The Magicians 3x06 – Do You Like Teeth?


“Either I just killed him with my rage or you drugged his wine”
Com Felicia Day se unindo ao elenco de “The Magicians” e a Quest de Quentin chegando até a próxima Chave de Ouro, infelizmente esse episódio foi bem mais fraco do que eu esperava. Acho que me habituei às últimas semanas, em que tivemos os EXCELENTES “Be the Penny” e “A Life in the Day”, e o mais novo episódio de “The Magicians” deixou a desejar. Aqui, várias histórias se desenvolvem simultaneamente. Alice e Julia tentam fazer a transferência de poder, porque Julia não quer mais a pouca magia que tem, por ter vindo de Reynard, e elas têm sucesso, embora isso não queira dizer que Julia está livre de seus fantasmas. Penny, por sua vez, decide ir embora, porque sente que os amigos agem como se ele não fosse mais parte daquela vida. Nas tramas de Fillory, Margo e Eliot descobrem porque a Fairy Queen os está distraindo tanto, e Q enfrenta uma jornada sozinho.
Depois do estranho rumo que a história de Margo tomou no episódio passado, agora surge uma pressão para ela consumar o seu casamento com o Príncipe Fomar, o que é bizarro, e ela passa três dias trancada com ele, enrolando-o com aulas de educação sexual, por exemplo, falando de vaginas, doenças, menstruação… e quando ele diz que gosta de sangue, ela pergunta: “But do you like teeth?” Tem um filme sobre isso, não? Anyway, Eliot se incumbe da tarefa de salvar a amiga e propõe, à Fairy Queen, uma “lua de mel”, onde ele droga o Príncipe e pode conversar livremente com Margo sobre SALVAR FILLORY. Nessa jornada, eles descobrem que as fadas estão terraformando, plantando infinitos cogumelos que não são apenas cogumelos, MAS OVOS. E eu devo dizer: quando Margo puxa aquele cogumelo do chão e vemos o imenso ovo? Foi nojento. Bem nojento.
Mas Margo correndo com os ovos como “reféns” foi bizarramente HILÁRIO.
“The Fairies are not just terraforming, they’re growing an army!”
Por fim, Quentin parte em uma nova jornada, e antes de fazê-lo, ele tem um momento absolutamente FOFO com Eliot. O amigo explica como, dessa vez, não pode ir junto, e diz que ele pode encontrar “um novo parceiro de vida”, mas os dois se abraçam tão carinhosamente e tão encaixadinho que é o cúmulo da fofura. Aquele beijo do Eliot na testa de Quentin. Então, a possível “nova parceira de vida” de Quentin, embora eu ainda não sinta a química, pode ser Poppy, uma aluna de Brakebills que aparece no meio do mar, gritando por ajuda e, convenientemente, tem a Chave de Ouro que Quentin busca na sua quest. Eu sabia que era um problema simplesmente aceitar aquela chave porque tudo estava sendo fácil demais, e Quentin é inocente o suficiente para nem desconfiar. Quando ele acorda e vê uma cópia dele mesmo, os problemas começam.
A “cópia” é extraída da mente da pessoa que segura a chave, e é o seu pior e mais atormentado lado. Tantos morreram antes de Quentin segurando a chave, e Poppy estava desesperada para passá-la adiante, e as cenas são mesmo desesperadoras. O Evil Quentin o persegue dizendo coisas maldosas, e nada (nem corrida, nem comida, nem bebida, nem masturbação) o abafa, até que Quentin esteja duvidando de si mesmo. São as piores dúvidas e os piores pensamentos sobre si mesmo. Com aquele fortíssimo “Nothing is going to save you. Not Brakebills, not Fillory, not a Quest. Just do it. Kill yourself. Make it stop. You know the way out”, a criatura quase faz com que Quentin se mate de fato, mas ele é salvo por Benedict. E isso é doloroso e injusto. Afinal de contas, o Benedict foi todo fofo e querido, e quando Poppy quase foge com a chave para voltar pra Terra, ele pega a chave de volta, mas não resiste à tortura…
Se mata e é devorado por um dragão.
O que quer dizer, aparentemente, que a chave agora está no Submundo.

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