American Horror Story: Cult 7x07 – Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag

  
“We have to strike back. And this time, we won’t miss”
Eu estou amando essa temporada de “American Horror Story”, mas, sinceramente, não acho que “Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag” foi dos melhores episódios da temporada. Quer dizer, fiquei feliz em ver Evan Peters interpretando um novo personagem, Andy Warhol, mas ainda acho que faltava alguma coisa no episódio. No entanto, o final foi espetacular. Em questão de horror, desde a morte de Harrison Wilton, que foi forte, mas em questão de roteiro mesmo, nos últimos 10 ou 20 segundos… assim como o final de “Mid-Western Assassin”, que nos deixou sem fôlego e um pouco admirados pela audácia e complexidade do pensamento louco de Kai Anderson. Temos mais quatro episódios, e eu estou louco para ver quais são seus planos… nesse episódio, voltamos no tempo para algo que nos conecta a outra temporada de “American Horror Story”.
Hotel.
Bem, falando em “Zodiac Killer” e tudo o mais, eu meio que quis ver a Lily Rabe de volta, mas não importa. No começo do episódio, estamos em 1968, e conhecemos Valerie Solanas, uma mulher que é constantemente menosprezada pelo patriarcado, seja em seu trabalho como prostituta, ou então em sua arte que não é reconhecida, na forma de um roteiro que Andy Warhol menospreza a todo custo. Em um momento de ápice de sua revolta, Valerie MATA Andy gritando: “Fuck the patriarc! Suck my dick, Warhol!” E então estamos de volta no presente, com a televisão anunciando o tiroteio de Meadow, como Ally também foi levada sob custódia e como Kai venceu as eleições. Mas Beverly Hope está cada vez menos feliz com isso tudo, e Bebe Babitt, uma misteriosa mulher que aparece para ela no estacionamento, começa a envenená-la contra Kai.
Ela fala sobre a sensação de “matar um homem” pela primeira vez e tudo o mais, e Beverly chega a Kai dizendo: “Kai, we agreed on equal power, that’s not what it feels like”. Beverly percebeu que Kai está fazendo justamente o que Bebe Babitt lhe advertiu: está fazendo tudo sobre hhomens. Assim, as duas se reúnem a Winter e Ivy em uma reunião interessante e intensificada pelas palavras certas, e elas decidem tomar o poder para si. A história se repete, homens como o Kai usam as mulheres para se elegerem, e depois as desprezam de tudo. Isso aconteceu antes, por volta de 1967, por exemplo, quando Valerie juntava um grupo e discursava sobre como “os homens são o problema do mundo”, e percebemos o nascimento de um outro CULTO que é de feminismo extremista e perigoso, disposto a matar TODOS OS HOMENS do mundo.
“We were the Zodiac”
Confesso que, em algum momento, as coisas ficaram confusas… tipo com isso do Assassino do Zodíaco e tudo o mais. Em 1969, Valerie estava internada em um manicômio para criminosos, e está revoltada porque “um homem mascarado” está tomando todo o crédito das mortes que elas estão causando. Em 1973, um homem que fazia parte do SCUM (o nome do Culto), é brutalmente assassinado pelas mulheres que o culpam por ter criado toda a lenda do “Assassino do Zodíaco ser um homem”, e mais horrível do que a morte, é a forma como elas dispõem o corpo para ser encontrado, e aquilo me causou náuseas, confesso. No meio disso tudo, a raiva de Valerie apenas crescia, porque independente de ela ir até a delegacia e confessar que elas eram o dito “Assassino do Zodíaco”, ninguém acreditava nela. Eventualmente, o culto se separou e, atormentada pelo “fantasma” de Andy Warhol, Valerie morreu sozinha.
De volta ao presente, tudo é envolto em muito suspense. Aprendemos a olhar para Kai com certa desconfiança. Nunca sabemos suas reais intenções. Por exemplo, quando ele encontra o “SCUM Manifesto” nas coisas de Winter, e veladamente a ameaça cheia de suspense, falando de um nome para seu próprio culto, como FIT (Fear is Truth) ou MLWB (Men Lead, Women Bleed), por exemplo, a última “uma ideia de Harrison”. Kai é ameaçador, e não precisa gritar, não precisa ter nenhuma arma na mão, nem nada para sê-lo. Ele sabe de tudo, e dá para notar. “Say hit o the girls for me”. Então, as mulheres, enfurecidas e devidamente manipuladas, pegam Harrison Wilton como sua primeira vítima desde que se uniram sob as palavras de Valerie, e eu devo dizer que a cena, também, é angustiante. O desespero de Harrison é tão PALPÁVEL.
As falas são fortes, Ivy lhe pergunta sobre Meadow, o culpa por tudo, e só percebemos algo errado quando ele insiste que “MLWB” não foi ideia dele, e ele parece estar sendo sincero. De todo modo, com um “I’m a man!” e “And we’re SCUM!”, ele é brutalmente assassinado, POR IVY. Então, vamos para a parte mais INCRÍVEL do episódio, que são os últimos segundos de Kai no episódio, vendo a matéria de sua morte no jornal: “They are at their best when they’re angry. Don’t you think?” E, com ele, Bebe Babitt: “Aren’t we all?” PERFEITO, fascinante, complex. Eu gosto de como tudo é bem planejado por Kai. O seu tiro, a revolta contra os homens… ele manipula a todas com perfeição. Não previ que essa coisa de “SCUM” fosse uma manipulação dele, mas foi sensacional. E fez todo sentido. Afinal de contas, ele quer seu culto “em seu melhor”, como ele diz, e veja Ivy contra Harrison: ela não tinha esse poder todo até agora.
Compare Ivy dos pregos na cabeça com a Ivy da motosserra.
É isso o que Kai quer!

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