Young Sheldon 1x02 – Rockets, Communists and the Dewey Decimal System
“Science fact: sisters are the worst”
Eu sei que essa é uma série sobre a infância de
Sheldon Cooper, e que Jim Parsons foi o ator que deu vida ao personagem, em
primeiro lugar, mas eu acho que “Young
Sheldon” deveria ser sobre Iain Armitage, com toda a sua fofura, carisma e
talento, e ter a constante narração do “Sheldon Adulto” é meio estranho. Isso garante, claro, uma conexão
com “The Big Bang Theory”, mas essa
conexão poderia estar mais nos eventos, como quando o FBI veio atrás do Sheldon
e ele tinha só 9 anos de idade. De todo modo, o segundo episódio continua muito
bom, e agora Mary está preocupada porque Sheldon se senta sozinho para almoçar
na escola – quando Missy, sua irmã, comenta com ele que “a mãe está estressada
por causa disso”, ele tenta fazer de tudo para conseguir um amigo, só para poder deixar a mãe mais tranquila.
Naturalmente, é um desastre.
A primeira tentativa do Sheldon é ir atrás de um
livro que possa ajudá-lo. “I’m having a
hard time adjusting to Earth”, e ele vai testando os conselhos do livro,
como repetidamente usar o nome da pessoa em uma conversa, com o pai, por
exemplo, e eu ri da maneira como ele disse aquele “George” tantas vezes. Iain Armitage capta a essência do Sheldon original,
do início de “The Big Bang Theory”,
ao fazer as coisas de forma altamente mecânica, sem nenhum tipo de tato ou
sutileza… é esse o Sheldon de agora. As cenas na escola são melhores ainda, tão
pequenininho tentando conversar com pessoas que são muito maiores do que ele, e eles só o olham com desinteresse… mas,
também, como é natural para o Sheldon, ele faz umas tentativas extremamente
bizarras! E, no fim, quem dá uma ideia “genial” é a sua irmã, quem diria!
Ela sugere que ele veja a lista de pessoas que
pegaram o livro emprestado antes dele: “It’s
a list of losers like you who can’t find a friend. […] So they’re
desperate and you have their names”. Mas isso nao dá lá muito certo, e é
divertidíssimo. Ele vai atrás das pessoas, mas são todos “emotionally troubled
adults”. E é com o livro, de certa maneira, que ele conhece o seu primeiro
amigo, um vietnamita que tem uma história muito trágica, mas que parece o
candidato perfeito para ser seu amigo: “If
you haven’t found one yet, I got good news”, Sheldon anuncia. E a verdade é
que OS DOIS SÃO TÃO PARECIDOS. Nenhum deles entende o jantar na casa de
Sheldon, por exemplo, e o estresse da mãe é hilário… eles estragam o jantar, com
comentários duvidosos, com preconceito, tudo de forma bizarra, e o garoto conta
uma história bem triste sobre a sua família…
“Oh, that was depressing”, Sheldon resume. Verdade.
Mas acho que uma das coisas que “Young Sheldon” mais pode (e deve) fazer
é se unir às histórias que ouvimos em “The
Big Bang Theory” sobre a infância de Sheldon Cooper. Nesse episódio,
tivemos todo aquele negócio do foguete, que Sheldon e George não tentavam mais
montar, mas que Sheldon queria que VOASSE, “não podia ser tão difícil”. E
embora o projeto estivesse oficialmente cancelado, Mary autorizou que ele
viesse à tona novamente quando Sheldon demonstrou interesse em fazer isso “com
o seu novo amigo”. Assim, os dois trabalham juntos na garagem para construir um
mini-foguete, como os da NASA, mas para lançá-lo dessa vez. O mais legal é a
maneira como o Sheldon faz as coisas, o que culmina com o FBI na sua porta, e
eu AMEI ISSO! “Sorry to bother you, ma’am, FBI. We’re looking
for a Sheldon Lee Cooper”.
Infelizmente, o episódio acaba depressa, queria
ver mais!
“He’s in the
garage”
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