The Gifted 1x02 – rX
“If you want me, they go free. Period”
Eu achei bem
melhor do que o Piloto! O episódio corrige o que, pra mim, foi o principal
erro da estreia de The Gifted: a
velocidade dos acontecimentos. Por exemplo, eu tenho uma dificuldade tremenda
para acreditar em uma história quando os personagens não são bem estruturados primeiramente, e o segundo episódio
começa tentando resolver isso nos levando a um flashback de um ano atrás, quando Reed Strucker realmente mostrou
alguma simpatia com um mutante mesmo que
não fosse um filho seu. Foi em uma noite de boliche, quando uma garota
mutante, depois de ser brutalmente maltratada por preconceito e ignorância
alheia, destrói involuntariamente parte do espaço: Reed aconselhou o pai da
garota a levá-la para longe dali depressa, antes que o Serviço Sentinela
chegasse… então eu percebi que, talvez,
eu possa mesmo confiar nele.
Ainda estou ponderando sobre.
O segundo episódio da série é eficaz em vários
sentidos. Tanto em conceder profundidade ao personagem de Reed, quanto para
fazer Caitlin pensar a respeito de sua própria atitude, e também “integrá-la” à
luta mutante, não apenas através de seus
filhos mais. O episódio também enfatiza a maneira como os mutantes são
tratados como “diferentes”, com um preconceito gritante… até na própria
narrativa de Reed, que é preso pelo Serviço Sentinela e interrogado de forma
intensa, independente de qualquer história que ele tenha ali. Ele é constantemente
ameaçado, até a sua mãe é trazida para depor, e é realmente revoltante. No fim,
no entanto, ele consegue fazer as coisas em
seus termos, e eu gostei disso, embora ele talvez tenha que entregar os
mutantes do submundo, e então será uma “guerra civil” na família.
Interessante
seria.
Na Sede para onde a família Strucker foi levada no
fim do episódio passado, Blink agora sofre os efeitos colaterais de ter
transportado tantas pessoas por tantos quilômetros de distância – e para que
ela não morra, eles precisam de algumas coisas que só podem ser encontradas em
um hospital. Então, Caitlin e Marcos “invadem” um hospital com o ferimento que
ele já traz (e descobrimos que seu sangue, como suas mãos, brilham), e é mais
difícil sair do hospital do que o planejado, porque o médico automaticamente
supõe que é um caso de violência doméstica (Caitlin também tem marcas), e chama
a polícia, o que gera todo um caos na “fuga”, e uma pequena visão, para
Caitlin, de como é a realidade diária de um mutante… eu achei super
interessante fazer essa narrativa, e gostei do diálogo dela e de Marcos no
carro… pelo menos ela não abandonou seus
filhos.
Enquanto isso, na Sede, Clarice/Blink abre uma
série de Portais a uma rua específica, onde policiais e até a SWAT se mobilizam
para atacar, e é eletrizante. Porque
Lauren consegue fechar, com seu poder, os Portais e protegê-los, repetidamente,
até que a sua força se esgote e então o caos
tome conta. Andy até dá uma ajuda com o seu próprio poder, e é um máximo (eu
gosto da parte dele da narrativa,
porque ele está descobrindo tudo, essa questão do Gene X é muito nova para
ele!), mas então Clarice já estava descontrolada, abrindo portais por todo
lado, e foi até difícil da Caitlin e do Marcos chegarem com os remédios para
salvar a vida dela… embora consigam.
Devo comentar, aqui, que gostei MUITO daquele lance do “medo” que protege a
Sede, me parece mesmo um sistema de proteção muito viável e eficiente. Talvez
não 100%, mas bem uns 90%!
“We will fight to bring your father home.
We’ll fight to bring everyone home”
Vem, agora, o “MUTANT TERROR IN RIO DE JANEIRO”,
na década de 1960…
CURIOSO! <3
Para mais postagens de The
Gifted, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário