The Magicians 3x05 – A Life in the Day
“Did you
just solve the Mosaic?”
Para mim, O
EPISÓDIO MAIS LINDO DA SÉRIE. “The
Magicians” voltou com uma excelente terceira temporada, e eu estou adorando ser surpreendido semana a
semana. “A Life in the Day” tem tudo
o que eu mais gosto na série, da aventura quando Eliot e Quentin se aventuram
na resolução da segunda parte de sua QUEST, à beleza e emoção inusitada que a
mágica pode nos fornecer, na mesma cena.
O episódio trouxe outras coisas, como Kady vendo Penny, mas o rejeitando (“I tried to save you, and I failed and it
broke me”) e Alice se juntando a Julia e descobrindo de onde vem o pouco
poder que ela tem (para infelicidade traumatizante de Julia, de Reynard,
portanto ela não quer mais esse poder). Mas o grande destaque do episódio, e
acho que nem há discussão em relação a isso, é a VIDA que Eliot e Quentin
compartilham tentando resolver o MOSAICO.
Em primeiro
lugar, eu adoro ver Eliot em Brakebills, e estava com saudade de suas roupas do lado de cá. No entanto, como Quentin
lhe informa, eles terão que ir de volta a Fillory no CHAPTER TWO de sua
jornada, e Eliot não hesita quando recebe um pedido de ajuda de Margo, que está
sendo forçada a se casar pela Fairy Queen. Embora
depois de conhecer o Príncipe Micah não haja mais muito motivo para protesto.
Gosto de como os personagens sempre precisam descobrir novas maneiras de chegar a Fillory, especialmente agora que a magia
já não existe, e dessa vez um Portal se abre a partir do Relógio e a Chave. E é com grande alegria que Quentin e Eliot
percebem, ao chegar lá, QUE A MAGIA EXISTE. Mas não porque ela foi trazida de volta, mas porque ela ainda não foi a lugar nenhum. ELES ESTÃO NO PASSADO. “We’re in Fillory in the past”.
Como vocês
bem sabem, eu adoro essas brincadeiras com o tempo, e essas possibilidades
loucas que ela permite, como quando o Quentin anuncia: “So, in the Fillory books, Jane, um, she decides to try the Mosaic,
right? Uh, but she's too late. Someone had already
solved it first. […] Well, I don't know, but maybe it's us, and that's why
we're here now”. Alguém resolveu o mosaico antes de Jane
Chatwin ter ao menos a chance de
tentar, e Quentin acredita que esse “alguém” pode ser ele e Eliot. Por isso, os
dois se dedicam a um “puzzle impossível”, ao longo de dias e dias e dias. Mais do que dias, enfim. Quentin fica
bravo, inconformado, diz que essa tarefa é “estúpida”, e surpreendentemente,
Eliot está mais calmo e determinado. 14 dias se passam. Possibilidades e
tentativas. Desenhos que vão ajudá-los a tentar sempre possibilidades novas.
E então eles completam UM ANO.
Para mim, esse
foi o melhor momento do episódio, porque eu percebi o quão GRANDIOSO era isso
tudo. UM ANO tentando resolver o mosaico, sem sucesso, a vida resumida a isso. E quando celebram o “aniversário” deles,
Quentin beija Eliot e meu coração quase não
se aguentou em mim. FOI MUITA EMOÇÃO. Desde a primeira temporada, quando
eles transaram, eu acho que os dois são uma fofura, embora o Quentin seja bem
indeciso. De todo modo, foi o QUENTIN quem tomou a iniciativa, e depois de
beijá-lo primeiro, Eliot o beija de volta, e
é um beijo lindo, QUE EU AMEI! Um momento bonito, terno, e muito bem feito!
Emocionou e significou demais. E mais
tempo se passa, muito, muito tempo. Eles trocam de roupas, brigam como um
casal, Quentin começa a namorar a vendedora de pêssegos, e eles constroem uma
VIDA juntos, os três. Quentin tem um filho, por exemplo, e uma brilhante edição
de cenas, repleta de MOMENTOS, nos indica a passagem rápida do tempo.
