A saga HARRY POTTER no cinema (2001 a 2011)
“You’re a wizard, Harry!”
Durante DEZ ANOS acompanhamos os nossos amados
personagens criados por J. K. Rowling
chegarem ao cinema, em adaptações eletrizantes que, mesmo com alguns problemas,
sempre nos encantou e sempre nos levou a esse mundo mágico de Harry Potter.
Falar sobre “Harry Potter”, filme ou
livro, sempre me traz ótimas recordações e uma nostalgia deliciosa. Cresci
lendo e vendo Harry Potter, e faz
tanto parte da minha criação quanto da minha vida. Não tenho memórias nítidas
de uma época da minha vida em que a saga de Rowling não estivesse presente, e
isso é fantástico. Como vimos nas postagens dos últimos quatro meses, sobre
todos os filmes (você
pode clicar aqui, ou nos links no título de cada filme abaixo), os
filmes mudaram muito de um para outro, a história amadureceu, as cores foram se
tornando mais sombrias, e a complexa história que Rowling se propôs a contar
foi se delineando até um final impressionante.
Nós amamos Harry
Potter.
Sempre abraço a causa de Harry Potter e a defendo com todas minhas forças. Eu gosto da
simbologia presente, como a tristíssima história por trás da criação dos
dementadores que, para mim, são uma das criaturas mais fantásticas que Rowling
criou para o seu universo. Também gosto da crítica profunda que sempre está
presente, das alegorias à Segunda Guerra Mundial na figura de Voldemort e seus
Comensais da Morte e, acima de tudo, eu gosto das belas mensagens que a saga
traz, sobre amizade e amor. É uma saga inteligente, envolvente e apaixonante. E
a sabedoria de Albus Dumbledore nos acompanha em frases marcantes que jamais
esqueceremos, como “It is not our
abilities that show what we truly are. It is our choices”, que é uma de
minhas favoritas de todos os tempos!
Tudo começou com Harry
Potter e a Pedra Filosofal, quando, ao lado de Harry, Ron e
Hermione, entramos em Hogwarts pela primeira vez. Harry é um garoto órfão de 11
anos que descobre ser um bruxo, e dali em diante a sua vida se transforma. Ele
descobre o que aconteceu com os seus pais, ele é convidado a integrar uma
Escola de Magia e Bruxaria, e descobre o que é ter amigos e ser amado. Eu gosto
das cores de Pedra Filosofal, da
inocência presente, embora o quão sombria a história pode ser já se anuncie, em
passagens que envolvem Lord Voldemort, por exemplo. Cenas marcantes desse
primeiro filme incluem o incrível jogo de xadrez de bruxo gigante, com Ron
Weasley no comando, o primeiro jogo de quadribol de Harry, e as incontáveis
aulas em Hogwarts que fazem com que nos sintamos realmente parte disso.
Logo em seguida, ganhamos Harry
Potter e a Câmara Secreta, filme que foi, por muito tempo, o meu
favorito, e que continua tendo um lugarzinho muito especial no meu coração. Eu
gosto da história e do mistério, e de como embora ainda tenhamos cores muito
vivas e uma certa inocência inerente, temos um quê mais sombrio que é
apaixonante. Harry quase é impedido de retornar a Hogwarts por Dobby, que quer
protegê-lo dos perigos que rondam o castelo nesse segundo ano: A REABERTURA DA
CÂMARA SECRETA. Nesse filme, com os nascidos-trouxa ameaçados de morte por um
terrível monstro que sai da Câmara, e que já matou um aluno 50 anos antes,
Harry precisa enfrentar segredos de seu passado que o levam a perguntar se ele
seria o Herdeiro de Slytherin, uma vez
que ele também pode falar com cobras.
Ah, e aqui destruímos a primeira Horcrux!
Em Harry
Potter e o Prisioneiro de Azkaban, as coisas começaram a mudar.
Alfonso Cuarón assumiu a direção do filme, e ele revolucionou a escola. As
cores se tornaram mais frias, os ambientes mais escuros, o que refletia bem a
presença dos dementadores, recém apresentados. As crianças estavam crescendo,
tornando-se adolescentes, o que se refletia em seus uniformes cada vez mais
desleixados. Aqui, Harry Potter conhece Sirius Black, um “notório assassino”
que escapou de Azkaban e que também é seu padrinho, supostamente responsável
pela morte de seus pais. Uma das coisas mais fascinantes do filme, além do
amadurecimento dos personagens e da mudança nas cores e estilo, que dão vida
nova e mais ousada à franquia, é a brilhante sequência de viagem no tempo. Tudo
isso junto, atualmente, me faz escolhê-lo como o meu filme favorito!
Embora ele
seja bem tristonho, de algum modo.
As trevas tomaram conta de Harry Potter mesmo em Harry
Potter e o Cálice de Fogo. Em questão de cores, o filme anterior
é muito mais sombrio que esse, mas Cálice
de Fogo cria um constante suspense que nos deixa apreensivos, construindo o
caminho para o grande e apavorante clímax do filme. Em Cálice de Fogo, o universo se expande, conhecemos outras escolas,
outros personagens de outras Casas dentro mesmo de Hogwarts (como o Cedrico
Diggory), e tudo parece ficar mais ousado e mais perigoso. O famoso Torneio
Tribruxo acontece em Hogwarts, e Harry é forçado a participar quando alguém
coloca o seu nome no Cálice de Fogo, como parte de um plano que, eventualmente,
o levará ao cemitério onde Rabicho liderará uma cerimônia que trará Lord
Voldemort de volta à vida, na sequência mais sombria de toda a saga.
