The Flash 4x13 – True Colors
“Full
villain? Wait… I know how to fix this!”
Um episódio
bastante inusitado e repleto daquelas “conveniências” que tentamos ignorar para
não estragar a experiência da série. A quarta temporada de “The Flash” segue ainda muito melhor do que a terceira, mas ela
acerta brilhantemente em uns pontos, e deixa a desejar em outros. Temos umas
falhas no roteiro, temos uns dramas desnecessários, mas felizmente temos
meta-humanos como a Becky e como o Ralph Dibny, que fazem toda a diferença no
episódio. Barry Allen foi descoberto como O FLASH por Warden Wolfe, e está
prestes a ser vendido para Amunet, ao lado de outros quatro meta-humanos “do
ônibus”, todos que o Barry já enfrentou em outros episódios da temporada. Aqui,
temos uma oportunidade que será futuramente desperdiçada, que foi a de unir
Barry com esses meta-humanos, porque
formaram um time e tanto.
Mas DeVoe
estraga tudo no final!
As
conveniências existem, infelizmente. É muito conveniente que Cecile tenha recém-descoberto seu poder de ler
mentes, agora que ela e Iris precisam identificar a mentira de Warden para
impedir que Barry seja vendido a Amunet. Também, o tal de Earl Cox, totalmente
aleatório, que só aparece com comentários divertidos como “Look at you, you went all Zac Efron on me!” para introduzir uma
nova faceta do poder de Ralph: A POÇÃO POLISSUCO. Basicamente, ele pode ter os
poderes de um metamorfo agora. Ao
chegar no STAR Labs bravo com o tal do Earl, falando sobre ele,
involuntariamente ele se transforma no cara, o que é divertido e tem tudo a ver
com o Ralph… agora, eles precisam usar isso a seu favor, como fazendo-o se
passar por Warden Wolfe e cancelar o negócio com Amunet antes que ele aconteça…
não que ele vá fazer isso facilmente.
Ralph Dibny acabou
de descobrir esse seu novo poder. Não
é fácil se transformar em outra pessoa, não é fácil aprender a controlar outro corpo que não o seu, mas ele faz o
possível, e quase engana Amunet como Warden, até que a sua orelha comece a
derreter (?) e ele volte a ser Ralph Dibny. Foi
tão tristinho, porque Ralph sente que estragou tudo, se sente culpado, e
precisa de um tempo para se autodepreciar. “I just can do it this time, guys. Sorry
to let you down”. A única pessoa que consegue tirá-lo dessa “bad” é a Killer
Frost, e é SUPER DIVERTIDO, sem contar que ele abre o coração em um momento
super FOFO: “Everybody leaves Ralph Dibny
eventually, that's how this whole thing works. I screw up big time,
and, tch, they take off. This time, the people who are gonna leave are actually
my friends”. Foi
tão lindo, e Killer Frost (a “Frosty Oprah”) soube exatamente o que dizer…
FOI LINDO.
Enquanto
isso, percebemos que a relação de DeVoe e Marlize não é a mesma desde que essa
bagunça de trocas de corpos se
iniciou, especialmente porque agora ele pode ler seus pensamentos. E é
desconcertante ouvi-lo dizer que “não sabe” o que fazer agora, a não ser
esperar pelo que o Barry vai fazer:
que é abrir a cela em que está preso e fugir com os outros quatro bus
meta-humanos. “Prison Break” liderada
por Barry Allen, infelizmente sem Leonard Snart. A interação entre eles é
ESPETACULAR, especialmente tendo em vista o quão diferente eles pensam entre
eles, e eu gostei muito de como Barry se aproximou de Becky, que estava uma
fofa, apoiando-o em relação a “não matar o cara”, ou até se recusando a fugir
porque “não quer mais machucar ninguém”. Eu acho que, assim como Ralph Dibny,
Beck seria uma boa adição ao Team Flash.
Mas parece que isso não será mais possível.
Os dois compartilham momentos bons,
como quando ela cuida da mão machucada de Barry e comenta: “You know, you seem to really care about people... not like the type of
person who'd take someone's life”. As coisas se complicam quando os
cinco conseguem seus poderes de volta, parece que estão livres, e chegam a
agradecer ao garoto “Barry Allen”, por ter ajudado. Mas Warden os aguarda do lado de fora, e ele joga bem e pega pesado:
diz aos meta-humanos que se eles estão buscando vingança, podem começar pelo
Flash, e anuncia que “Barry Allen is the
Flash”. EITA, foi tudo o que consegui pensar. Os “vilões” se voltam contra
Barry Allen, três deles, menos Becky, a
fofa. Ela se coloca entre eles, diz que não vai deixar que o machuquem e
que “está decidindo quem é”. Então, ela solta um ÓTIMO “Good luck with that”, e coloca seus poderes em prática.
FENOMENAIS!
Um poder
deveras útil, totalmente eficiente, que impede que qualquer um ataque Barry.
Quer dizer, até a triste chegada de DeVoe. Ele pega os poderes de todos os
meta-humanos, um a um, e quando chega na vez de Becky, Barry tenta impedi-lo,
enquanto ela pede que ele a ajude,
mas rapidamente Becky se converte em DeVoe e solta um triste: “Too late, Mr. Allen”. Eu fiquei
DESESPERADO. Gosto tanto da Becky, tinha tantas esperanças para ela no Team
Flash, ao lado do Barry, e não pude acreditar que DeVoe a elegeu para ser sua
nova hospedeira… isso é tão injusto.
E para completar, Cisco e Caitlin aparecem prontos para levar Barry embora, e
ele diz que “prefere ficar ali”, o que segue sendo uma decisão ridícula, porque
ele diz que “só assim se sentirá um homem livre”, quando na verdade não havia
nenhum motivo para ele se deixar ser pego…
…desde o
começo.
De todo modo,
o episódio ainda traz uma surpresa bacana e surpreendente. Com o novo poder de
Ralph Dibny, Cecile pode recorrer da decisão do juiz de condenar Barry Allen, porque tem novas evidências: O PRÓPRIO
CLIFFORD DEVOE. Quer dizer, não o “próprio”, porque é o Ralph Dibny se
passando por ele, mas eu achei aquilo
sensacional. Porque eu RI, tive que rir muito. Gostei do plano, da audácia
e da dissimulação, e gostei da expressão de choque no rosto de Marlize ao ver a
forma antiga de seu marido, ali na sua frente… agora, depois de momentos de
choque para o juiz, Barry Allen ESTÁ LIVRE, e o Team Flash precisa descobrir
uma maneira de proteger Ralph. Afinal de
contas, ele também é um meta-humano do ônibus, daqueles únicos em que Clifford
DeVoe parece estar interessado. Tudo o que eu digo é: PROTEJAM O RALPH A
TODO CUSTO!
<3
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