Cenas como
Quentin desmoronando em lágrimas e sendo acolhido em um abraço carinhoso por
Eliot, ou então Q dormindo com o seu filho e Eliot vindo cobrir os dois e, por
fim, o filho de Quentin, já um jovem, indo embora e se despedindo dos dois. E o
tempo continua passando. Eles ficam
velhinhos, e cada vez mais velhinhos, e embora seja triste, é também muito bonito.
Até que o Eliot morre, e eu achei isso doloroso
demais. Vemos Quentin cuidando dele, preparando o seu enterro, e é nesse
momento que ele encontra mais uma peça
do mosaico, uma única peça que é a
solução do problema, e eu acho que essa é a resposta: uma vida de dedicação para que se alcance a solução do mosaico. Porque
ao colocar a peça no lugar certo, Quentin soluciona o puzzle, recebe como
recompensa a chave que tanto ansiava, a resposta da segunda parte do quest.
“Did you just solve the Mosaic?”
Tudo no
episódio foi detalhado e BONITO, me lembrou os motivos que me fizeram amar “The Magicians” em primeiro lugar, dos
quais eu quase me esqueci ao longo da segunda temporada. Como o momento em que
Jane Chatwin, na época dos livros de Fillory, chega no Mosaico, e Quentin é a
figura misteriosa que o resolveu antes dela: “With a friend. We solved it together”. E é muito emocionante como,
depois de tudo o que fez, ele sabe que precisa entregar a Chave para Jane,
porque ela precisará dela para criar os time
loops e destruir a Besta… um roteiro
FENOMENAL. Mas antes de seguir na conclusão dessa QUEST, precisamos voltar
a Margo e o casamento forçado com um Príncipe da Tribo da Floating Mountain
That Is No Longer Floating (!). Inicialmente, ela está bem incomodada com a
ideia, mas ela fica balançada ao conhecer o Príncipe Micah.
Eu também ficaria. QUE HOMÃO!
O seu noivo é
um príncipe bonitão (e “Greetings, my
queen. May our great mountain find its way through
your fertile valley”
teve conotação sexual? Porque eu acho que teve, mas pode ser apenas
minha mente poluída, claro!), todo educado e de uma sociedade matriarcal. São cenas
rápidas e bacanas, como Margo e Micah se preparando para o casamento no mesmo
quarto (as vantagens incluem as visões daquele corpo maravilhoso e um abraço
seminu quando há uma tentativa de assassinato), mas a conclusão da história é triste. Durante o casamento, Micah é
brutalmente assassinado (sua cabeça é decapitada, for God’s sake!) e o ridículo
Príncipe Forman assume o lugar do irmão, embora seja tão claramente o
assassino: “Are you people crazy?” Em
choque e toda ensanguentada, Margo é obrigada a se casar com o pirralho
irritante e criminoso… que ainda fica
insistindo para transar com ela.
Ao menos
Margo é boa em enrolar, e segue abrindo os presentes.
Até que recebe um presente de Quentin, com
uma carta:
“So I
arranged for this to be delivered the day of your wedding, way, way in advance.
Long story. Anyway, I hope you're okay. No easy way to say this, so I'll just
say it. Eliot and I are both dead. Uh, the quest sent us to the past... again,
super-long story... and you should know that we led full, good lives, and we
took the quest as far as we could, and... now there's something that we need
you to do”
Me emocionei muito com a carta e o tom de
Quentin.
A finalização
do episódio é PERFEITA, para combinar com todo um episódio perfeito. Quentin,
com a carta entregue, manda Margo até Jane em um lugar fora do tempo, onde ela ainda está viva, para conseguir a Chave com
ela. A cena é eletrizante, e Jane se recusa a entregar-lhe a Chave ali, mas
manda Margo desenterrar o seu corpo, porque
estará lá. É toda uma confusão de tempo que muito me fascina, naturalmente.
Com a Chave em mãos, Margo pode chegar em Brakebills segundos antes de Eliot e
Quentin entrarem no Relógio e começar toda essa jornada, e salvar as suas vidas: “Wait! You bitches looking for this?”, o
que é um grande alívio. Mas o grande detalhe final que torna o episódio ainda
mais PERFEITO é o fato de Quentin e Eliot SE LEMBRAREM da vida que viveram… eles não sabem como podem se lembrar disso,
mas se lembram.
E isso torna tudo muito mais significativo!
Afinal, eles
viveram uma VIDA juntos. FORAM UMA FAMÍLIA! <3
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