The Flash 4x03 – Luck Be a Lady
Com toda
uma leveza de primeira temporada!
Quanto mais eu entendo a proposta da quarta
temporada de “The Flash”, mais eu
gosto dela. Estou curioso e entusiasmado com esse vilão misterioso e com o fato
de ele não ser um meta-humano, mas eu estou gostando mesmo do tom que a série tomou. Como eu comentei na postagem
passada, parece que retornamos ao estilo de narrativa lá da primeira temporada,
que fez com que nos apaixonássemos por “The
Flash” em um primeiro momento. É a leveza, é o tom de brincadeira, o tom
cômico, e a quarta temporada trouxe isso de volta COM FORÇA. Não apenas no
Harry e o Cisco, por exemplo, mas no próprio Barry, o tempo todo, e nós sabemos
que o Grant Gustin tem o dom de ser absolutamente fofo e divertido quando ele
quer. Prefiro mil vezes essa versão dele do que aquela soturna que tínhamos
ganhado no lugar.
Nesse episódio, conhecemos Becky Sharpe, a mais
nova meta-humana que “ataca” Central City, e eu gostei da sua apresentação três
semanas atrás, com toda a sua má sorte e sua crença de que “o universo conspira
contra ela”, o que a torna uma ótima cobaia para o que o vilão da temporada
planeja – assim, ela está presente no ônibus quando o novo “acidente” criou os
mais novos meta-humanos de Central City. Depois voltamos aos nossos
personagens, com uma divertida partida de laser tag (“You failed this city”) e a chegada de Harry, diretamente da
Terra-2, com um “breakup cube” cruel que é a maneira como Jessie termina o seu
namoro com Wally West, que estava todo contente e esperançoso, esperando por
ela com flores e um ursão… eu fiquei com dó! E o roteiro está sendo bem maldoso
e indiferente com Wally…
…para mantê-lo assim na série, melhor tirá-lo
mesmo.
Becky Sharpe é uma vilã meio cartunesca, o que tem
tudo a ver com a proposta mais cômica e leve da temporada – como o Flash caindo
por causa de um barril de bolinhas de gude, digno de um desenho animado! O seu
poder, em contrapartida à sua eterna má sorte anterior, é uma onda de boa sorte
impressionante, mas conforme a boa sorte
vem para ela, má sorte atinge as pessoas ao seu redor. O “mistério” da
criação desses novos meta-humanos é esclarecido depressa – três semanas atrás,
quando Barry saiu da Força de Aceleração, ele liberou Dark Matter em Central
City, e atingiu em cheio um ônibus com 12 pessoas, o que quer dizer que, além
desses dois, existem mais 10 novos meta-humanos para serem caçados, e tudo isso
é parte de um plano maior que nós ainda não somos capazes de entender, mas
estamos intrigados.
A má sorte toma conta do episódio. Iris e Barry
perdem dois lugares para se casarem em menos de 24 horas, a casa de Joe começa
a cair aos pedaços, fora Wally que perdeu a namorada. Um dos momentos MAIS
DIVERTIDOS está quando Iris quer se casar com Barry de todo modo, e “invade” um
funeral para que o padre possa celebrar o seu casamento… E EU RI TANTO! Porque
eu ri da atitude dela, das reações fofas do Barry, da Iris comentando sobre o
caixão, o serviço de funeral e o terno das pessoas que deixavam a igreja, ou
subindo para virar a foto do defunto para a “cerimônia de casamento”. Mas a má
sorte existia mesmo, porque o padre
foi atingido por um ataque de alergia por causa de um incenso, e nenhuma
cerimônia foi, de fato, realizada… MAS EU DEI TÃO BOAS RISADAS, como não acontecia
há tempos em “The Flash”.
Barry consegue conversar com Becky, na esperança
de que ela não seja como os outros meta-humanos que enfrentaram (“Today is my Lucky day, but you’re not my
type at all”), mas sem sucesso. E enquanto ele está com Becky no Jitters,
ele olha ao redor e vê uma infinidade de possibilidades de “má sorte” que
seriam catastróficas e fatais, e eu me senti assistindo a “Premonição”, quando começamos a avaliar as maneiras como os
personagens podem morrer. A má sorte aumenta significativamente com o tempo, e
então tudo vira um verdadeiro CAOS. A casa desmoronando, o avião ameaçando cair
e o Acelerador de Partículas prestes a explodir novamente… quanto mais sorte
ela tem, mais má sorte é liberada ao seu redor, E ELA ESTÁ NO CASSINO. Por isso
a onda de “má sorte” está tomando proporções desesperadoras.
Gostei muito do episódio, e gostei de como “The Flash” voltou a apostar em algo
mais leve e divertido. Foi bacana ver essas cenas que deveriam ser de ação
contendo bizarrices como o Barry tropeçando e caindo algemado e sem poderes, e
foi graças ao Harry que o dia foi, felizmente, SALVO. Espero que ainda voltemos
a ver Becky, porque eu ri tanto dela enquanto o Flash a prendia! Agora vamos
ver quais são exatamente os planos desse novo vilão, porque ele queria 12 novos
meta-humanos, e porque ele queria que Barry fosse a pessoa a criá-los… agora,
ele está localizando e colocando câmeras em cada um deles, com algum plano
estranho que ainda não conseguimos entender e, tendo em vista que a temporada tem
23 episódios, provavelmente ainda estejamos muito longe disso… de todo modo,
okay, temos mais alguns meta-humanos para encontrar.
Espero que continuem apostando nessa leveza da
primeira temporada!
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