Supergirl 3x02 – Triggers


“Your fears don’t define you”
O episódio começa todo fofo, e tem uns momentos emotivos muito bons. De certa maneira, o encarei como a antítese do episódio passado. Se na estreia da temporada, Kara estava se sentindo cada vez menos humana, aqui ela enfrenta problemas como o MEDO e, até, ataques de pânico que são bem comuns entre humanos… ela não quer sentir isso, ela não quer se sentir impotente dessa maneira de ser a “Supergirl” é a única coisa que parece fazer sentido em sua vida no momento, mas ela precisa lidar com isso. Foi um episódio bom, e nos trouxe bastante de Lena Luthor, que nós AMAMOS, e todo um mistério seguindo o evento do episódio passado em que a mãe salvou a garota de forma surpreendente. Adrenalina ou poderes? Estou gostando desse quê de mistério que começa a tomar conta da série, espero que seja bem trabalhado.
No início do episódio, enquanto Maggie e Alex tinham os seus momentos, e Ruby e a mãe os delas, Kara estava sozinha, levantando a cama com uma facilidade, por exemplo, e encontrando a cópia de “Romeu e Julieta” que Mon-El estava lendo na primeira temporada, com algumas fofas anotações suas, como uma linda frase que ele sublinhou e escreveu ao lado: KARA. Aquilo me arrepiou. E chorem o quanto quiser, mas Chris Wood continua listado entre os nomes depois da abertura, então devemos vê-lo de volta a qualquer momento. E nesse episódio, é dado a Kara, novamente, o direito de SOFRER pelo homem que amava. Você pode até não gostar do Mon-El (embora eu não entenda isso), mas é inegável o quanto ele fazia bem a Kara e o quanto ela estava feliz nos últimos episódios com ele, e é natural que ela esteja sofrendo.
Até pela maneira como ela precisou mandá-lo embora.
Lena Luthor, nossa estrela amada, que agora é a nova dona da CatCo, aparece no prédio como a nova chefe, e anuncia: “Oh no, there’s no need. I’ll be here every day”. Me irrita (mas mais me faz rir) as reações de James, sentindo-se o dono do lugar. Ele só é o “chefe” por um ano, ele mesmo disse isso. E a Lena foi quem comprou, ela tem todo o direito… sem contar que, James, nos poupe dessas suas expressões enojadas que você está só passando vergonha. Lena é um máximo e nós a amamos, então estamos do lado dela. Como eu detesto o personagem de James, eu bem que gostei de como Lena o tratou, de como teve uma boa relação com os funcionários, e achei um máximo como a Kara sabia mais das coisas que ele. Espero que seja só uma questão de tempo para tirarem James do comando. Mas uma sombra terrível me passou pela cabeça: eles não querem fazer deles um casal, né?
NUNCA!
Minha pobre Lena!
A vilã do episódio, Gayle Marsh, ou PSI, tem um poder bem interessante. Em um primeiro momento, ela parece projetar sensações, conseguindo deixar todos tristes ou com medo, e então ninguém tem reação alguma enquanto ela faz o que quiser. Ela até consegue atingir Kara, que volta ao espaço em seu primeiro contato com Psi, e de volta a Krypton em seu segundo, revivendo os últimos momentos em seu planeta, quando sua mãe lhe manda para a Terra, quando sua nave é tirada do curso, quando ela estava completamente sozinha em um silêncio amedrontador. Como um DEMENTADOR, Psi está forçando as pessoas a reviverem os seus piores momentos e/ou piores memórias, e isso os enfraquece. Kara se sente impotente frente a ela, como se essa fosse uma tortura sem fim, e realmente ela tem dificuldade para as batalhas.
Quando um assalto de Psi se torna um verdadeiro ataque e caos, Ruby manda mensagem para a mãe pedindo que ela venha lhe salvar: ela deseja tanto que a mãe tenha mesmo super poderes, na esperança de que ela não precise trabalhar e passe mais tempo com ela. Aquilo foi LINDO, mas de partir o coração. E Kara tem um momento sensível de abertura de seu coração, em que ela fala repetidamente: “I killed him. I killed him. That was me. […] I put him there and he died. He’s dead. I killed him”, o que é impactante e triste. Ela está chorando, em profundo desespero, pensando em Mon-El, e é de partir o coração. Alex é quem está ali e, dessa vez, ela faz a coisa certa, dizendo que Mon-El está vivo e é por causa dela. Depois disso, Supergirl consegue lutar Psi (“Why aren’t you afraid anymore?”), e a vilã é vencida…
…assim que ela supera seus medos.
Vem, agora, uma história de Marte: “J’onn, you must come to Mars. Now”

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