Supernatural 13x05 – Advanced Thanatology


“So you died to become Death?”
Eu amei esse episódio, do começo ao fim – e sem Jack, eu quase me esqueci do quanto estava bravo com Dean Winchester, mas eu mesmo assim senti falta do garoto. No entanto, mesmo que eu AME o personagem de Jack (e eu o amo), foi bom ter um caso para ser investigado pelos dois Irmãos Winchester, como na primeira temporada. Começamos o episódio acompanhando dois amigos, Evan e Shawn, explorando uma casa tenebrosa onde um médico “abria a cabeça das pessoas”, com uma câmera na mão. Um dos amigos é brutalmente assassinado, e o outro sobrevive, mas fica traumatizado, e tudo o que ele diz é “monster”. Eu ADORO o roteiro minimalista, de volta a casos de fantasmas, o que pode ser bem nostálgico. Mas dividido em duas partes, o episódio quase parece dois episódios distintos. E, na segunda parte, reencontramos Billie.
Agora, a Morte.
Desenvolvimento incrível. Dean tenta falar com Shawn quando o encontra traumatizado e desenhando em sua casa, mas ele não quer falar. Em contrapartida, Sam está tentando “ser legal” com Dean, porque está preocupado com ele desde que ele disse que “não acredita em nada”. Por um segundo ameaçaram trazer de volta os dramas Winchester clássicos e isso me congelou, mas então eles fugiram disso, felizmente. Gostei de como Sam investigou, como chegou a Mike, um amigo de Shawn que não quis falar com a polícia, e como consegue o nome de Avery Meadows, o médico responsável por lobotomias e mortes naquela casa onde Evan desapareceu. O visual dele era assustador, com aquela máscara de filtro. Então o fantasma pega Shawn (tadinho!), e os irmãos partem para a ação, que envolve tiros, muito sal e NOSTALGIA. Fantasma destruído.
Mas nós conhecemos Supernatural. Se em aproximadamente 20 minutos de episódio “o caso estava resolvido”, alguma coisa estava errada. Faltando. A cena foi ESPETACULAR, das máscaras queimando e o fantasma queimando com elas, mas então a casa é tomada por fantasmas das vítimas de Avery Meadows, e de repente tudo fica muito mais difícil. Extremo, “sem acreditar em nada”, e quase desejando a morte, Dean morre pela 9863087ª vez, para conversar com os fantasmas do lado de lá, e imediatamente a Morte é avisada de que “Dean Winchester is in the Veil!” Antes de falar com a nova Morte, no entanto, Dean encontra Shawn, e a conversa com ele é linda, embora triste. Ver a morte do garoto, possuído pelo fantasma e morto pelas próprias mãos, doloroso. E aquele sofrimento dele também, de partir o coração… por isso, Dean precisava ajudá-lo.
E o ajudou.
Porque a nova Morte é BILLIE. E quando Sam não consegue acordar o Dean após três minutos, nós sabemos o que está acontecendo. Em uma cena ESPETACULAR, Billie retorna explicando como “o próximo Ceifador a morrer quando a Morte vigente é morta (?) toma o seu lugar”, e então Castiel, ao “matá-la”, na verdade a promoveu. E agora, tudo o que ela quer saber é como os Winchester conseguiram “perambular entre os mundos”, e ele fez um acordo básico para passar essa informação: ele não pediu para retornar, nem nada, ele só pediu que os fantasmas da casa de Meadows fossem liberados. Talvez Dean tenha atingido um ponto de indiferença perigoso demais, e esse próprio pedido nos mostra isso, e Billie sabe o quanto ele está mudado. E chega a dizê-lo. E eu acho que foi a pessoa (?) que, talvez, melhor o tenha lido ultimamente:

“That doesn't sound like the Dean Winchester I know and love. The man who's been dead so many times but it never seemed to stick. Maybe you're not that guy anymore, the guy who saves the world, the guy who always thinks he'll win no matter what. You have changed. And you tell people it's not a big deal. You tell people you'll work through it, but you know you won't, you can't, and that scares the hell out of you. Or...am I wrong?”

Forte. Mas embora ele queira morrer, Billie não o deixa ficar.
O manda de volta, avisando-o:

“Since I got this... new job, I stand witness to a much larger picture. Do you know what I see? You. And your brother. You're important. You have work to do”

Mas, se ele queria uma vitória, ei-la: CASTIEL.

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