Lembro-me de
como a passagem também é apavorante no livro.
De algum modo, as coisas se atenuam em Harry
Potter e a Ordem da Fênix, mas é mais ilusório que real. Porque a
sombra não está escancarada, mas percebemos a presença de Lord Voldemort através de Harry Potter, e isso é
doloroso e triste. A Ordem da Fênix
tem um tom muito mais melancólico que qualquer outro filme da franquia. Aqui,
estamos nos sentindo mal o tempo todo, Harry está se isolando, sofrendo, tendo
aulas (ou sessões de tortura) com Snape, pensando em matar Dumbledore, que o
ignora o tempo todo… o sentimento que prevalece é o da ANGÚSTIA, e o filme fez
uma belíssima adaptação do mais longo livro da saga, transpondo todos esses
sentimentos em duas horas e pouco, e nos deixando com essa sensação ruim. É um
excelente filme, e nós sentimos um desprezo profundo por Dolores Umbridge.
Embora ainda seja muito maior na leitura do livro.
Um dos mais controversos filmes é Harry
Potter e o Enigma do Príncipe, porque eles escolheram um tom de
“comédia romântica”, em alguns pontos, e desprezaram parte da história para
contar coisas que, talvez, fossem mais insignificantes. A paleta de cores
escolhida para o filme é saturada e escura, o que dá um tom mais sombrio ao
filme, e temos passagens brilhantes, como as duas memórias de Lord Voldemort
que vemos, com especial aquela primeira, no orfanato, que conta com a atuação
brilhante e assustadora daquele garotinho! Só
queríamos poder ver MAIS do passado de Lord Voldemort. É aqui que
descobrimos o segredo de Voldemort, suas Horcruxes, e quando Dumbledore é
assassinado na Torre de Astronomia, Harry decide que não voltará a Hogwarts no
próximo ano: ele precisa encontrar as
Horcruxes e matar Voldemort.
Ron e Hermione vão com ele, naturalmente.
Por fim, o último livro foi dividido em duas
partes. Em Harry
Potter e as Relíquias da Morte, Parte 1, vemos Harry, Ron e
Hermione, depois de roubarem o Medalhão de Slytherin de Dolores Umbridge no
Ministério da Magia, andando pelo país em acampamentos isolados, cada vez mais
estressados por causa da influência da parte da alma do Voldemort contida no
Medalhão, o que nos dá algumas cenas angustiantes como a briga mais séria que
Ron e Harry já tiveram, quando Ron grita que “Harry não o entende, porque ele
não tem família”. É doloroso e cruel, e passamos um bom tempo SEM o Ron,
atenuando essa tensão que já era palpável desde o começo… até que ele o salve
naquele lago, com a ajuda da Corça Prateada do Snape, antes que o trio vá até
Xenofilius Lovegood descobrir sobre o “Conto dos Três Irmãos” e as três
“Relíquias da Morte”.
O filme acaba com a triste morte de Dobby.
Em Harry
Potter e as Relíquias da Morte, Parte 2, temos a derradeira
conclusão da saga, e é um filme de ação eletrizante. Harry, Ron e Hermione
retornam a Hogwarts, mas não para ter aula, e sim para lutar. Hogwarts é o
cenário da batalha final contra Lord Voldemort, e antes que Harry possa
enfrentá-lo frente a frente, eles precisam destruir todas as demais Horcruxes,
em uma caça incessante por elas. Marcante nesse filme é a verdade sobre a
história de Severus Snape, um personagem admirável que sempre protegeu Harry
por seu amor a Lily Potter – também foi a melhor parte de ler no livro! Sabendo
de toda a verdade que o cerca, Harry se entrega à morte na Floresta Proibida,
mas tem a chance, em King’s Cross, com Dumbledore, de voltar e terminar a
batalha ele mesmo. É um final bonito, repleto de ação e emocionante.
E terminamos com o Epílogo, 19 anos depois.
Toda a saga Harry
Potter é MARCANTE. Assim como Harry carrega aquela cicatriz na testa, que
eu não vejo como a cicatriz da Maldição da Morte que Voldemort lançou contra
ele, mas sim como a marca do amor de Lily que o protegeu contra ela, nós também
somos profunda e eternamente marcados por essa história. “Harry Potter” tem crítica social, tem parte histórica, tem
mensagens bonitas e um desenvolvimento brilhante de sua história, através do
crescimento dos seus personagens e da maneira como as próprias histórias são
estruturadas. Eu AMO “Harry Potter”,
e vou seguir amando. Pensar, reler e rever é sempre apaixonante, sempre
nostálgico, e sempre faz com que eu me sinta bem! Mais uma vez, como eu já
disse inúmeras vezes, eu digo: OBRIGADO, ROWLING, POR ISSO TUDO! Pode parecer
piegas, mas eu juro que não é exagerado: eu
não consigo me imaginar sem ser um fã de Harry Potter!
<3
Para as reviews dos
OITO FILMES de Harry Potter, clique
aqui.
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