The Flash 4x07 – Therefore I Am
“Who’s
asking? Barry Allen? Or the Flash?”
Um episódio bem diferente do que já nos habituamos a
ver na atual temporada de “The Flash”.
Confesso que eu senti falta de Ralph Dibny e da versão mais engraçada da série, que tínhamos na primeira temporada e
recuperamos agora… no entanto, ainda assim, foi um episódio interessantíssimo porque
foi quase que inteiramente focado no vilão da temporada, The Thinker, e eu acho que esse é um bom vilão. Ainda não sabemos, ao certo, qual é o seu grande
plano e seus próximos feitos, mas é interessante vê-lo arquitetar tudo
minimamente, e entender um pouco mais de como seus poderes funcionam… no
entanto, talvez como uma maneira de antagonizar ambos, se Clifford DeVoe é um gênio, Barry Allen se mostrou
bastante “desprovido de inteligência” nesse episódio e, em parte, voltou a uma versão
do Barry que eu detesto.
Mas isso era de se esperar.
Voltamos quatro
anos no tempo para conhecer toda a história de Clifford DeVoe, enquanto, no
presente, Barry começa a investigá-lo sem nem um pingo de discrição. DeVoe é,
de alguma maneira, uma mente brilhante frustrada com a maneira como seus alunos
“pensam pequeno”. Marlize, a mulher que sempre vemos ao seu lado, é sua apaixonada
esposa, e ambos fazem um trabalho impressionante juntos… ele pensa, ela
executa. Como é o caso do “capacete” que ele projeta, que é toda a base que o
transformará no Thinker mais tarde. Para ativá-lo, eles planejam usar o próprio
Acelerador de Partículas de Harrison Wells – gosto de como ambos os DeVoe são inteligentes, de como Marlize consegue
sentir a mentira de Wells, que sabe
que o Acelerador de Partículas não vai funcionar, que deseja isso. Ela é muito boa em ler as pessoas, ao que parece.
Clifford
DeVoe, por sua vez, segue com o plano, sem ou com explosão do Acelerador de
Partículas. E ali, embaixo de chuva, com o capacete na cabeça, DeVoe também é
atingido pela explosão e por um raio… e então
ele se sente iluminado, como se um mundo todo se abrisse para ele agora. Um
novo DeVoe, lentamente se transformando. Mas conforme a imensa quantidade de
informação é processada por seu cérebro, ele drena toda a energia do restante
do corpo, como o movimento de suas pernas, e a frustração o torna perigoso,
quase violento, mas ainda é angustiante.
Porque ele está realizando um sonho,
e o corpo está falhando e deixando-o na mão depressa. Por isso, novamente digo
que Marlize é um máximo e é quem
torna tudo o que ele pensa possível… é ela quem projeta a cadeira “oficial” do
Thinker, aquela em que o vemos, e que ajuda a mantê-lo vivo.
Finalizando o visual vilanesco do personagem.
“It's like
every little bit of knowledge now resides inside my brain. I know every answer
to every question ever asked”
No presente,
Barry Allen se torna obcecado e insensato.
O descuido me incomoda. Barry, nada discreto, vai à casa de DeVoe, vai a uma
aula dele, e enquanto eu o julgo pela sua burrice
(!), DeVoe está visivelmente à sua frente, e sabe o que está fazendo. Ele antecipa
o roubo da caneca, por exemplo, que ajuda a “provar” que ele não é um
meta-humano, e ninguém no Team Flash consegue encontrar nada contra ele. Eles parecem convencidos de que Clifford, a
princípio, é uma boa pessoa, mas Barry não
abre mão de suas suspeitas. Adorei o “I
thought we were done just assuming people are villains” da Caitlin, um
perfeito tapa na cara de Barry que ele bem que mereceu. Ah, e eu adoro um vilão
inteligente. Amei a cena de DeVoe na
delegacia, dizendo-se ameaçado e com medo… ele
sabe o que está fazendo e como fazer. Denunciou o Barry por “perseguição”.
Mais tarde,
Barry ainda invade a sua casa, e ele está mesmo descontrolado. Todos o julgam, e Marlize vai novamente à delegacia,
dessa vez com uma foto de Barry, que invadiu a sua casa, e é ótimo. Ele é
afastado da polícia por duas semanas, e ganha uma restrição para não se
aproximar de DeVoe… que ele ignora. Novamente
ele vai até a faculdade enfrentá-lo, e Clifford DeVoe solta um poderoso “Who’s asking? Barry Allen? Or the Flash?”
Ali, sozinho com o Barry, DeVoe não nega nada. Ele fala sobre como é um
meta-humano, como se transformou, e como tudo foi meticulosamente pensado por
ele. Eu gosto dessa coragem e desse enfrentamento, e mais ainda do fato de
Barry Allen se sentir assim tão impotente. Por enquanto, não há mais nada que
ele possa fazer, a não ser se casar com Iris West, a base para o crossover da semana que vem.
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