A Usurpadora – A chegada de Gema/Leda
“¡Gema no me vá quitar a mi marido!”
As novelas de
Inés Rodena sempre têm alguém do “passado” que volta só para infernizar. Em “A Usurpadora”, essa personagem é uma
abusada prima de Carlos Daniel que retorna ao México com o propósito declarado
e descarado de “reviver um amor do passado”, mesmo sabendo que ele é CASADO.
Essa personagem, Gema (no original do México, mas Leda na versão dublada pelo
SBT), é recebida na Mansão Bracho de uma forma bem diferente daquilo que imaginou, embora eu não ache que ela
conhecesse bem a Paola Bracho. Afinal de contas, ela não estava apaixonada pelo
Carlos Daniel, mas era oficialmente sua esposa, e não ia permitir uma derrota dessas. Ela é PAOLA BRACHO! De todo
modo, agora as coisas mudaram, e Paulina Martínez, a usurpadora que assumiu o
seu lugar, também tem uma força semelhante à da irmã, e vai defender o que é
seu.
Ou de Paola.
Enfim.
Ela é
contundente ao afirmar: “Gema no me vá
quitar a mi marido. Pues guerra tendremos. Pues se prepare, Gema.
Vamos a ver quién gana a esta guerra. Ella o yo”. É a força atual de
“Paola” que confunde Carlos Daniel – afinal de contas, ele diz que sente falta
da Paola de antes, mesmo sabendo que devia
preferi-la agora. No fundo, na verdade, ele sente como se não fosse ela. “Como se ela tivesse sido trocada”. De todo modo,
Paulina decide lutar em defesa do amor de Carlos Daniel, ainda que saiba que não deve sucumbir a ele. Ela já o ama,
mas resiste. No entanto, não vai permitir
que outra mulher o tire de si. Pelo amor de Paola Bracho e pelo amor que
ela mesma sente por ele, ela não vai deixar que Gema simplesmente chegue
tentando roubar o seu marido. “La sra. Paola está super cambiada. De
verdad, srta. Gema, parece otra”, até Lalita anuncia.
Paulina é
quase tão dissimulada quanto a irmã. Eu amo como ela enfrenta Gema, e me
angustia o choque quando a abusada da Gema beija Carlos Daniel na boca na frente de sua esposa. Ele, por sua
vez, adora, se sente um máximo. Acha
que “Paola” o ama e que está com ciúmes, enquanto ela sofre porque “o ama
desesperadamente”, mas ele nunca poderá
ser seu. Mesmo assim, ela é firme.
Gema, tremendamente folgada e ****, se oferece para ficar na casa dos Bracho, e
Paulina intervém: “Você tem seu
apartamento”. E com todas as desculpas para não voltar ao seu apartamento,
Paulina continua firme em dizer que NÃO, ela não está autorizada a ficar, e ela
ainda diz que a decisão é dela, que é “a senhora daquela casa”. WOW. Estefanía,
em desafio, diz que a senhora é Piedad, mas Piedad AMA essa nova “Paola”… e é genial.
Afinal, ela
lhe cede o direito. Diz que “Paola É a senhora daquela casa, e tem todo o
direito de fazer o que quiser”, com uma satisfação clara ao dizê-lo. A satisfação de Paulina, também, não é
nem um pouco camuflada, em um sorriso aberto de prazer e vitória. AH, E COMO EU
AMO. Aquele “¿Algo más, Gema?” final
de Paulina foi quase um “Já acabou,
Jéssica?” e não podia ser mais PERFEITO! <3 Não que seja uma vitória
definitiva… não é. Gema continua se
oferecendo a Carlos Daniel, e Paulina continua se enfiando nos “passeios”, e
deixando claro que o marido é seu. Até aquele dia em que Carlos Daniel se
embebeda (bem Luis Fernando de la Vega) e acaba se voltando contra “Paola”,
dizendo umas coisas feias e machistas para ela, dizendo que “em sua família
mulheres são mulheres”, e ela foi lá se enfiar na fábrica… ali ele pega pesado.
Mas ele está frustrado há tempos.
Ele reclama,
por exemplo, que desde que ela retornou ela não
lhe deu um beijo de verdade, e deseja deitar-se com ela, e repetidamente
ela se esquiva e sai. Ela igualmente sofre com isso, com o desejo e o amor que
sente, mas que reprime em respeito a Paola Bracho e ao que, no primeiro
capítulo, ela chamou de “honra”. Mas, independente do que já disse, às vezes
ela deseja ser mais como a irmã: “Não sou Paola, e não vou poder ser nunca.
Mas nesse momento, como queria ser ela!”, ela diz, quando Carlos Daniel sai
bêbado com Gema e ela é tomada por um ódio tremendo… de todo modo, Paulina
nunca sucumbe, nunca desanima, e isso é lindo
nela. Quando ele retorna, bêbado, ele diz que vai dormir, e ela diz que não. Ele vai tomar banho, tomar algo e em 20
minutos eles precisam estar na fábrica. Gosto de como ela impõe essas
coisas.
É uma nova
Paola. Ele tem que esquecer a antiga.
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