Supernatural 13x02 – The Rising Son
“What the hell am I? I can’t control whatever this is”
Eu estou adorando a promessa dessa 13º temporada
de “Supernatural”. Enquanto Lúcifer
está em um universo paralelo com Mary, mantendo-a por perto como uma forma de trocá-la
com os Winchesters por seu filho Jack, e encontrando Michael, o Quarto Príncipe
do Inferno assume o trono, já que Crowley não retorna mais para a série. No
entanto, o que mais me interessa nesse roteiro é JACK. Eu GOSTO do personagem
de Jack, eu gosto de toda sua capacidade mesclada à sua ingenuidade de quem tem
“três dias de vida”, e eu gosto demais de como o Sam Winchester o protege e
acredita nele, diferente de Dean, que é bastante intolerante, na verdade. O
episódio funciona bem, com ritmo e nos prende, talvez há muito tempo não estivesse tão conectado a uma temporada de
“Supernatural”. E, novamente, estou
do lado do Sam.
Mas, também, estive do lado do Sam em todas as
vezes (que consigo me lembrar) em que ele e Dean tiveram opiniões divergentes em
relação a algo. Defendo Jack e, caso ele “vire mau” como Dean prevê, eu acho que ele será fruto do próprio “ódio”
que o Dean sente. Porque, por ora, o Jack é uma fofura, e é tão inocente
quanto devia ser. A sua reação ao desenho do “Scooby-Doo” na TV, por exemplo, foi tocante. Dean, por sua vez,
não o deixa assistir, e o coloca para “ler um livro”: a Bíblia. Gostei, também
da cena do Jack na refeição com os Winchesters, porque ele imitou o Dean quanto pode, ATÉ BEBENDO CERVEJA! E as perguntas sobre a Bíblia foram ótimas: “God is like my grandfather.
He’s family and that’s… that’s good”. E quando eles tentam “testar” sua
capacidade de se teleportar, e Jack sai pra fora da porta e bate para entrar de
volta…
Tão ingênuo, tão bobinho, e tão apaixonante!
“It’s possible he’s more human than
we thought”
Donatello, um profeta de Deus, é trazido de volta
à série, atraído pelo poder de Jack, mas
ele não consegue sentir nenhuma onda maligna dele, e isso é algo! O
episódio foi razoavelmente simples, mas repleto de momentos marcantes que eu
quero mencionar. Como quando o Dean comenta a Sam que “You’re way too attached to this kid”, que eu achei fofo, ou como
eu ri quando eles o levaram para fazer a tatuagem de proteção que os
Winchesters carregam no peito e, assim que o tatuador foi começar, Jack
involuntariamente o “atacou”. Quando ele se explicou com um “I’m not sure. It hurt”, ele pareceu
mais com uma criança sentida do que qualquer coisa! O personagem de Jack está muito bem escrito, e o ator está fazendo um
belo trabalho. E sua proximidade com Sam é interessante. A tatuagem, no
entanto, é apagada de seu corpo assim que finalizada, afinal de contas, o corpo a encara como um ferimento.
Sam deixou MUITO CLARA a sua posição em relação a
Jack – disse que não achava que ele fosse mau,
e acredita fielmente na possibilidade de ensiná-lo ser bom. O Sam é quase um
PAIZÃO ao Jack, e isso é super fofo – quando ele conversou com o garoto, ele
foi sincero, direto e falou tudo do fundo do coração, tentando explicar o que o
Dean estava sentindo e porque estava agindo como estava, por exemplo. E os
sentimentos de Jack são muito visíveis e dolorosos, e quando ele diz que “Maybe I’m not worth all this”, Sam
responde: “Your mom thought you were. So
did Cass. So do I”. Me arrepiou INTEIRO! Mas se estávamos até nos saindo
bem com o Jack, um impostor do Donatello aparece e o leva embora, certamente
com um plano terrível que podia
começar a corromper Jack. De todo modo, ele não é um mal NASCIDO, ele pode ser
um mal CRIADO.
E Dean vai
ser tão culpado quanto qualquer outro.
Lidar com Jack, por enquanto, é razoavelmente
fácil. Ele não parece, mas é uma criança,
ingênua e influenciável, e é assim que o Quarto Príncipe do Inferno, se fazendo
passar por Donatello, consegue convencê-lo a “libertar um grupo de soldados de
Deus presos em uma jaula no Inferno” e, em Jasper, Jack realmente começa a abrir um Portão do Inferno que não devia ser
aberto. As criaturas começam a sair da nova abertura, e teriam conseguido não
fosse a espetacular chegada dos Winchesters com o verdadeiro Donatello. A cena
foi confusa para Jack, mas ele fechou tudo e protegeu Sam e Dean quando eles
quase foram mortos. E ISSO É ALGO IMPORTANTE! Ele os protegeu, ele os salvou do
Príncipe… e com todo o poder que ele tem, é realmente muito viável tê-lo ao
lado deles.
“The kid came through for us today. Jack
saved us”
Sinceramente, eu fico com um pouco de raiva de
Dean por ser tão irredutível. Sim, ele está sendo “precavido”, mantendo um pé
atrás e tudo o mais, mas ele é bem
hipócrita. E quando se tornou o “melhor amigo de um vampiro”? Monstros não
são monstros, em qualquer circunstância? É assim que ELE MESMO comumente pensa.
De todo modo, eu gosto de ver Sam defendendo-o e eu gostei MUITO da cena final,
quando Dean encontra Jack lá dentro, confuso, tentando entender o que é,
realmente, se esfaqueando, sujando-se de sangue, mas sem sentir dor, vendo as
feridas se fecharem todas. “Exactly. What the hell am I? I
can’t control whatever this is. I will hurt someone”. Eu gosto da inocência de Jack, e confio plenamente
nele, nesse momento, e me dói vê-lo assim tão confuso, tão cheio de dúvidas! E
o Dean é bruto (embora sincero), ao dizer que realmente não acredita no mesmo
que o irmão, que ele pode não ser mau, mas se chegar a hora que Jack precise
morrer, ele mesmo o matará.
PROTEJAM O JACK!
Por favor…
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