MacGyver 2x04 – X-Ray + Penny


Já é hora de Murdoc!
AH, ESSA TEMPORADA VEIO COM TUDO! Eu comecei a ver MacGyver, no ano passado, mas não muito certo de que era uma série que eu amaria, e me encontro, agora, toda semana ansioso por mais… não só por Lucas Till (mas também por Lucas Till), mas por todos os personagens que eu amo e, nessa semana, por MURDOC! O meu vilão favorito. Que episódio sensacional! Confesso que não esperava termos Murdoc de volta tão cedo, mas é com grata surpresa que o aceitamos de volta, entregando-nos um dos melhores episódios até aqui, e com um final que é quase digno de episódio que antecede o Season Finale. Isso sendo que ainda estamos bem no comecinho da temporada! Novamente, também, percebemos que uma das coisas mais importantes de MacGyver é essa busca que o Mac tem pelo seu pai, desde sempre.
Porque o episódio trouxe o pequeno Angus MacGyver de volta à infância, quando ganhou o seu canivete vermelho e, depois, adulto em Paris, buscando o pai em uns dias que tem de folga. Depois disso, em seu retorno para casa, MacGyver é capturado e por ninguém menos que Murdoc. O episódio é fenomenal! Com toda uma angústia crescente, Jack e a Phoenix Foundation começa a se movimentar para encontrar Mac, enquanto ele está preso e dopado. Murdoc o conhece, e também é suficientemente inteligente. Vemos uma nova versão do Mac, uma versão torturada não só física, como psicologicamente, e que está um pouco mais debilitado que o normal, pela química imposta nele, e o Murdoc é altamente descontrolado, falando sobre como é “bonito, quase poético e shakespeariano” como ele matou a esposa depois que seu filho nasceu.
Enfim… Murdoc.
Mesmo dopado, no entanto (e absolutamente gato, devo ressaltar), MacGyver consegue escapar de Murdoc, e foge pelo sistema de esgoto, saindo de um bueiro em outro ponto da cidade. E, de volta à Phoenix, com a ajuda de Cage e Riley, ele tenta fazer sua memória retornar ao lugar onde foi mantido preso, para recordar qualquer coisa que lhes possa ser útil. Mac normalmente lembraria de tudo com precisão, não fosse a droga de Murdoc. Assim, as coisas ganham um tom mais interessante, mais misterioso, quase como Kristen desvendando um stitch, e eu gostei muito. E gostei de como ele chega a algumas informações importantes como o sino da igreja e a sirene dos bombeiros, conseguindo identificar perfeitamente onde estava sendo mantido prisioneiro… eu não lembraria dessas coisas nem sem drogas.
São coisas como essas que nos fazem AMAR MacGyver, o personagem e a série. E Murdoc tem todo um complexo plano articulado… a sua ligação para Cage foi de arrepiar, porque ele sabia exatamente onde ela estava, e ele soube enganá-la, o que não parecia possível até então. Ele também falou que sabe que “ela não está usando seu nome verdadeiro”, e ainda falou de “um segredo que ela guarda”. É estranho pensar nisso tudo sobre Cage, embora sempre tenhamos um pé atrás com ela. Acho que a história dela é muito mais complexa do que ser uma traidora ou coisa assim. “Don’t get attached to the boy genius. He’s not gonna be along for much longer”. Depois disso, Jack e Mac são mandados em uma missão para defender Henry Fletcher, a suposta próxima vítima de Murdoc, descoberta por uma engenhoca louca (e provavelmente não possível) do Mac!
Gostei do mistério do final do episódio, e gostei de como ele não foi bem fechado. É um ciclo ainda aberto, e eu gosto disso em procedurais como MacGyver. Porque eles estavam dispostos a salvar Henry Fletcher, mas queriam entender quem ele era… ainda mais quando corre e atira como ele! Ele é outro assassino profissional, de uma linha diferente da de Murdoc, fazendo pessoas “desaparecerem”, e a dúvida é: por que Murdoc quer que a Phoenix o prenda? A Phoenix não tem outra opção que não capturá-lo, e jogar exatamente o jogo de Murdoc, realizando suas vontades. O episódio termina com um ataque ao carro em que Jack, Mac e Cage levavam Fletcher em custódia, e Murdoc “salva sua vida da prisão”, dizendo que, em troca, quer que ele aceite trabalhar com ele para um trabalho especial. Tudo muito bem premeditado, mais ou menos como Kai Anderson.
Esse final se superou. Estou curioso!

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