Supernatural 13x06 – Tombstone
“You're all
I have. I have to go”
Eu tenho uma
coisa para dizer e quero que isso fique bem claro: TRAGAM MEU JACK DE VOLTA! Eu
estou com tanto medo do que o roteiro planeja para ele, sinceramente. Ele é,
provavelmente, o melhor personagem novo dos últimos anos, e eu o amo mais a
cada episódio. Ele estava uma graça nesse episódio, quase como uma criança,
querendo ser como os Winchesters, procurando por coisas que pudessem ser casos
na internet, fazendo as perguntas que o Dean costumava fazer, usando o EMF… ele estava tão empolgado! E então o
roteiro nos faz isso e foi de partir o coração. As cenas finais foram profundamente emocionantes, e até
compreensíveis, mas eu quero que eles consigam trazer o Jack de volta e rápido,
porque a) eu vou sentir a sua falta; e b) eu não quero que outras pessoas o
encontrem e o pervertam totalmente.
Ele é tão inocente!
O episódio
começa com o retorno de Castiel (“Welcome
home, pal!”), e o Dean encara isso como “a grande vitória” que tanto
queria, e o seu humor muda totalmente. É bonita ver a sua emoção ao abraçar o
Anjo, e eu queria esfregar na cara dele algo como “Viu? Ele só está aqui graças ao Jack!” De todo modo, achei lindo o
encontro de Jack e Castiel, a confusão estampada no rosto de Jack, em mescla a
uma felicidade, e então eles perguntam se foi ele quem trouxe o Cass de volta,
e ele diz que não sabe, ele só desejou
muito que ele voltasse, e chamou por ele. Me emocionei com o “Thank you, Jack” do Castiel e com o “I missed you so much” do Jack quando
ele abraçou o “pai”. QUE CENA BONITA! E não foram as únicas cenas bonitas dos
dois. Por isso eu realmente espero
que ele possa retornar em breve e ter outros bons momentos com Cass.
A cena em que
eles conversam sobre Kelly é emocionante. É bonito ver o humor de Jack, ver
como ele está feliz e empolgado, contando animadamente sobre tudo o que aconteceu, perguntando sobre
o Céu, e falando sobre como se sentiu seguro com Castiel, desde a barriga da
mãe. E Castiel reforça a ideia de que agora, ao vê-lo, ele sabe que Kelly e ele
estavam certos em acreditar nele, e que
ela estaria orgulhosa. Foi TÃO BONITO! E em paralelo a essa parte bonita e
séria do episódio, temos um episódio Velho-Oeste, em Dodge City, Kansas, ideal
para o novo humor empolgado de Dean… ele
não poderia estar mais feliz. Ele estava adorando aquela história toda werstern, enquanto todo mundo olhava
para ele com cara de WTF. Ele até
usou o traje completo com um chapéu de cowboy e uma gravatinha daquelas mais
bizarras! Mas estava feliz.
“I found a
case. Hunter’s case. Zombies. I know what zombies are now!”
“Tombstone” traz Dave Mather, um cara
que morreu em 1886 e que está atormentando a cidadezinha agora e matando
pessoas – e os Winchesters, ao lado de Castiel e Jack, precisam salvar Athena
Lopez, que está namorando o cara. É uma boa trama, tem investigação, tem ação,
e Jack vai se saindo bem no caso, super empolgado, atento a detalhes, mas
eventualmente as coisas saem de controle.
No grande clímax do episódio, Jack leva uns tiros inofensivos e usa o seu poder
para finalizar a luta, mas acaba acertando o guarda sem querer, e então a culpa o consome. E eu culpo o Dean!
Afinal de contas, Sam e Castiel dizem coisas bonitas, tentam explicar-lhe que
também já fizeram coisas ruins, mas isso não os torna monstros, mas tudo o que
Jack se lembra é das coisas que Dean o disse tantas vezes, sobre como “o
mataria se fosse preciso”.
O desespero
de Jack o corrói por dentro, e é tristíssimo. Não foi intencional, ele estava tentando ajudar. Ficou em
choque, o olhar perdido, sentindo-se mal, e não adiantava que Sam dissesse
coisas como “We still believe you, Jack”,
ou que Castiel fizesse discursos, porque
não era o que ele queria ouvir. E eu devo dizer, quando ele explodiu, eu
achei que fez todo o sentido: “Good? How’s that good? I killed someone. What was his name? The guard? Did
he have a family?” É verdade, é algo que ele não está acostumado, algo com
o qual ele não sabe lidar, e algo que, mais uma vez, nos prova o quanto ele é
BOM em seu cerne. Inocente e bom, ele solta um doloroso “You’re afraid of me” e completa com um pior ainda: “Maybe you’re right. Maybe I’m just another
monster”. Eu queria gritar “NÃO!”, eu queria abraçar o Jack e dizer que
tudo ia ficar bem…
Aqueles olhinhos tristes.
E Dean faz um
discurso bonito:
“No, you're
not. I thought you were. I did. But… like Sam said, we've all done bad. We all
have blood on our hands. So if you're a monster, we're all monsters”
Mas eu ainda
o culpo. Pode ser tarde demais.
O que ele
disse antes a Jack, repetidamente, já
deixou uma marca.
Fiquei
triste. Como vem fazendo desde o início da temporada, Alexander Calvert entrega
outra interpretação belíssima ao nephilim filho de Lúcifer que escolheu ser
filho de Castiel e fazer o bem. Mas a
interpretação emocionante nos partiu o coração, porque estava expresso em seus
olhos a culpa pela morte do guarda, a frustração de sempre acabar machucando
alguém quando tenta fazer o bem, e ele está triste. Por isso, ele decide ir
embora. E o que ele diz antes de ir me trouxe lágrimas aos olhos! Como ele ama aqueles três. “I don't know what I am, but I know I can't
make the world a better place, not like this. I can't even do one good thing. And
I know that if I stay, I'm gonna hurt you. All of you. And...I can't. You're all I have. I have to
go. I’m sorry”. Triste, mas belíssimo. Eu só espero vê-lo de volta, e que o
roteiro saiba o que está fazendo com o personagem.
Foi um ótimo
trabalho até aqui.
Que siga
assim!
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