Star Trek: Discovery 1x04 – The Butcher’s Knife Cares Not for the Lamb’s Cry
“Why were you at the Glenn? What are you looking for?”
É “Star
Trek” de GUERRA! E isso é um pouco peculiar, e às vezes até estranho… estamos acostumados à missão
de 5 anos da USS Enterprise, por
exemplo, naquela incrível Série Clássica de 1966, por qual eu sou apaixonado. Aqui tudo é diferente, e é interessante
também, de um modo distinto… eu adoro a produção, amo ver esses efeitos
incríveis, com destaque, nesse episódio, para os efeitos da Viagem em Esporos
de Micélio… eu adorava as viagens em dobra, agora temos um novo meio de viajar,
muito mais longe, de modo muito mais
arriscado, mas na guerra, tudo é possível. Isso move “Star Trek: Discovery”. O humano, independente de seu tempo, é
capaz de qualquer extremo quando se trata de violência e brutalidade, e de
vencer uma guerra… e o Capitão Lorca é um personagem realmente questionável.
No último episódio descobrimos que ele tinha
aprisionado a criatura que destruiu a USS Glenn e Klingons que entraram na nave
depois, na própria USS Discovery. Agora, ele entrega o “Estripador”, como é
batizado, nas mãos de Michael e Landry, para que o estudem e o militarizem. Tudo o que Lorca quer é
isso: ARMAS. Ele é o responsável por uma nave da Federação originalmente
“científica”, que se transformou em uma gigantesca arma de guerra. Assim, quando ele está disposto a arriscar tudo
pulando longe de mais com os esporos de micélio, não se enganem: ele não está preocupado em salvar um planeta
que está sendo atacado por Klingons… não mais do que quer atacar os Klingons,
provar seu poder e descobrir como pode usar isso em guerra. E não importa o
quanto Stamets o alerte dos problemas de tentar.
Ele tenta.
E os leva diretamente para perto demais de um sol.
Depois desse salto, embora Stamets tenha ficado
com o nariz quebrado e fraturas no crânio, algumas perto demais de serem
fatais, ninguém morreu por ela, e eles conseguiram escapar da força
gravitacional do sol… mas é tudo
arriscado e incerto demais. Gosto cada vez mais de Stamets (“I warned you, Captain”), cada vez menos
de Lorca (“This is a War Ship”), e é
revoltante como todo muito é tão inconsequente
e extremo: vou ser sincero e dizer que Landry PEDIU PARA MORRER. Por isso, não
fiquei mal quando o Estripador a atacou. Michael tentou avisá-la, mas ela era
igualzinho ao Lorca, disposta a qualquer estupidez… fiquei satisfeito quando ela não sobreviveu. Porque amotinada ou
não, surpreendentemente uma “traidora” ou não, Michael é uma das mais humanas de todos. Sua curiosidade e
coragem a levam a lugares que ninguém já foi.
Porque ela pensa no Estripador na condição de uma
criatura. Ela desconfia que o Estripador não seja uma criatura naturalmente agressiva, não um predador
como todos supõem. E isso a leva a se expor, como já fizera antes, mas fiel às
suas crenças, levando esporos de micélio até a criatura, e vendo-a dócil,
tranquila, surpreendente. Assim, ela
tem toda uma hipótese e material para prová-la! De que a criatura veio à nave
com um propósito, procurando algo, os
esporos. O tal “super computador” que Straal “encontrou” é, na verdade, o
Estripador, que pode se conectar com os esporos e se comunicar com eles, dizer-lhes aonde ir, guiá-los. O
navegador perfeito de que eles precisam caso queiram, de fato, realizar esses pulos distantes. Assim, juntos, Michael e
Stamets provam que é possível, em uma
união de máquina e criatura.
E eles
chegam diretamente aonde querem ir.
Parece uma bonita missão de resgate, tudo graças a
Michael e o Estripador… em uma batalha intensa em que os Klingons estão quase
aniquilando uma civilização, o Capitão Lorca deixa bombas, que explodem todos
os Klingons, enquanto foge em esporos,
e são EFEITOS LINDÍSSIMOS! Amei os novos
saltos, chegou a arrepiar. Mas isso causa sofrimento e dor à criatura, e
Michael não está contente com isso. É
angustiante ver a criatura “fugindo” dos esporos que Michael leva até a gaiola,
mas eu quero ver Michael revolucionando
isso tudo. Vai ser uma boa parceria, impensável no fim do episódio passado…
falando em fim de episódio, temos o testamento de Philippa Georgiou deixado a
Michael, uma mensagem emotiva e bonita que supõe que ela esteja, atualmente,
como Capitã de sua própria nave, e ela diz que a considera como uma FILHA. É de arrepiar, de novo.
E ela deixou o seu bem mais precioso de herança: um telescópio.
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