La Usurpadora – A Usurpadora (1998)
“Un día
llegaré con un disfraz…”
Tudo começou
quando Paulina Martínez trabalhava humildemente em um clube muito rico em
Cancún. Sua mãe, Paula, estava doente e às portas da morte, e ela precisava de
dinheiro para comprar os remédios que amenizariam o seu sofrimento. Por outro lado,
Paola Bracho, uma mulher que adora curtir
a vida, aparece na cidade com um de seus amantes, e encontra Paulina por
acaso no banheiro do clube… imediatamente
ela nota a inegável semelhança entre elas. Dali em diante, todo um jogo de manipulação,
reforçado por obstáculos da vida, faz com que Paulina Martínez assuma o lugar
de Paola Bracho em sua casa, durante um ano, enquanto ela sai pelo mundo
curtindo a vida com seus amantes. Na data
de seu retorno, ela retribuirá Paulina com muito dinheiro. Inicialmente, a
boa moça não quer aceitar o acordo, mas
ela não tem muita opção.
É a suplantação ou a cadeia.
Devo dizer
que eu AMO HISTÓRIAS DE GÊMEOS, e a teledramaturgia é repleta delas. Tivemos Ruth
e Raquel, em “Mulheres de Areia”,
por exemplo, talvez o exemplo mais famoso de gêmeos na teledramaturgia
nacional. Mas também temos o caso de Lucas e Diogo em “O Clone”, embora Diogo tenha morrido no início da trama, e Murilo
Benício assuma um terceiro papel, Léo, o
clone. Também temos Apolo e Paco em “Da
Cor do Pecado”. As novelas mexicanas também trazem o tema, até em novelas
infantis, como Mariana e Silvana na minha amada “Cúmplices de um Resgate”, ou até casos de trigêmeos, interpretadas
por Lucero em “Laços de Amor” e por
Angelique Boyer no remake mais
recente, “Três Vezes Ana”. Mas não podemos
falar de excelentes histórias de GÊMEOS sem mencionarmos Paulina Martinez e
Paola Bracho em “A Usurpadora”.
A novela é
protagonizada por GABRIELA SPANIC, uma atriz e tanto que faz um EXCELENTE
trabalho como as duas irmãs. No papel da “maldosa” Paola Bracho, ela é
vilanesca, forte e impiedosa. Arma e dissimula durante a trama inteira, tem uma
risada diabólica, e é, certamente, uma das vilãs mais icônicas da história das
novelas! Por outro lado, como a “boa” Paulina Martínez, ela demonstra uma igual
força impressionante. Ela consegue encher Paulina de personalidade, de
determinação e coragem, e isso é o que mais me faz admirar a atriz, o roteiro e
a novela como um todo. “A Usurpadora”
é a história de duas mulheres muito fortes em um embate inusitado da vida… e
Gabriela Spanic sabe interpretar brilhantemente
tanto uma como a outra, sempre fácil de identificá-las, mesmo quando os
figurinos estão invertidos para
enganar os demais personagens.
Isso é atuação!
Na trama da
novela, depois que Paola obriga
Paulina a assumir o seu lugar por um ano, as coisas na Casa dos Bracho se
transformam intensamente, porque Paulina faz toda a diferença. Salva a Vovó
Piedad do seu vício de álcool, passa a cuidar de Carlitos com muito mais
atenção, se envolve nos problemas da fábrica da família, e faz com que Carlos
Daniel se apaixone por aquela mulher que ela pode ser. O desespero de Paola
Bracho é chegar em casa, depois de muito tempo, e perceber o quanto a “usurpadora”
mexeu com a sua vida e, pior, o quanto
todos agora preferem ela. Então, ela decide que vai retomar a sua casa e a
sua família (?), e que vai fazer a vida de Paulina um inferno… o pior é que
quase toda a força de Paulina se esvai quando ela descobre que Paola é sua irmã
gêmea e acha que ela pode se arrepender de todos os seus erros. Ha!
Mas, como eu
disse, isso só acontece mais tarde. Durante o tempo em que Paulina assume o
papel de Paola e faz todas aquelas mudanças, eu realmente me impressiono com a
força de sua personagem. Paulina não é uma mocinha tapada como de várias telenovelas, mas uma mulher forte e decidida.
Talvez seja mais fácil você
demonstrar toda uma força quando está no papel de outra pessoa, mas ela não deixa
que ninguém pise nela, e ela enfrenta a todos de queixo erguido, o que muito me
admira. É assim que ela trata Estefanía, desde sempre, e assim que ela trata
Gema (Leda, na versão dublada pelo SBT) quando ela chega determinada a “roubar
o seu marido”. Ela não vai permitir que ninguém faça isso, e deixa isso muito
claro, em uma variedade de cenas admiráveis. Mas nossa admiração é maior do que nunca no seu envolvimento na
fábrica.
Quase uma revolucionária!
“La Usurpadora” é mais uma novela cuja
história original saiu das mãos de Inés Rodena, também responsável por outras
tramas que amamos, como a “Trilogia das
Marias” e “La Gata”. A novela
estreou no dia 09 de Fevereiro de 1998 e ficou no ar por 102 capítulos repletos
de acontecimentos e reviravoltas, até o seu derradeiro fim em 24 de Julho do
mesmo ano. Protagonizada por Gabriela Spanic e Fernando Colunga, a novela é um
ÊXITO que foi sucesso no mundo todo… o
Brasil que o diga, com suas 78452197485635 reprises. Depois do fim da
novela, ainda, foi exibido um especial de dois capítulos nos dias 25 e 26 de
Julho de 1998, intitulado “Mas Allá de…
La Usurpadora” (“Além da Usurpadora”,
no Brasil), que conta a história da Família Bracho um ano depois do fim dos
acontecimentos da novela principal. Uma maneira
bacana de encerrá-la!
“A Usurpadora” é nostálgico, é belo, é
forte e é ADMIRÁVEL! <3
Vamos relembrá-la um pouquinho nos próximos
meses…
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