Turma da Mônica Jovem (1ª Fase, Edição Nº 21) – No País das Maravilhas, Parte 1


“É tarde! É tarde! Muito tarde!”
Uma das edições mais clássicas da Turma da Mônica Jovem, mas que não é das minhas favoritas. Gosto, no entanto, dos desenhos, dos figurinos e dessa constante referência. Estamos no universo criado por Lewis Carroll, o PAÍS DAS MARAVILHAS, e temos uma certa “abundância de Alices” (se fossem Katherines, John Green me processaria por isso). Tem coisa que é super o “Alice no País das Maravilhas” original, outras coisas que tem “um toque de Turma da Mônica”. Tudo começa alguns anos atrás, quando a Marina era uma bebê, e sua mãe, Alice, lia-lhe “Alice no País das Maravilhas”, e Maurício, seu pai, lhe deu um “lápis mágico” que abriu uma passagem entre aquele mundo e esse, não por uma “toca do coelho”, mas por uma portinha mesmo desenhada no próprio livro… agora, a Rainha de Copas está procurando a “Alice que fugiu” para terminar o julgamento.
E leva Marina em seu lugar.
Tudo isso acontece depois que vemos Marina e o Franja (e eu acho o Franja um gatinho, sério) e Ângelo está levando Mônica, voando, para uma festa surpresa em uma colina. Mas todo mundo desapareceu. Eles só entendem o que aconteceu quando o COELHO BRANCO, clássico e gritando coisas como “É tarde! É tarde! Muito tarde!”, olhando afobado para o seu relógio “gigante”, aparece e explica que todos os seus amigos foram “aprisionados” dentro do livro da “Alice no País das Maravilhas”, e ela precisa resgatá-los. Mas Mônica não pode ir ao País das Maravilhas vestida de Mônica, ou “fantasiada”, como o Coelho Branco diz: ela precisa de um figurino condizente. Assim, ela ganha uma roupinha a la Alice que É UMA GRAÇA. Sinceramente, eu amo referências e vocês sabem disso. Amei a queda prolongada, como no livro, e a Mô até chegou os e-mails enquanto caía!
Teve o lance de crescer e encolher e tudo o mais…
E A MÔNICA CRIANCINHA É TÃO FOFA! <3
A missão da Mônica é reconhecer os seus amigos dentro do livro. Eles estão “convertidos” em personagens, “escondendo” sua identidade real, e a Mônica precisa nomeá-los. Mas ela não pode dizer o nome errado, ou então ela volta ao início do livro… e constantemente voltando ao início do livro, ela jamais conseguiria chegar a tempo de salvar Marina no julgamento. Então ela tem que ter cuidado. Os primeiros a serem identificados são o Franjinha, todo inventor e tudo o mais, o Titi, todo convencido, e o Xaveco. São todos mandados de volta à colina onde seria a festa da Mô. Uma das minhas cenas FAVORITAS é quando a Mônica encontra a Dorothy, uma procurando “o Castelo da Rainha de Copas”, outra o “Castelo de Esmeralda do Mágico”, e o Coelho Branco a manda “seguir a Estrada de Tijolos Amarelos” a ZOZ.
Tem até o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão <3
E EU AMO “O MÁGICO DE OZ”!
A próxima amiga a ser descoberta é a Magali, que virou a lagarta dona de uma lanchonete toda saudável, só com alimentos verdes… ela não é mandada de volta à colina, no entanto, e fica “fantasiada” de lagarta, como a Mônica está “fantasiada” de Alice. A Duquesa Feia é a Denise, e se entrega com o divertidíssimo “Amiga… mentira e perfume francês falso, eu reconheço à distância, tá?”, mas a Mônica acaba mandando-a para fora do livro. Por fim, temos o Gato Risonho, e a Mônica chega a pensar que o “gato” é o Cebola (!), mas o Gato a provoca (a Mônica até usa o pobre do Coelho Branco como se fosse o Sansão, o que é maldade, mas eu ri), e por fim se revela o CASCÃO, porque “não é muito chegado a banho com água”. Ele, também, fica no País das Maravilhas com a Mônica e a Magali, fantasiado de gato. Por fim, como cliffhanger, aparece o Chapeleiro Louco…
Mas eu não entendi o “mistério”…
…me parecia muito óbvio quem ele era desde sempre!


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