Vale o Piloto? – Star Trek: Discovery 1x01 – The Vulcan Hello


“We have to give the Klingons a Vulcan ‘hello’”
COMO EU ESTAVA ESPERANDO POR ISSO! Assisti eufórico, amando cada pedaço e me empolgando por estar de volta ao universo de Star Trek. Eu ainda acho que, a meu ver, ninguém superará o Capitão Kirk e o Spock, na The Original Series, de 1966, que eu via desde muito novo, mas é tão bom estar de volta, e ter Vulcano tão próximo! A série impressiona por seus visuais lindíssimos, atuações bonitas e efeitos especiais surpreendentes. Foi muita dedicação visivelmente disposta na construção de Star Trek: Discovery, e os fãs da franquia agradecem o cuidado. Star Trek sempre foi muito mais sobre o roteiro do que sobre efeitos, que eram limitados quando a série começou, mas desde a versão de J. J. Abrams, de 2009, ADORAMOS mesclar as duas coisas… a qualidade de roteiro que a série sempre apresentou, com efeitos modernos e belos de se assistir.
Minha primeira impressão foi: QUE VISUAL ESPLÊNDIDO. Quando Philippa Georgiou e Michael Burnham andavam por aquele deserto impactante, com a tempestade se aproximando. Tudo era um deslumbre aos olhos… em Star Trek, eu amo os cenários, eu amo os diálogos… tudo me impacta. E quando a Capitã Philippa mostrou à nave a sua localização desenhando o símbolo da Frota Estelar com pegadas, meu coração DISPAROU! Que bela introdução, acabando com o teletransporte antes da incrível abertura… estamos, agora, a bordo da USS Shenzhou, em que Philippa é a Capitã e Michael é a primeira oficial, e tem toda uma dicotômica relação com o Mr. Saru – eles não parecem concordar em muitas coisas. Toda a jornada de Star Trek: Discovery começa com a investigação de danos feitos a uma nave e seus sistemas de comunicação…
Intencionais ou não?

“First Officer's Log, Stardate 1207.3. On Earth, it's May 11, 2256, a Sunday. The crew of the U.S.S. Shenzhou has been called to the edge of Federation space to investigate damage done to one of our interstellar relays. Blast burns around the hole are inconclusive. Were they caused by an asteroid, or was it deliberately destroyed to limit Starfleet communications? And if so, by whom?”

De personalidade forte, e muita coragem, Michael Burnham decide que eles precisam ver mais de perto o objeto responsável pelos danos, já que não conseguem fazê-lo da USS Shenzhou, e a série já começa impressionando, com esses visuais de cair o queixo. Aquela caminhada espacial e aquele voo até o misterioso objeto, em uma missão de 19 minutos antes que a radiação a mate. É um lugar imenso, complicado e bonito. Parece antigo, de séculos atrás, construído em pedra e com entalhes intricados. Deslumbrante e complexo, nas palavras de Michael Burnham. Ou sublime. O objeto é KLINGON, e há uma pequena luta entre Michael e um Guerreiro Klingon, Portador da Chama, que culmina em sua morte, enquanto Michael fica à deriva, esperando um resgate… devo dizer que é interessante estar tão próximos dos Klingons agora!
E eles estão enfurecidos com o “Invasor da Federação”.
No momento, uma das coisas que mais me interessa na série é entender todo o passado de Michael Burnham. Quero retornar a essa criação Vulcana que ela teve e entendê-la, ao passo que AMEI essa instituição de treinamento como que Spock frequentou no filme de 2009… eu amo continuidade. Como humana, treinar entre vulcanos pode ser complicado (“Your human tongue is not the problem… it is your human heart”), mas por mais frio e lógico que pareça, eu sempre terei um carinho especial pelos vulcanos. A relação de Michael com Klingons é complicado e tem passado: seus pais foram assassinados por Klingons. Assim, ela retorna à ponte, mesmo machucada, para avisar a Capitã e a tripulação de que eles encontraram Klingons… e embora ninguém queira acreditar neles, afinal quase ninguém viu um Klingon em 100 anos, a Capitã ativa o ALERTA VERMELHO.
A guerra se aproxima.
Tudo é intenso e complexo. Intrigante. Depois de um Funeral Klingon interessante, Voq assume o papel de “Portador da Chama”, acendendo o farol da Kahless, enquanto o clima na USS Shenzhou segue tenso. Eles provocaram uma raça hostil que estivera quieta por 100 anos, e Michael acredita que a única coisa que podem fazer, agora, é ATACAR PRIMEIRO. Tudo é muito intenso, reconheço. Tanto a Federação quanto os Klingons estão chamando reforços, e a tensão se intensifica, enquanto Michael fala com Sarek e lhe pergunta como eles conseguiram atingir uma solução diplomática com os Klingons, como conseguiram “mantê-los sob controle” e, audaciosamente, Michael retorna para dizer à Capitã que só há mesmo uma coisa que eles podem fazer: E É ATACAR. Me admira a atitude passional de Philippa frente a intensidade de Michael: “The Star Fleet doesn’t fire first. That’s all, Number One”.

“Vulcans don't make the same mistake twice. From then on, until formal relations were established, whenever the Vulcans crossed paths with Klingons, the Vulcans fired first. They said ‘hello’ in a language the Klingons understood. Violence brought respect. Respect brought peace. Captain. We have to give the Klingons a Vulcan ‘hello’”

Confesso que toda a sequência final do episódio me SURPREENDEU. Há muito mais emoção que lógica formando o discurso de Michael, independente do que ela acredite, e ela tem um quê da insubordinação do novo Capitão Kirk, desafiando a Capitã na frente de todos, e não aceitando as ordens da Capitã que se recusa a atirar primeiro. Foi com CHOQUE que assisti a Michael desacordando Philippa e tomando o seu lugar por conta, ordenando um ataque aos Klingons, enquanto Mr. Saru clamava que AQUILO ERA UM MOTIM. E quando Philippa reaparece, ela tem toda a autoridade e tensão para segurar uma arma apontada para Michael, ordenando novamente que ela retroceda, mas não temos mais tempo para nada disso. O Farol de Kahless foi acendido, e uma infinidade de naves aparecem rapidamente. E são muitas, mas MUITAS naves Klingons.
COMEÇOU! \o/

Para mais Pilotos de série, Vale o Piloto.


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