Riverdale 2x03 – Chapter Sixteen: The Watcher in the Woods
Kevin!
Kevin! Kevin!
Eu queria MAIS DO KEVIN! Bem, o Kevin tem de tudo
para ser um dos meus personagens favoritos de “Riverdale”, já que ele é bonito, fofo, e gay – mas infelizmente o
roteiro costuma ter pouca história para ele. Fiquei animado em ver um pouquinho mais dele em “The Watcher in the Woods”. Começamos o
episódio cruising na floresta, mais
ou menos como o começo de “Looking”,
da HBO, com o Jonathan Groff, uma prática que eu não condeno (!), e então os
amassos de Kevin são interrompidos por um tiro que ele escuta, e ele descobre
que Moose e Midge foram baleados. Assim, a trama da temporada, que agora recebe
o nome de “Black Hood”, segue firme, enquanto Betty se preocupa com Kevin e
pergunta porque “ele não usa Grindr como qualquer cara gay normal”, embora eu
realmente não veja lá tanto diferença.
Whatever.
Como as pessoas atacadas por último são alunos de
Riverdale High, Archie tem mais motivos para ficar paranoico sobre os ataques
que começaram contra Fred Andrews no Pop’s, e começa a montar uma milícia, que
ele nomeia THE RED CIRCLE, para “vigiar” e “proteger” a cidade, e embora o
xerife ache um absurdo, a escola está
apoiando de alguma maneira. E, quem sabe, Archie tenha mesmo alguma razão
em suas suspeitas, afinal de contas o Black Hood deixa uma carta e um envelope,
mas na casa dos Cooper. Na carta, ele
assume a autoria do assassinato de Grundy, além dos tiros em Fred, Midge e
Moose, e garante que está dizendo a verdade quando coloca coisas dentro do
envelope, como a carteira de Fred e os óculos de Grundy. Então há mesmo um
maníaco solto nas ruas de Riverdale, e ele pode criar pânico na população.
Archie ajudaria.
Em paralelo, acompanhamos Betty se preocupando com
Kevin, e eu confesso que fiquei bastante dividido, e vou ser cuidadoso para não
gerar controvérsias. Acredito que, em parte, Betty tinha alguma razão: com
esses ataques em Riverdale, encontrar desconhecidos na floresta pode mesmo ser muito perigoso. Mas eu
acho que ela não estava completamente certa porque sua preocupação não era
apenas em relação à “segurança” de Kevin, ela
também o estava julgando, porque não gostava da ideia de cruising. E ali ela estava errada, além de estar sendo hipócrita, porque ela
não é a santinha que tenta parecer sempre. Eu acho que, talvez, o Moose tenha
sido muito mais legal com o Kevin na conversa que teve com ele no hospital,
embora tenha s ido dolorosa… mas ele entende a necessidade de, por 2 ou 10
minutos, não se sentir sozinho.
E eu acho que “Riverdale”
ameaça dar profundidade ao personagem de Kevin, profundidade essa que eu quero ver. Porque as cenas são
fortes, como quando Betty aparece na floresta para impedir Kevin de entrar, e
ele desabafa. Aquele desabafo foi verdadeiro, repleto de sentimento, e justo. Um verdadeiro tapa na cara de
Betty. Porque ele diz que aquela é a
opção que ele tem, e ela em seu mundinho de “milk-shake cor-de-rosa” não
entende, mas se ela não entende e não pode aceitar, então ela não é sua amiga de verdade. Algo se partiu entre eles, e
eu acho que a preocupação de Betty era válida, até certo ponto (a cena
imaginada do Kevin esfaqueado no carro foi desesperadora), mas o seu julgamento não era (Kevin tinha o direito),
e eu no lugar dele teria ficado chateado. Ele não a odeia, eles não vão brigar
para sempre, mas ele está magoado.
Mas a cena com o pai foi muito bonitinha!
O episódio termina com um vídeo do “Red Circle”
bem duvidoso…
Por que
aqueles caras sem camisa e de máscara? Sério, parecia o início de um pornô.
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