Stranger Things 2x02 – Chapter Two: Trick or Treat, Freak
“Who you’re gonna call? GHOSTBUSTERS!”
Como eu sou apaixonado por “Stranger Things”! E esse segundo episódio é ainda, quiçá, mais
interessante que o primeiro! Aqui, continuamos explorando as possibilidades do
Mundo Invertido, e podemos passar um
pouquinho mais de tempo do lado de lá, embora tudo ainda seja apenas uma provocação. Queremos estar do lado de lá de verdade, mas é
sempre fantástico ter um vislumbre e outro. Ainda com aquelas nostálgicas e
deliciosas referências, o episódio nos traz mais de Eleven, que foi mantida
escondida quase até o fim do primeiro episódio, e agora as lacunas começam a
ser preenchidas… temos uma nova Eleven nessa temporada, e nós continuamos amando-a. Agora, no entanto, eu começo a
me perguntas quais são os segredos de Max e se ela pode, quem sabe, ser também
uma das crianças como Eleven.
Uma das 10 primeiras, por exemplo? Já vimos a Eight no episódio passado!
O episódio começa lá no fim da primeira temporada,
quando Eleven destruiu o Demogorgon e desapareceu, acabando no Mundo Invertido,
sozinha – eu adorei a escola na versão Upside Down, mas não ficamos muito tempo
por lá… razoavelmente rápido, Eleven consegue estar de volta do lado de cá, ampliando uma brecha que
encontra na escola mesmo, e volta para o nosso mundo com o nariz sangrando pelo
esforço de usar o seu poder… É MUITO BOM! Porque então vemos, de outro ângulo,
a polícia falando com Mike e sua família, e ele é um máximo, dizendo que não
sabe onde El está, e se soubesse, não contaria! Detesto ouvi-los dizer que El “é perigosa” e tudo o mais. E ela viu
aquilo tudo, e eu acredito que Mike acabou vendo-a, também, mas talvez não
tenha certeza do que viu, já que ela está “desaparecida” há 353 dias, agora.
Eleven está de volta como na primeira temporada:
sozinha, perdida, chorando.
No presente, felizmente, as coisas são diferentes
para ela. Agora ela tem um “pai” que a cuida, que a ensina a falar, e eu acho
isso tão bonitinho. Ela está
aprendendo e está mudando, mas tudo o que ela queria era sair para pedir doces
no Halloween, vestida de “fantasma” para não ser reconhecida, mas ele insistiu
que era arriscado demais. Enquanto
isso, Will desenha o novo monstro de “Stranger
Things”, mas mente à sua mãe quando ela pergunta sobre ele, e Nancy sofre
para lidar com a morte de Barbara e a maneira como se sente culpada… assim, ela
se embebeda em uma festa de Halloween, e Steve não parece compreendê-la por
completo, e depois de uma briga (e ele só estava tentando ajudar), ele acaba
indo embora, e quem a leva embora é o Jonathan… esses três são uma verdadeira
confusão.
Agora vamos falar: GHOSTBUSTERS! QUE SEQUÊNCIA
BRILHANTE! “Stranger Things” gosta de
fazer referências, e sabe fazê-las com maestria. Em uma ótima sequência, os
quatro garotos protagonistas se vestem de Ghostbusters, ao som da trilha sonora
do filme, enquanto mães orgulhosas tiram fotos deles com suas polaroides. É
GENIAL. Mas eles são os únicos
fantasiados na escola… de todo modo, Dustin e Lucas vão falar com Max, para
convidá-la para ir pedir “doces ou travessuras” à noite com eles, e o Dustin
estava uma graça se perguntando se “presunçoso” era uma coisa boa ou não!
Falando em Max, percebemos o quanto ela sofre com Billy, seu irmão mais novo, e
há todo um mistério sobre a mudança da família para Hawkins, ainda a ser
explorado… a cena em que ele ameaça atropelar os seus “quase amigos” é
angustiante.
Enquanto víamos flashbacks de Eleven que, aos poucos, preenchiam lacunas (como ela
se virando sozinha para comer, ou sendo corajosa contra pessoas que podem
atacá-la), e todo um mistério toma conta da cidade através das plantações de
abóboras apodrecidas, as crianças saiam
para pedir doces. O Jonathan, como eu sempre digo, é um ÓTIMO IRMÃO, e ele
deixou o Will sair sozinho com os amigos, como uma criança normal, porque ele estava cansado de ser tratado
diferente. No entanto, a noite não saiu exatamente como o planejado, porque
Max acabou aparecendo para se juntar ao grupo, e Dustin e Lucas estavam felizes
com isso, mas não Will e Mike. Will porque estava distraído com outras coisas. Mike
porque não gostava dela. “She’s ruining the best night of the year”.
É que, para ele, o cargo de “menina do grupo” já é da Eleven.
E ele espera
por seu retorno.
No entanto, a melhor parte dessa trama toda foi o
novo “episódio” que o Will teve com o Mundo Invertido. Foi enquanto ele estava
com os amigos dizendo “doces ou travessuras”, e então ele se encontrou no
Upside Down, sozinho, chamando por Mike, vendo o imenso novo monstro se
levantar, ameaçador… a expressão de Will quando Mike finalmente o encontra e o
chama de volta para o nosso mundo é
angustiante, coitado. Ele está assustado
e ele está mal. A conversa de Mike e Will, depois, foi BELÍSSIMA. Eles
estavam sozinhos, Will estava explicando como ele se sentia, como parecia que
ele estava preso entre dois slides de
um rolo de filme, de um lado o nosso mundo, do outro o Mundo Invertido, e às
vezes ele estava do lado de lá e não conseguia voltar. Mike também falou sobre
como às vezes sentia que a Eleven estava próxima, às vezes como se nunca fosse
voltar…
Os dois estão tristes. E assim nasce o diálogo
MAIS BONITO até agora na temporada:
“I dunno. Sometimes I feel like I’m going crazy”
“Me too”
“Will, if we both go crazy, we’ll go crazy together,
right?”
“Yeah.
Crazy together”
WOW! Me arrepiou.
Sobre o que Mike estava falando a respeito de
Eleven, faz algum sentido. Quando o seu novo “pai” está atrasado para o
compromisso de Halloween que prometeu e ela, chateada, se tranca sozinha no
quarto, ela usa os seus poderes para ir para
outro lugar. Um lugar onde ela consegue ver e ouvir Mike falando com ela.
Dia 353, ele diz que queria que ela
estivesse ali, e é tão TRISTE. E por mais que ela tente falar com ele, ele
não a vê. É tão sofrido, para ambos.
Ele por chamá-la diariamente, ela por entrar ali sem ser vista, chamando-o
também, sem conseguir completar a comunicação. A cena foi PERFEITA, mas foi de
partir o coração… especialmente quando percebemos o esforço diário que Eleven
faz para tentar falar com o Mike, quando ela volta ao quarto e está com o nariz
sangrando e lágrimas escorrendo dos olhos… COMO ISSO TUDO É TRISTE!
Ah, e aquele final nos deixou intrigados. O que o Dustin viu na lixeira?
Créditos perfeitos, ao som de “Ghostbusters”!
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