MacGyver 2x01 – DIY or DIE


“Equidistant. Why didn’t you just say ‘in the middle’?”
Entramos na segunda temporada de MacGyver, e eu descobri uma coisa: SENTI FALTA! A trama começa algum tempo depois do fim da primeira temporada, já traz um monte de ação e de improvisações do Mac para a cena introdutória, antes de apresentar-nos uma nova abertura. O episódio funciona, de modo geral, como um episódio de caso semanal, mas serve a um propósito claro evidenciado no fim do episódio, além de lembrar-nos que temos histórias não concluídas do primeiro ano que não foram esquecidas, que é o caso de Murdoc, caçado em Cuba sem sucesso, e o pai de Mac, cuja única coisa encontrada em sua missão com Jack foi um antigo relógio com uma foto sua em seu aniversário de 10 anos. Ah, e o Lucas Till? Continua gato e irresistível… e quando ele faz coisas como escalar aquela parede daquela maneira, eu quase não aguento!
COMO EU AMO O MAC!
A história do episódio, de fato, começa quando Samantha Cage, uma Agente da CIA, aparece na Phoenix Foundation, e ela é um tanto quanto misteriosa – “Let’s just say I can be your best friend, or your worst nightmare”. Confesso que meu primeiro reflexo foi não gostar dela. Não confiar nela, para ser exato. Mas pode ter a ver com a construção de seu personagem, o que parece ser um bom acréscimo ao time… afinal de contas, ela tem a capacidade de “hackear” mentes humanas como Riley hackeia computadores, e ela parece competente… ela quase fala como o Sherlock Holmes ao falar do relógio do pai de Mac! A missão do episódio é resgatar, ou não, J. G. Samuel Diaz, um oficial da SEAL que foi considerado morto há dois anos, e agora um grupo pede dinheiro por seu resgate… ele está realmente vivo, ou estão tentando tirar dinheiro de sua morte?
O governo não libera uma missão oficial, por isso Matty coloca sua equipe em campo, como voluntários. A missão começa interessante e com tudo, e eu achei a química de Samantha com o grupo impressionante… mas prevejo algo entre ela e Mac. Seu melhor momento, talvez, foi com aquele “truque Jedi” da mente que ajudou os três a escaparem em um carro velho que Mac coloca para funcionar com um mini-motor de uma arma. O episódio parece ágil, e eles encontram o lugar onde Samuel Diaz, supostamente, está sendo mantido prisioneiro depressa, mas são surpreendidos pelo fato de todos os criminosos estarem mortos, e a “cela” estar vazia… mas por uma inscrição na parede, Samantha tem certeza que Diaz estava vivo. Assim, a missão continua, levando-os até um Forte/Hisar que Mac consegue “espionar” com uma bola de futebol e o celular de Samantha.
Coisas de MacGyver.
Dali em diante, é ação pura, e um suspense crescente por não sabermos se vai dar tempo de tudo. Diaz está vivo, uma filmagem confirmou isso, mas eles não têm tempo de esperar resgate, já que o novo plano é matar o soldado americano em duas horas, e transmitir ao vivo para o mundo todo, bem “Black Mirror”. A ação você conhece, e é sempre uma delícia de ver: Mac fabrica um explosivo para Jack estourar uma represa (“Equidistant. Why didn’t you just say ‘in the middle’?”), enquanto ele usa a água para nadar pelas catacumbas (mais rápido que andar) e chegar até Diaz… e Mac SEMPRE arrasa, como quando derruba Diaz, com cadeira, chão e tudo, para as catacumbas, onde os dois fogem nadando, de volta ao lugar inicial… tudo é eletrizante, empolgante e funciona bem. E quando Mac, molhado, ajuda Diaz a subir para pegar a mão de Jack…
Wow.
Sério, ele estava lindo, mas talvez porque meu ponto fraco seja “pescoços”, e estava particularmente belo naquela cena. Feita essa “confissão”, caminhamos ao emocionante fim do episódio, com três elementos. 1) Diaz reencontrando a sua família, com uma trilha sonora lindíssima. Foi perfeitamente emocionante. 2) Cada um recebe punição pela missão não-oficial, e Samantha perde o seu emprego na CIA: “So now that you’re unemployed, would you like a job?” BEM-VINDA AO TIME! Mas para ficar ali, ela precisa ajudar Matty a fazer um acordo com a CIA, extraindo informações de um dos caras mais procurados do mundo… confesso que a senti mais sinistra do que nunca, e me deu alguns calafrios. Por fim, 3) A foto de MacGyver no relógio encontrado do pai, que serve tanto como uma “pista” quanto como a confirmação de que, sim, ele se importa.
Mac não foi abandonado.
Mas ele precisa encontrar o pai para saber o que aconteceu…

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