The Shannara Chronicles 2x05 – Paranor


“Tell me. What is Shannara?”
AH, MEU EPISÓDIO FAVORITO! Quem me conhece bem já até sabe o porquê: VIAGEM NO TEMPO. Sim, eu sou apaixonado por viagens no tempo, embora não goste de qualquer história de viagem no tempo. se você acompanha minhas reviews no blog sabe que, por exemplo, eu desisti de Timeless antes do fim da temporada. Mas no caso de “The Shannara Chronicles”, a inesperada introdução de viagem no tempo fez muito bem para a narrativa e para o ritmo, e ainda foi um episódio extremamente FOFO – quando conhecemos Shea Ohmsford, eu percebi que tínhamos uma boa narrativa nas mãos, e eu fiquei muito contente. No outro lado da história, com protagonismo dedicado a Eretria, começamos a explorar o passado dela, e é muito bom sabermos que há muito mais mistério do que imaginamos em sua história.
“The darkness in me. When I used it to control that thing… I kind of liked it”
O episódio começa com a jornada a Paranor, e o plano de Allanon de salvar Flick e deter Bandon, plano cujos detalhes é melhor que Wil desconheça, já que Bandon pode ler a sua mente com facilidade. Assim, a cena teve todas as suas complexidades interessantes quando Bandon diz que confia em Wil, mas não confia em Allanon – nem tampouco deveria. O plano era quase bom, com Mareth se esgueirando e produzindo ilusões que faziam Bandon pensar estar vendo o crânio que tanto busca, mas não era bom o suficiente. Assim, depois de ferir Flick e ser a única escapatória do veneno que toma conta de seu corpo, Bandon acaba preso com Allanon em uma espécie de “jaula”, e Wil se ressente, com razão, de Allanon, que sabia que seu plano teria consequências, mas ele não se importava com elas. Allanon é bem manipulador nesse sentido.
Fiquei ao lado de Wil, detestei a atitude de Allanon, e me incomodava como ele falava e ainda tentava “dar ordens” a Wil. Enquanto Wil sofria pelo tio. Assim, Wil decide: ele vai ajudar Bandon a conseguir o crânio, tudo para salvar o seu tio – e é culpa do Allanon. Enquanto isso, Tamlin é avisada de que o seu pacto com o Lorde Feiticeiro ainda será cobrado: “In your effort to save your kingdom you have doomed us all”. Ela fez o que julgou certo para salvar o seu povo, matar o seu marido e ficar com o trono, mas quando o Lorde Feiticeiro retornar, e Bandon está garantindo que fará isso, ele vai querer que Tamlin cumpra a sua parte do pacto: o Poço Celestial. E caso o Lorde Feiticeiro REALMENTE tenha acesso ao Poço Celestial, será impossível detê-lo.
Mas voltemos a Wil e Mareth.
Os dois conseguem abrir um “Portal” até o crânio, e de repente se encontram em um lugar totalmente diferente… um lugar bonito, a céu aberto, que se revela, depressa, o Vale Sombrio. Estamos de volta à “casa” de Wil, onde o conhecemos lá no início da série, e tudo está diferente, porque não está pegando fogo ou destruído, como nos lembrávamos. Não. Tudo ali é claro, bonito e alegre – e todo mundo encara o Wil de forma bizarra. Wil ainda diz a Mareth que estão, sim, em sua vila, mas ele não reconhece nenhum rosto. E eu fiquei pensando em uma variedade de possibilidades sobre “onde eles estavam”, até que a cena se volte para um cara sendo agredido por dois valentões, e defendido por Wil. A cena foi ótima, da faca contra a espada, e o “I think mine is bigger”, que me fez pensar besteira, mas meu coração disparou quando soubemos quem era.
“I’m Shea. Shea Ohmsford”
VIAGEM NO TEMPO.
WIBBLY WOBBLY TIMEY WIMEY STUFF.
Foi bom conhecer o pai de Wil no passado, antes de tudo começar. Antes de Allanon, antes da Espada de Shannara. E o pai de Wil era muito bonitinho. Wil e Mareth conversando com Shea foi uma cena e tanto, e ele explicou coisas como o fato de ter se apaixonado por uma humana, de ser adotado por humanos, embora seja um elfo, portanto o único com “orelhas pontudas” na região, um alvo fácil. É TUDO TÃO FOFO! Porque Shea tem um tom super leve, e Wil sabe como isso será desfeito, mas é como Mareth o adverte: esse é o passado, e o passado não pode ser mudado, eles precisam encontrar o crânio e se concentrar em salvar Flick no presente, ou então tudo pode ser destruído… afinal de contas, eles poderiam voltar para um lugar onde Wil nunca tivesse nascido, e esse seria um paradoxo e tanto.
Outra cena fofa é quando Wil conhece Heady, a sua mãe. A expressão dele, se iluminando, foi de encher o coração de sorrisos, e a cena em que Shea termina com ela foi desconcertante. Agora, espero Wil e Mareth encarando uma sequência meio De Volta Para o Futuro, para garantir que Shea e Heady fiquem juntos. E as cenas, como em BTTF, são lindas. Amo Wil conversando com Shea, na caverna, por exemplo, uma cena bonita, repleta de emoção e sentimentalismo. E a sequência final é eletrizante, com as visões de Shea sobre espectros e Heady em perigo… assim, tanto ele quanto Wil saem correndo pela mata, e a vida de Shea começa a mudar quando encontra um espectro de verdade à sua frente, que lhe chama de Shannara. E Wil o destrói usando as Pedras Élficas de Shannara.
“Tell me. What is Shannara?”
“You are”

Para mais postagens de The Shannara Chronicles, clique aqui.


Comentários

  1. cara..will e sentimentalista o allanon pensa no destino de todos ele toma decisoes com a logica deter o renascimento do feitiçeiro

    ResponderExcluir

Postar um comentário