The Flash 4x01 – The Flash Reborn
“Flash. Welcome back”
Todo o talento de Grant Gustin desperdiçado em um
roteiro vergonhoso. Foi um retorno fraco para The Flash, e eu espero que o restante da temporada se mostre
diferente. Gostei do Samuroid, e acredito que esse mistério atual a respeito do
vilão, que finalmente não envolve a sua
“identidade”, pode gerar um clima novo para a temporada. Entre acertos e um
quê de apelação à nostalgia (retornamos ao local de uma das melhores cenas do
Piloto!), eu terminei o episódio dividido. Senti falta desses personagens, mas
eu acho que The Flash tende a recair sempre sobre os mesmos erros. Me refiro,
principalmente, a essa relação de Barry Allen com Iris West, e aquela coisa de
ele subitamente estar de volta ao
normal porque “ela está em perigo”. Eu achei forçado e conveniente demais, e eu realmente esperava um pouquinho mais.
O Team Flash, ou Team Kid Flash, como Wally West
tenta emplacar, continua trabalhando sobre a liderança de Iris, que “continua
correndo”, como Barry lhe pediu, e que se impede de sofrer a ausência do futuro
marido, guardando tudo para si – mas confesso que Joe sugerindo um funeral (!)
foi meio forte demais. Então, quando
um “Samurai” aparece nas ruas de Central City pedindo pelo Flash, Cisco decide que é hora de trazê-lo de volta.
Ele vem trabalhando em uma invenção para “enganar” a Speed Force para que ela
pense que Barry ainda está lá
(prevejo problemas), mas ele precisa da ajuda de Caitlin Snow para conseguir…
agora, ela é uma bartender, mais
Caitlin que Killer Frost, aparentemente, e ela aceita voltar. “If you’re back to normal, I need to know: why don’t you come back to
us?” Mas, a
princípio, o plano falha…
Não falha realmente, though.
Barry Allen aparece em outro ponto da cidade, completamente
nu (wow!) e absolutamente gato. Ah,
isso precisa ser dito! A sugestão dele nu, embora vejamos pouquíssimo, é eletrizante, e ele está bonito como
sempre, charmoso e carismático, e com uma barba que eu adoro. Mas ele não é mais o Barry de sempre. Ele está “louco”,
dizendo coisas sem sentido como “We’re
gonna need more diapers” em meio a frases que parecem muito mais coerentes,
e desenhando coisas nas paredes que são incompreensíveis.
E Grant Gustin, como SEMPRE, arrasa na
interpretação. Foi um equilíbrio perfeito entre a parca sanidade e a
loucura de risadas nervosas, gritos de dor e coisas nonsense. E o pior é
quando, depois de Iris falar com ele (“Please,
come back to me! Tell me you’re still my Barry!”), ele fica com os olhos
vermelhos e, fora de controle, começa a destruir tudo.
Acaba em uma cela.
“THIS HOUSE
IS BITCHIN’”
Então, a parte patética do roteiro. Iris se
entrega ao Samurai que quer lutar contra Barry: “You want the Flash? Take me. […] Because he’ll come to me”. Eu já
comecei a rir de nervoso. E foi SIMPLES ASSIM. Joe pediu a ajuda de Iris, e
Barry acordou e foi salvar a amada.
Pareceu aleatório, pareceu forçado e, convenhamos, preguiçoso dos roteiristas. Ele quebra o vidro da cela, pega o
traje novo, corre mais rápido do que nunca, e salva a Iris. “Barry, you came back to me” “Always”.
Não sei como OUSARAM citar o hino de nosso Severus Snape! Ultrajante. De todo modo, me intriga o “Samuroid” e aquele “Flash. Welcome back”. Talvez tenhamos
um bom vilão nesse ano, assim espero. Barry está de volta, leve, sorridente,
feliz e gato, o mesmo de sempre, com novo
cabelo. Enquanto isso, gostei da nova Caitlin, gostei de como ela se
relaciona com Killer Frost… “Don’t make me frosty. You wouldn’t
like me when I’m frosty”.
Mas o “Not
again”? Concordo totalmente, não podemos só repetir a história!
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