The Gifted 1x06 – got your siX
“They’re
mutants. This is their new normal”
Um daqueles
episódios de transição em “The Gifted”. A situação na Resistência
Mutante se intensifica quando o Serviço Sentinela trabalha em busca dos
Struckers e causa uma crise entre os mutantes, aumentando o número de refugiados
a ponto de quase não caberem mais no esconderijo. Com a chegada de uma série de
novos mutantes, a maioria deles muito jovens, nós percebemos algumas tramas
começarem a se desenvolver, como a Lorna/Polaris tentando treiná-los para o combate,
e o “amor” possivelmente florescendo entre alguns deles, quando conhecemos Wes,
um novo mutante (que é uma gracinha, por sinal!) que se apaixona por Lauren e
que tem um poder bastante interessante e, diferente do que se pode imaginar em
um primeiro momento, bastante útil. O episódio foi modesto em relação a sequências de ação, mas o pouco que teve
foi inteligente.
E eu gostei muito disso.
O plano que
motiva o episódio é a invasão ao Baton Rouge, em busca de informações do
Serviço Sentinela que os ajude a entender o que aconteceu com Pulso, e que
outros mutantes podem estar trabalhando para eles. E, sem Blink para ajudá-los
a entrar, Andy se voluntaria com um “It’s
time to let me fight”. O episódio foi muito bom no sentido de desenvolver
essa relação de Andy e Reed, e eu achei as sequências muito reais e muito bonitas,
e simplesmente não entendo o que várias pessoas na internet estão reclamando de
Andy. Acredito que ele é um personagem muito bom! Veja aquela primeira cena de
pai e filho no caminhão, e analise o quanto havia de sentimento colocado ali. Como Andy sentia falta do pai e de sua
aprovação, como não tinha liberdade para falar de seus poderes ou de qualquer
coisa que o afligia, e era só o que ele queria.
Também,
quando o pai pede que “ele não use os poderes”, é compreensível sua atitude.
Afinal de
contas, Reed estava querendo que Andy deixasse
de usar aquilo que, para ele, “o torna especial” e, mais, “o faz feliz”. Não estou
dizendo que não entendo Reed, porque a preocupação de que o filho possa machucar alguém, eventualmente, é
válida. No entanto, ela não é sensível – Reed não soube lidar com o filho. Desse
modo, uma cena que me encantou foi a conversa de Reed com Marcos, sobre “ser
pai”. “Do the best you can”. E Andy realmente foi muito útil lutando ao lado
de Marcos e Reed e abrindo caminho para eles, que conseguiram invadir o Baton
Rouge e pegar dali o que precisavam… o resto do caminho já era mais
problemático, porque a polícia estava discretamente atrás deles, preparando uma
emboscada que precisava ser resolvida com trabalho em equipe. Aqui os poderes
de Andy não foram úteis, mas eu entendo
sua vontade de “quebrar tudo”.
E aquele “I’ve Always been proud of you. Always. You hear me?” me ARREPIOU!
Assim como o
início do jogo de MONOPOLY. A relação de
pai e filho se desenvolvendo.
Para essa
finalização, o episódio trabalhou cuidadosamente com a construção do sentido de
guerra nos novos mutantes. Polaris os treinou, mesmo contra protestos superprotetores
de Caitlin, e isso se mostrou muito útil, bem como o poder de Wes, apresentado
em dois momentos, mais claramente quando ele mostrou “Florença” (era Roma, na
verdade) para Lauren… a cena foi incrível, e mais ainda aquela final, dos
poderes em uso. Para ajudar o caminhão com o trio escapar, primeiro Polaris
lutou. Depois Lauren. Mas o destaque foi mesmo de WES. Que cena sensacional! O poder dele pôde “dividir” o caminhão em
duas ilusões, duas possibilidades, dividindo os carros que os seguem, enquanto
o caminhão verdadeiro segue em linha
reta. Foi uma cena GENIAL. E eu gosto
de sua esperteza, e de seu sorrisinho um pouco convencido quando pergunta “What truck?”
Assim, eles
conseguem escapar.
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