The Gifted 1x03 – eXodus
“Normal is gone. Normal doesn’t exist anymore”
The Gifted
está conseguindo se encontrar e se estruturar, e agora dá para acreditar muito mais no que está
acontecendo, enquanto tudo ganha profundidade – estou gostando cada vez mais do
personagem de Reed, enquanto passo a confiar mais nele, até porque agora não estou confiando no tal do “Tio Danny”. Nesse
episódio, temos uma eletrizante fuga enquanto os mutantes são perseguidos por
um grupo de intolerantes preconceituosos, e Reed precisa decidir o que fazer em
relação ao Serviço Sentinela, se realmente faz um acordo com eles para ver a
família em troca de entregar a Resistência Mutante, ou se protege as pessoas. É um episódio eletrizante, repleto de
ação, e com um pouco mais de Blink, que é uma personagem interessante que tem
tudo para crescer como a personagem
favorita do público, acredito.
O episódio começa bem, três anos no passado, apresentando-nos
Marcos e Lorna, e eu devo dizer: QUE CENA LINDA. Porque eles estão se
conhecendo, conversando, “exibindo” seus poderes, e então, quando eles se
tocam, a aurora boreal aparece, como um resultado do encontro magnético com a
luz solar, mais ou menos como nos polos
da Terra. Quando eles se beijam, a lindíssima aurora boreal os envolve, e é
um máximo! No presente, Marcos quer arriscar o que for preciso para salvar
Lorna do Serviço Sentinela, mas a Resistência Mutante, de um modo geral, ainda
pondera os riscos, e Clarice (também conhecida como Blink), diz que é por causa
dela que Lorna está na cadeia, e gostaria muito de ajudar, mas infelizmente não consegue controlar o seu poder. Assim, uma
movimentação se forma nesse sentido, e Johnny tenta “recrutar” Blink.
Enquanto isso, Caitlin Strucker decide pedir ajuda
ao “Tio Danny” para salvar Reed do Serviço Sentinela, e Andy e Lauren não a deixam ir sozinha. Reed, por sua
vez, aceita cooperar com os sentinelas, e é angustiante ver o plano se
estruturando para capturar a
Resistência Mutante, mas desde o começo eu duvidei que ele fosse ter coragem. Porque Reed está fazendo o que for pela sua família, mas ele não é uma má
pessoa. E ele não está feliz em entregar a Resistência nem nada, para sentir em
seu olhar a forma como se auto-despreza, e isso torna o personagem mais
profundo e interessante. Depois que Caitlin e os filhos “fogem” da Resistência,
Johnny movimenta todos para buscá-los antes de ajudar Lorna a escapar, porque
essa é a prioridade: eles sabem onde eles se escondem, e se forem pegos, podem
contar ao Serviço Sentinela.
Estou amando os “meios” de Andy, disposto a roubar
um banco, por exemplo (afinal, o “normal” não existe mais para eles!), mas
explodindo, por fim, um parquímetro, já
que ninguém corre risco assim. Caitlin questiona esses métodos, mas eu não. Não no meio de toda essa
confusão, injustiça e intolerância que vivem! Assim, eles chegam até Danny, e
meu primeiro impulso foi não confiar nele.
Estou com problemas de confiança. Até quando ele diz que quer “proteger sua
família”, diz que dará dinheiro, mas eles “têm que ir embora cedo no dia
seguinte”, nada me pareceu convincente… parecia
tudo parte de um plano maior que ainda não se estruturou bem. E, na casa de
Danny, Andy e Lauren percebem como as
coisas mudaram. Pessoas que conhecem desde crianças, que estudaram com
eles, agora os chamam de “mutantes”, os atacam…
É desesperador…
…e, infelizmente, REAL.
Reed tem uma sequência boa de cenas. Ele é tachado
como “procurado” pelo Serviço Sentinela, e sai com um rastreador no tornozelo,
para interpretar e levá-los até a base da Resistência, mas eventualmente ele
não tem coragem. Tudo começa a mudar quando ele vê a mulher e a garotinha que
estão desesperadas, procurando um lugar seguro, porque o marido foi levado pelo
Serviço Sentinela, e elas estão sozinhas, sem amparo, tristes, sofrendo… mas,
mesmo assim, a mulher, também com o Gene X, tira-lhe a dor. Ele se sensibiliza, porque é uma família
como a dele, são pessoas REAIS. E essa realidade percebe o quanto é cruel
fazer o que ele faria, ainda que fosse
para poder proteger a sua família. Quando ele parece preocupado, então, e a
garotinha fala, numa voz doce, que “It’s
okay. Mommy said we’re going to the safe place. You
don’t have to be scared anymore”, nossos corações se derreteram.
Reed pede para a van parar, e como não para, ele pula.
E EU FIQUEI MUITO ORGULHOSO DELE.
Ele até diz um “I’m
sorry” para a mulher e a garotinha antes de pular e salvá-las. Enquanto
isso, Johnny e Marcos aparecem na casa de Danny para buscar os Strucker, e a
casa é rodeada por um grupo extremista e intolerante que os ameaça de forma
brutal e desumana, com armas e tudo. ADORO como o Andy luta, como ele deixa a
raiva tomar conta de si e explode aquela porta em um efeito muito bom, e grita:
“LEAVE US ALONE!” Achei que Lauren
seria quem os protegeria dos possíveis tiros, mas foi o Marcos mesmo, ou
Eclipe, com o seu “lúmen”. E enquanto eles enfrentam uma angustiante
perseguição de carro, movimentos na Resistência implantam memórias em Blink que
a fazem pensar que está em um relacionamento com Johnny: com alguém com quem se preocupar, ela acaba aceitando ajudar.
E CONJURA UM PORTAL PARA SALVAR O CARRO, O QUE É
DEMAIS! <3
Naturalmente, isso nos traz uma série de
questionamentos. A mulher, a verdadeira namorada de Johnny, implantou uma
memória em Blink que JAMAIS poderá ser retirada, e agora ela acredita que ela e
Johnny viveram algo, ela o ama. É
eficaz no momento, para o salvamento, evidentemente, mas é invasivo demais, e quita-nos do livre arbítrio. Quão suscetível estaríamos à vontade alheia
se pudessem nos manipular dessa maneira? É bem questionável, de verdade. Eu
acho que ela criou todo um problema futuro com Blink que o restante da
temporada deve explorar, e é intrigante. Por fim, o episódio termina com o
Danny indo até Caitlin, avisando que Reed foi levado para uma prisão de
mutantes junto com Lorna, mas, sinceramente, EU NÃO CONFIO NAQUELE HOMEM.
“You gotta face the fact you’re not
gonna see him again”
Ha!
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