como da Escócia que foram muito usados, e de
extensões de set, que foram usadas na Copa Mundial de Quadribol, por exemplo… afinal, o mundo é GRANDE, e o filme, em
espaços externos, por exemplo, precisa passar bem essa expressão. Cálice de Fogo é muito bom em aumentar o
cenário, por exemplo… mas em Cálice de
Fogo, nos chama a atenção a trabalhosa sequência do Lago Negro, que foi
filmada embaixo d’água para dar o movimento certo do cabelo, e o Daniel
Radcliffe precisava ficar lá embaixo por HORAS, fazendo pausas para tomar
fôlego, esperando as bolhas sumir, e filmar por 10 ou 15 segundos de cada vez. Foram
semanas e semanas de preparação e filmagem, ensinando o Dan a nadar sob a água,
e ele ainda precisava atuar enquanto prendia a respiração! Mas ele fez tudinho, um grande ator, certamente!
Foi trabalhoso, e a sequência demorou 18 MESES
para ficar pronta!
O Documentário é dividido em várias subpartes
interessantes. Temos APPROACHING THE
MAGIC, por exemplo, que nos traz o Nôitibus Andante, que é apaixonante, e a
Tia Guida, o que foi bizarro e divertido, e filmado com efeitos práticos,
fazendo a atriz REALMENTE se inflar e voar… e o Harry tirando o remédio para
Ron da bolsinha de Hermione, super prático, eficaz e inteligente! E uma das
coisas que mais me encantou: o cachorro com luzes LED para iluminar a floresta,
para ser substituído pelo Patrono de Snape, já que o Patrono tem luz própria, e
não podia ficar artificial a maneira como essa luz se refletia no chão, nas
árvores, nas folhas… que cuidado! Também
temos WORDS BECOME MAGIC, onde é
reconfortante ouvir que eles tentam sempre se manter fiéis às descrições do
livro, quando presentes, como o Mapa do Maroto, que acho que foi uma das coisas
que eles fizeram melhor… ah, e o mapa se
fechava com efeitos práticos também! Em alguns casos, as coisas mudavam de
um filme pro outro, como a aparência de Sirius na fogueira…
Mas, talvez, a força de Harry Potter esteja em THE
CHARACTER WITHIN. Os efeitos estão ali para AUXILIAR, mas os personagens
são fortes demais. Os Patronos, por exemplo, são muito pessoais, e tem a ver com cada um… o Ron, por exemplo, que tem um
labrador, super brincalhão, desajeitado, mas leal. A lebre de Luna… e Evanna
Lynch, fofíssima, comentando que é meio desapontador que ela agite a varinha,
diga “Expecto Patronum!” e não saia
nada de sua varinha… o que nos leva a THE
ACTOR’S CHALLENGE, e esse desafio reside no fato de, muitas vezes, os
atores não terem com que interagir em cena, como é o caso dos Pixies em Câmara Secreta, ou a Sala das Profecias
em Ordem da Fênix. Felizmente, até Ordem da Fênix, eles já sabiam muito bem
o que estavam fazendo e como fazer, porque eu entendi o motivo de optarem por
um cenário todo em CGI, e embora possa não ter sido fácil atuar ali, o
resultado final é ÓTIMO. O cenário ficou LINDO, e as atuações são boas e
impactantes…
…afinal, eles já faziam isso há anos!
“It’s about the acting, because the
acting makes the visual effects ultimately work”
Eu imagino o quanto deve ser trabalhoso ser um ator, o quanto é exaustivo, mas eu acredito que,
em Harry Potter, esses atores também
tiveram a sua boa carga de diversão! Quer dizer, vide a filmagem dessa cena de Cálice de Fogo, da Chave de Portal, que
foi filmada com eles mesmos, e super divertida… eles ficaram em cima de uma
estrutura que girava com eles, depois eles fizeram a queda, atados a cabos,
eles mesmos, sem dublês, com uma grama que amortecia… muito bom! O Labirinto também foi, em parte, construído, e é um
exemplo de mistura de efeitos práticos e efeitos especiais, porque os ataques
das plantas foram adicionados mais tarde, por exemplo, naquela cena em que
Harry e Cedrico correm para a Taça Tribruxo e Cedrico fica para trás…
Com o tempo, a equipe de Harry Potter pôde ir além. PUSHING
THE MAGIC. Eles ficaram mais ousados e mais experientes, podendo ir mais
longe, explorando para saber o que MAIS poderiam fazer, sempre tentando algo
diferente, o que é legal. A filmagem da cena dos 7 Potters ME ENCANTOU! Porque é muito mais complexo do que imaginei.
Por muito tempo eles precisaram filmar apenas com o Dan, por exemplo, mas os
atores sempre estavam presente, e entendemos o motivo: o ator que interpretava
o personagem originalmente fazia a cena primeira, como a Fleur fazendo a cena
de tirar o sutiã e falar com Bill, daí o Dan assistia, ouvia as explicações
sobre “por que ela tinha feito daquela maneira”, e depois ele reproduzia. Era cuidadoso,
porque Dan não estava interpretando o Harry, naquele momento, mas estava
interpretando Ron, Hermione, Fleur, Mundungos e etc. sendo Harry Potter, não era o personagem dele.
Era o
personagem deles.
E, assim, a coisa fica MUITO MAIS REAL! Foi divertido.
Novamente,
sem querer ser repetitivo, mas… FOI MÁGICO!
Confesso que meus olhos brilharam vendo o
Documentário, descobrindo coisas interessantes como essas! Olha o que eu chamo de atenção e respeito as detalhes, para que tudo
seja o mais perfeito possível! “Wow, we’re identical”. Harry Potter é um dos grandes êxitos do cinema, e com um bom
motivo. É MUITA GENTE trabalhando atrás das câmeras para trazer essa REALIDADE
MÁGICA para nós, e sem eles seria impossível… por isso, AGRADECEMOS. Agradecemos
o cuidado que têm com a obra de J. K. Rowling, as tentativas de fazer tudo da
melhor maneira possível… Harry Potter,
independente de qualquer trocadilho, é mágico e sempre foi… o filme traduz isso
muito bem, nos encanta e certamente continuará encantando gerações… uma das
partes mais instrutivas e curiosas de todo o documentário “Criando o Mundo de Harry Potter”!
Oi Jefferson. Nossa que achado o seu blog. Tenho 22 anos de idade, de quase 19 sendo fã de Harry Potter e das obras da Jo. Eu amei o seu jeito de escrever sobre os extras da edição definitiva, bem parecido comigo. Recentemente eu adquiri os blurays com essas discos (na verdade eu já tinha outras 2 versões em blurays hahahah e também os DVDs duplos) como eu pretendo manter lacrado essa nova, pude acompanhar pelo seu olhar o quão especial são esses documentários. Quem sabe um dia eu crie coragem de declarar as minhas cópias. Você tem alguma rede social, onde eu possa te seguir?
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, João!
ExcluirEu te entendo perfeitamente, porque também tenho os DVDs duplos, os blu-rays e as Edições Definitivas haha Inclusive, eu fui comprando conforme lançava essa coleção (dois por ano). Espero que você continue visitando de vez em quando, porque dentro de uns anos teremos a série e eu vou comentar episódio a episódio (por enquanto, estou relendo os livros e postando, estou relendo "Cálice de Fogo" agora).
Você pode me seguir no Instagram, que é mais uma rede pessoal e tem pouca coisa do blog, e/ou no Twitter, que é mais do blog mesmo (ambos você encontra pesquisando por "Parada Temporal").