Star Trek: Discovery 1x09 – Into the Forest I Go
“You chose to go where no one has gone before”
AH, QUE EPISÓDIO FOI ESSE?! Agora não acredito que
teremos que esperar até janeiro para ver mais dessa história… foi um episódio
incrível, com toda a carga emocional necessária, com ação e com mistério, tudo
para deixar-nos intrigados e ansiosos para o retorno daqui a quase dois meses.
Nesse último episódio do ano, o Capitão Lorca está decidido a vencer a Guerra
contra os Klingons, e para isso desobedece uma ordem direta da Federação e, ao
invés de ir refugiar-se na Base Estelar 46, ele parte para a Nave dos Mortos,
dos Klingons, com um plano que pode desvendar o mistério por trás de sua
capacidade de camuflagem e, ainda, salvar o povo de Pahvo. Suas intenções não parecem ruins, mas aprendemos a não confiar em Lorca, porque ele
sempre tem intenções ocultas que não entendemos por completo – e eu detesto a
situação em que ele coloca Stamets!
O início do episódio é uma grande dica para o
final, e para o que veremos nos próximos 6 episódios que fecham o primeiro ano
de “Star Trek: Discovery”. Aqui,
Lorca fala com Stamets sobre novas maneiras de ver e compreender o
tempo-espaço, sobre universos paralelos, e sobre como a jornada continua após a guerra. Assim, Stamets se propõe a ajudar
nos saltos de esporos, 133 arriscados saltos consecutivos, se isso for o
suficiente para que eles “vençam a guerra”. Enquanto isso, Michael Burnham e
Ash Tyler entrarão na Nave dos Mortos, onde plantarão dois sensores. De alguma
maneira, uma vez lá dentro, Michael precisa trabalhar sozinha, porque Ash entra
em um estado de choque ao reviver o trauma de seu tempo de prisão com os
klingons, e é triste ver o sofrimento em seus olhos enquanto revive memórias
dolorosas.
Assim, a “batalha final” começa, e é angustiante.
É angustiante porque vemos Stamets sofrer, e
ele é dos meus favoritos. Ainda com 96 saltos faltantes, ele já está em um
estado deplorável, prestes a morrer. A preocupação de Hugh, visível e sofrida,
é de partir o coração. Bem como o “I love
you” do Stamets, no início, e o “I
love you too” de Hugh, mais tarde. Tão
triste. Enquanto isso, na Nave dos Mortos, Michael Burnham “se entrega” aos
klingons assumindo que é “aquela que matou T’Kuvma”, e depois de uma intensa
luta, Ash Tyler finalmente aparece para ajudá-la, e a USS Discovery consegue
salvar os dois, mais a Almirante Cornwell, e uma prisioneira klingon, L’Rell.
Eles conseguiram. Uma batalha decisiva, mas não a última, ganha. O momento é de
silêncio solene em comemoração modesta, enquanto a nave klingon explode.
Mas Ash não participa da celebração.
Temos toda uma história a ser desenvolvida na
segunda parte da temporada, e uma teoria alarmante que pode se tornar
verdadeira. Foi uma cena muito bem interpretada, e muito boa, mas totalmente
confusa. Ash estava em um estado ainda deplorável, dizendo que L’Rell é a
klingon que o aprisionou, que o torturou, e quem é a causa de ele ainda estar
vivo depois de todo esse tempo. A conversa dele com Michael é forte e
emocional, a voz dele demonstra isso, os olhos estão marejados, e a maneira
como Michael o acolhe é bela, mas tudo é muito misterioso. Ele fala, por exemplo, de como ela tinha um afeto por
ele, e de como ele incentivou esse afeto e obsessão, o que ele precisava fazer
para que sobrevivesse. E é doentio.
Talvez ele se culpe por isso, talvez ele se enoje, mas ele certamente não está
contando tudo a Michael.
Como vemos
em uma cena de “pesadelo”.
Duas coisas, então, marcam esse final de episódio,
nos deixando intrigados. Primeiro, a conversa de Lorca e Stamets, quando
Stamets diz que os levará até a Base Estelar 46, mas esse seria seu último
salto – depois ele precisa se tratar, cuidar de si mesmo, e Lorca é frio e
imprevisível. Foi triste aquela esperança
final, o beijo de Stamets e Hugh, a conversa sobre a lua, a ópera e La Bohème (só me fez pensar em “Rent”, com Anthony Rapp!), mas então é
evidente que o Lorca fez alguma coisa errada, porque ele é desumano… quando o
salto em esporo é incompleto, Stamets grita desesperadamente, e parece que ele
está MESMO morrendo, enquanto eles aterrissam em um lugar que eles não sabem
onde é. A segunda coisa intrigante é o “pesadelo” de Ash e aquela bizarra (e de
alguma maneira sensual, porque o Ash é sensual) cena de sexo dele com uma
klingon…
O
QUE AQUILO SIGNIFICA?!
“Captain? I’m afraid I don’t know
where we are”
Viriam universos paralelos por aí?!
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