Kamen Rider Build, Episódio 1 – That One with the Best Match

Aqui estou eu, para meu primeiro Kamen Rider original! Já assisti a versão americanizada de Kamen Rider Ryuki, que se chamou Kamen Rider: Dragon Knight, e é basicamente a única experiência que tenho com a série… como esse ano eu estou vendo a temporada de Super Sentai, Uchuu Sentai Kyuranger, estava vendo trechos e crossovers com Kamen Rider Ex-Aid, e aquilo estava me deixando muito curioso… com a estreia, no último dia 03, de Kamen Rider Build, eu resolvi conferir. E EU AMEI! Sem contar que o uniforme de Sentou Kiryuu está lindo demais… e cheio de possibilidades! A série tem certa seriedade que muito me agradou, uma boa trama de base, e umas atuações cativantes, especialmente depois que você já se acostumou com o estilo de humor do gênero, que termina o episódio falando da braguilha aberta, por exemplo…

?

Já começamos MUITO BEM. 10 anos atrás, a primeira nave humana tripulada pousou em Marte, onde eles descobriram a misteriosa Caixa de Pandora. Amei o cenário marciano, e gostei da instituição de Gentoku Himuro, Assistente do Primeiro Ministro de Touto, contando a história para nos colocar dentro da trama… na cerimônia de apresentação da Caixa de Pandora, um homem abriu a caixa de vidro que a envolvia e tocou nela, fazendo com que uma luz misteriosa tomasse conta do lugar e um muro descesse dos céus, dividindo o Japão em três partes e, de certo modo, destruindo o país. Era a SKYWALL. Agora, as três partes de um mesmo país são completamente distintas uma das outras: “Hokuto no Norte, cujo foco é o bem-estar social. Seito no Oeste, buscando a recuperação econômica. Touto no Leste, que apoia o pacifismo tradicional”.

Agora, ainda há muito a ser desvendado… eles querem entender a Caixa de Pandora, por exemplo, enquanto monstros, chamados Smash, atacam a cidade, e são combatidos por uma figura ainda misteriosa chamada Kamen Rider. A primeira luta que vemos dele, rápida, é para salvar Sawa Takigawa, uma Jornalista Freelance, um tanto quanto fascinada pelo herói vermelho e azul. O protagonista da nova série é Sentou Kiryuu, que em sua forma “civil” usa tênis (all-star lindos, por sinal!) de cores diferentes: um pé azul e um pé vermelho. Ha! O personagem é doce e envolvente, um tanto quanto inocente, mas profundamente GENIAL. Ele tem uma mecha de cabelo que se alvoroça com a curiosidade ou ideias, e a capacidade de inventar coisas como aquele frasco que tira a essência dos monstros e a transforma em força para o Build.

Mas Sentou também é envolto em mistério… ele perdeu os últimos 20 anos de memória, e só consegue, no máximo, alguns flashes, como de máscaras de gás e experimentos humanos. A atuação de Atsuhiro Inukai é MARAVILHOSA e envolvente… gosto de Sentou desde os primeiros minutos. Ele está tão bonitinho e empolgado quando chega no seu novo emprego, por exemplo, com o “provavelmente, um físico” respondido em seu teste e tudo o mais. Sua missão será estudar e desvendar a Caixa de Pandora. Isso se, agora, ele ainda conseguir retornar para o seu emprego… afinal de contas, conhecemos Ryuuga Banjou, de 23 anos, correndo pelos esgotos, fugindo, acusado de ter matado cientistas e pesquisadores! Ainda não se sabe se ele é um “vilão” mesmo, e quando Sentou vai atrás de Ryuuga, ele grita: “Eu não matei ninguém!”

E eu IMEDIATAMENTE acreditei nele.

Acho que eu sou muito impressionável…

Há toda aquela possibilidade de Ryuuga se tornar um Smash, tendo em vista que os monstros que o Kamen Rider luta são pessoas, e os sensores apitam para Ryuuga, embora ele ainda não apresenta nada de “monstro”. A apresentação de Ryuuga é fascinante, quiçá melhor até do que a de Sentou, e a interpretação de Eiji Akaso também é ÓTIMA! A luta dos dois é eletrizante, e a maneira como Ryuuga fala sobre “os monstros com máscaras de gás” e grita que “Eles me transformaram em uma cobaia condenada!” Isso tem tudo a ver com as parcas memórias que Sentou tem de seu passado… por isso, quando um Smash aparece e leva Ryuuga consigo, Sentou Kiryuu vai atrás dele para salvar o futuro amigo… já prevejo que esses dois formaram uma dupla e tanto em Kamen Rider Build. E por falar em “Kamen Rider Build”, que HENSHIN F*DA!

Sorry.

Tudo é tão PERFEITO! E o uniforme é um máximo! Moderno, bonito, limpo. Mas a transformação me fascinou… começa com o cinto e os frasquinhos com líquidos azul e vermelho, além daqueles números e fórmulas passeando ao lado de Sentou, em um efeito muito bom. Então temos toda uma estrutura de construção que apresenta as duas partes do uniforme, na frente e atrás, para se fundirem em volta de Sentou e se tornarem um só: BUILD. E mais do que isso (e isso me fascinou demais!): O UNIFORME JÁ É MUTÁVEL! Quando Sentou substitui a parte vermelha pelo “ouriço”, por exemplo, que é prata, O UNIFORME MUDA! E fica lindo em azul e prata… já não vejo a hora de ver as possibilidades que isso implica! E o golpe final? Ainda temos aquele brilhante golpe final em um gráfico matemático que tem tudo a ver com o Sentou que conhecemos agora!

Por enquanto, o que mais quero ver em Kamen Rider Build é essa parceria de Sentou e Ryuuga. São os experimentos dos quais Sentou se lembra e dos quais Ryuuga foi cobaia que estão transformando seres humanos normais em Smash, e Sentou precis descobrir o que está acontecendo, e não pode deixar que Ryuuga seja levado… não agora que ele acredita nele. Por isso, quando Gentoku Himuro e sua equipe aparecem para capturá-lo, Sentou sabe que pode se arrepender disso, mas traz a sua moto à vida e foge com Ryuuga, em uma sequência de ação bem eletrizante, às vezes maravilhosa, e às vezes parecendo demais com um videogame… mas, no geral, MUITO BOA! É uma fuga e tanto, e termina com Sentou e Ryuuga em cima de uma moto, sem rumo, enquanto o tal cara “com traje de morcego” observa e anuncia:

A guerra começou!

VAI SER BOM!

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