Supernatural 13x01 – Lost and Found


“Jack is not evil! He’s just a kid”
Não teremos Sam e Dean lidando com um Jack bebê ou criança na décima terceira temporada de Supernatural, e essa foi uma questão debatida e questionada no último Season Finale, mas assistindo a “Lost and Found”, eu tenho que dizer: FOI UMA ESCOLHA ACERTADA. O roteiro parece bom, e talvez eu esteja mais animado do que estive por anos com Supernatural. É algo razoavelmente “simples”, quase despretensioso, mas que pode gerar ótimas coisas. Confesso que o episódio me surpreendeu. Eu estava gostando desde o começo, com toda a questão de um nephilim poderoso, filho de Lúcifer himself, e tudo o mais, mas o roteiro ainda é muito mais complexo do que isso, e isso deve gerar uma boa história. Já estou apaixonado pelo personagem de Jack, e acho que ele e Sam podem gerar UM MONTE de bons plots ao longo da temporada.
Gostei do “novo trio”.
As primeiras palavras de Jack foram “Father?”, e o primeiro rosto que ele viu foi o de Sam, e faz algum sentido, se voltamos às origens de Supernatural, lá na época da quinta temporada. Mas isso é, basicamente, a única coisa que ele fala por algum tempo. Foi uma boa introdução do episódio, e tê-lo já em sua adolescência, quase juventude, é interessante. Diferente de Amara, que vemos crescer (e não foi realmente a minha parte favorita da temporada), temos um Jack grande, e nu. Nossa, eu ri MUITO com o diálogo “Okay, I’m looking for a guy… he’s about your height, uh… naked…” “Ha! You and me both, sister!” E os poderes do Nephilim são admiráveis, e podemos ver desde o início do episódio, quando o Dean inconsequentemente (é o Dean, o Dean de sempre, como sempre, nem vou começar!) tenta matá-lo.
Como se fosse simples assim.
Sinceramente? O Alexander Calvert me fascinou como Jack, o filho de Lúcifer. Ele é bonito, tem lábios grandes, e um charme que não sei bem explicar. E uma boa atuação. Tudo é novo para ele, ele não tem nem um dia de vida e, sinceramente, ele ainda me parece muito inocente. Bem, não o sorriso que ele dá quando a policial aparece, que é bem “evil”, como diria o Dean, mas no geral, e o Sam consegue enxergar essa parte dele. Sam é mais racional e, quiçá, mais humano, ele representa uma faceta que Dean não tem (a não ser quando está sendo hipócrita). Eles encontram o Jack depois que ele ataca involuntariamente a policial, como forma de proteção, e então sofre com uma dor lancinante que explode todas as luzes ao seu redor… e enquanto Dean só pensa em “matá-lo” a todo custo, Sam quer entendê-lo, quer ouvi-lo.
E que bom que o ouve, ele descobre coisas interessantes.
“I was scared, and when I get scared, things happen. I can’t stop them”
Já AMEI a relação que começa a se estabelecer entre Jack e Sam. Sam gostará de Jack, porque ele não acredita em extremos. Existe vários tons de cinza entre o preto e o branco. A temporada promete, se for mesmo se aventurar a explorar essa relação e a dicotomia entre Sam e Dean, um quê de complexidade emocional que me interessa, porque é diferente do drama convencional de Supernatural. Já imagino o Sam como uma figura paterna, protetora, compreensiva, e sempre haverá esses dois lados, o que acredita que ele é MAU, e que se isso ainda não aflorou, aflorará, e aquele que não acredita no mau nascido. Eu não acredito, não nesse caso. Jack nasce não caricaturado, não como o “mau nascido”, e isso me intriga. Mas provavelmente Sam terá uma trabalheira danada para lidar com o irmão, que já foi “best friend” de um vampiro!
Mas ele nunca se lembra disso.
Agora veja esse diálogo:

“I have to find my father. He’ll protect me”
“That’s not what Lucifer does”
“Lucifer? That’s not his name. My father is Castiel. […] That’s why I chose him to be my father”

WOW!
Meu queixo caiu. Eu aplaudi. AMEI.
Assim, já começa a proteção de Sam em relação ao Jack, quando o Céu chega à cadeia para buscá-lo, e o caos se instala. “Bieber in there, he can do almost anything”. E a última demonstração de poder de Jack no episódio foi quando ele foi apunhalado, mas tira a lâmina ensanguentada do peito, com muita calma, e afirma: “I’m fine”. Eu já estou vidrado na trama. E agora Sam sugere que eles levem Jack com eles ao bunker, e Dean concorda, o que nos leva a um funeral belíssimo e triste às pessoas que os Winchesters perderam recentemente, como Castiel, Kelly, Crowley e, quem sabe, Mary. Um final triste, emotivo e bonito, enquanto o fogo tomava conta dos corpos. Mas Mary continua viva, presa em outra dimensão com Lúcifer, e ele precisa dela para alguma coisa… vamos ver o que eles pretendem nos contar daquele lado da história!

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