Turma da Mônica Jovem (2ª Fase, Edição Nº 9) – O Sumiço do Cebola
“Com vocês,
a épica e lendária teimosia da
Mônica!”
Eu sinto falta das histórias da Turma da Mônica Jovem como elas eram há
alguns anos. E posso parecer um mala dizendo isso, mas preciso comentar, de
todo modo. Ler as edições atuais não é igualmente divertido, nem as referências são no mesmo nível… quer dizer,
quando todo o tema do teletransporte é exposto, temos um quadrinho dedicado a Star Trek em que podemos ver Spock,
Bones e o Capitão Kirk, mas não é mais do
que isso. O tema foi bem interessante, no entanto, embora não figure entre
as melhores edições da segunda fase. Quando eles anunciaram o título “O Sumiço do Cebola” com essa capa, eu
pensei em um sumiço de fato. A contra-capa
e as capas internas apenas reforçaram essa ideia… e no fim o Cebola não está “desaparecido” de fato em quase momento
algum, e eles sabem onde procurá-lo.
Por isso, foi meio decepcionante.
A turma está preocupada com um projeto de ciências
que o Professor Rubens pediu há mais de um mês, e ninguém conseguiu avançar em
nenhum tipo de ideia ainda. O Cebola, por sua vez, diz que está “trabalhando em
algo”, embora se mantenha muito secreto em relação a seus planos… e a Mônica
fica meio chata (!) pegando no pé dele, passando páginas e páginas reclamando
do Cebola e “do que quer que seja que ele está escondendo”. Achei um desperdício de espaço que podia ter
sido usado para enriquecer o roteiro. A edição traz a participação especial
de Nico de volta, que a Mônica vê no quarto de Cebola mais de uma vez, embora
eles neguem, e um pouquinho do Franja, mas
tão pouco que é deprimente. Por que as histórias têm que estar SEMPRE
focadas em Mônica e Cebola, às vezes com Magali e com o Cascão?
Por que não o Franja?
Cadê o DC, por exemplo? Esquecido!
Mas, como era de se esperar, essa ideia toda do
Cebola envolve o TELETRANSPORTE, e é uma invenção do Franja, que está ausente e
tem o seu laboratório “invadido” por Cebola e Nico, até que as coisas começam a ficar perigosas demais. Quando o Cebola
e a Rebeca, amiga de Nico, são mandados para algum país da Ásia, a turminha
precisa se reunir e encontrar uma maneira de fazer a máquina voltar a
funcionar, para resgatá-los. As
fontes de energia convencionais não parecem o suficiente, por isso Cascão sugere
o Super-Poderoso Latão de Lixo, que construiu com a Magali para o Projeto de
Ciências, caso o plano infalível do
Cebola não desse certo. É uma geringonça ecologicamente responsável que funciona
como uma mini-usina, com uma variedade de energias renováveis gerando energia o
suficiente para religar a máquina.
Então temos um pouquinho de aventura, quando a
Mônica e o Nico entram na máquina do Franja para ir até aquele país na Ásia
resgatar os amigos, deixando Magali e Cascão para trás, para controlar a
máquina (“Senhor Iscóti! Dois para subir!”).
Então eles reencontram os amigos, conhecem o Doutor Xang, fogem de uma
instalação de segurança máxima, e retornam ao laboratório do Franja, onde uma bronca imensa do inventor lindinho os
aguarda! Tudo acaba bem, e eu não acho que a edição tenha sido realmente
memorável nem nada assim – contou uma história morna que termina com a vitória
do grupo na Feira de Ciências, com o Super-Poderoso Latão de Lixo, que ficou
mesmo com esse nome no fim das contas, contra todas as vontades da Magali. Mas é triste que Cascão e Magali sejam tão
secundários.
Mas, hey! Pelo menos estão ali.
Estou me perguntando onde estão outros personagens…
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