Supergirl 3x13 – Both Sides Now


“Sometimes she’s a completely different person”
A CW realmente me tenta com essa pausa de 70 dias em “Supergirl”. Faz algum tempo que eu penso em abandonar a série, e agora que ela emprestará o seu horário para a exibição do restante da temporada de “DC’s Legends of Tomorrow”, parece quase a oportunidade perfeita. Não estou dizendo que abandono ainda, though. Afinal de contas, toda a trama das Worldkillers está realmente bom e instigante. Eu quero ver como isso vai se desenvolver, eu quero ver como eles vão conseguir salvar a nossa querida Sam, e também quero saber com quem ela vai ficar no final… na verdade, parece meio óbvio que Sam vai ficar com Alex, mas há uma base crescente de fãs (eu incluso) que torce por Sam e Lena. Seria perfeito. Até porque, depois de dois episódios em que realmente gostei de Alex, uma vez com Ruby e na outra com Sam, ela está de volta ao seu jeito mais insuportável.
Já no início do episódio, a Supergirl e a DEO aparecem na casa de Julia Freeman, a próxima Worldkiller. E é um pouco desesperador. Afinal de contas, Julia está toda inocente, e fica muito assustada quando vê todas aquelas armas apontadas para si, e clama à Supergirl por ajuda, e eu só fiquei pensando em Sam, que também é uma pessoa tão boa quando não é Reign. Mas eles não sabem disso, naturalmente, e Julia não sabe controlar os seus poderes. Ao se sentir ameaçada, ela ataca e tem um poder e tanto. Uma onda de energia toma conta do lugar, seus gritos reverberam em frequências danosas, e J’onn consegue prendê-la, embora Kara fique toda confusa a respeito do que acabou de acontecer. “It’s not the sonic blast that’s bothering me”, ela diz, embora Alex não esteja intolerante e não possa entender as dúvidas da irmã, que fazem todo o sentido.
É como a Kara diz: “That woman was scared before her eyes turned White. She looked me in the eye, and she asked me for help. It’s like someone else took over her”. Mas Alex nem quer escutar. Diz que Julia é uma mentirosa e estava interpretando um papel, embora aquele nível de medo que Kara presenciou não fosse uma interpretação. Mas enquanto Kara é toda cheia de esperança e boa, Alex pode ser uma babaca julgadora em várias ocasiões, e a justificativa agora é que “ela está sofrendo por Maggie” (vide “You want to hurt me, because you’re hurt. You want me weak, because you’re weak”), mas a verdade é que Alex já apresentou essa atitude várias vezes, até mesmo antes de sofrer por Maggie… ah, outra coisa que não me desce muito bem. Eu acharia tudo bem ela sofrer por Maggie, se ela não tivesse sido tão chata ao proibir Kara de sofrer por Mon-El!
Ah, a hipocrisia.
De todo modo, Kara tem a oportunidade de tentar alcançar Julia Freeman sob a máscara de Purity, a Worldkiller, mas é difícil. Com a foto da melhor amiga que Julia salvou de um acidente de carro, Kara quase consegue chegar até ela, mas Purity mantém-se forte e Alex mantém-se irredutível: “Purity is evil, she’s a Worldkiller. […] Your feelings are costing us time”. Enquanto isso, Sam ganha de Lena “um dia de folga”, e vai buscar Ruby na escola e a leva para uma pista de patinação no gelo, numa cena muito bonita de mãe e filha, até que Purity e o cristal na DEO despertem a Worldkiller dentro de si e ela se torne Reign, e precise sair para mais luta e destruição. O momento de mais uma grande batalha se aproxima, dessa vez com uma nova Worldkiller, quando Purity consegue fugir da DEO depois de todos eles terem subestimado os seus poderes.
O clímax do episódio começa num vagão de metrô, passa pelos trilhos subterrâneos e acaba em uma estação, onde Kara luta contra Purity, com a ajuda de Mon-El J’onn J’onzz e Alex, e Purity se mostra, novamente, uma excelente lutadora. Ela destrói a estação, e quase mata a Supergirl, não fosse a capacidade de alcançar Julia. Por um segundo, quando Purity está prestes a matar Kara, Julia se manifesta, mas Purity reassume o poder. Então, e isso pareceu um pouco forçado, Alex faz de tudo para alcançar Julia dentro de Purity, dizendo que acredita nela. E, naturalmente, como com “um discurso motivacional” tudo se consegue nas séries da CW, Team Flash que o diga, Purity está detida, por ora. Mas Reign chega e, para salvar a vida de Alex, Julia se entrega… bem, agora duas Worldkillers estão juntas, falta apenas encontrar Pestilence, e então a DEO não terá chance alguma contra elas.
Porque isso já parece evidente, e foi Kara quem lançou a teoria de que talvez eles não sejam fortes o suficiente para deter as Worldkillers, portanto, elas podem tentar salvá-las. Isso apenas em conhecer Julia, imagine só quando descobrirem que Sam é Reign. Óbvio que vão querer salvá-la! Até porque toda a trajetória da Sam é dolorosa, vide quando Lena vai buscar uma Ruby chorosa, que sabe que há algo de errado com a mãe e está preocupada com ela. “Sometimes she’s a completely different person”. Também tivemos uma cena INCRÍVEL de Sam e Lena no final do episódio, em que Sam se enraivece por Lena ter confirmado a Ruby que “sua mãe tem um problema”, e a sua raiva quase a faz se transformar em Reign na frente de Lena, mas ela se controla. Um novo apagão, a Lena toda querida e cuidadosa com ela, dizendo que “sabe o que ela tem de errado”.
Porque eu sinto que Lena tem uma teoria totalmente aleatória?
Enfim, descobrimos em 7087539178 dias.


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