A Usurpadora – “No. No es ella. ¡Es una usurpadora!”
A nova FORÇA de Paulina!
Não importa o
que estamos assistindo… nós sempre
adoramos ver os personagens dizendo o título! Como quando o Doc Brown diz,
pelo menos uma vez por filme, que precisa mandar Marty McFly “de volta para o
futuro” ou coisas assim. É uma sensação boa e diferente de satisfação escutar as pessoas usando o termo “usurpadora” para se
referir a Paulina, que segue na casa se passando por Paola Bracho e enfrentando
os problemas que sua sócia (irmã gêmea, na verdade) lhe deixou, como um milhão
de amantes, por exemplo. Duas são as pessoas que, primeiramente, percebem que “Paola” já não é mais a mesma.
E não estou falando de Carlos Daniel e Willy, que percebem “algo” diferente em
relação a ela, mas não formulam a ideia. Não, estou falando do perigoso Donato,
o amante pintor de Paola Bracho, e a própria Vovó Piedad.
Que é uma fofura.
Paola não fez
a vida de Paulina nem um pouco fácil.
Um de seus amantes está dentro da própria casa, Willy, e Paulina precisa
colocar um fim nisso imediatamente,
enquanto lida com o amante muito mais perigoso Donato. Ele telefona para falar com ela, e ela quase se recusa a
ir até ele, mas se não for, ele pode
contar “toda a verdade” para a família. Paulina vai, com certa tensão no
caminhar, mas fazendo a pose e as expressões de Paola Bracho, E EU ADORO ESSA
FORÇA. Ele tenta beijá-la à força, mas Paulina é contundente quando diz que
“isso acabou”, e tem coragem o suficiente para dar-lhe um tapa bem merecido. É
arriscado, mas ela é corajosa, e eu a admiro mais a cada capítulo… intensa,
forte e determinada. Em outra ocasião, ele quase a estupra, rasgando suas
roupas, mas então se detém quando não
encontra nela a marca de Paola.
Donato a
pintava nua, e diz que agora “Paola” não sorri mais, e é impossível pintá-la
assim. Paulina, por sua vez, é firme ao dizer que não quer mais que ele a
pinte, e é uma das primeiras vezes que alguém se refere a ela usando o termo
USURPADORA. E Paulina segue firme, com uma coragem impressionante, recusando as
investidas de Donato, que ameaça entregar o quadro de sua pintura nua à família
se ele não falar com ela. Paulina adquiriu uma força que desconhecia no início
da novela, e isso a torna impressionante, admirável e uma das melhores protagonistas
de novelas mexicanas. Ela se impõe contra Donato, grita e o expulsa de casa
quando ele vai até lá, ou então RASGA O QUADRO quando é obrigada a ir até a
casa dele… e ela está enfurecida. Diz
que nada voltará a acontecer entre eles, e vai embora sem deixar que Donato
diga mais nada.
“Espere, que eu não terminei!”, ele
grita, ameaçadoramente.
“Eu sim!”, diz ela, e sai pisando firme!
COMO NÃO
AMAR?!
Em casa, as
coisas também são diferentes. Ela se preocupa com Carlitos muito mais do que a
verdadeira Paola se preocupava, e quer que ele faça um tratamento por causa de
suas convulsões, e chega a dizer que “é como se fosse sua mãe”. Aquilo arrepia. Com a Vovó Piedad também
ela faz avanços. Inicialmente age como Paola agia, trazendo-lhe bebida
alcóolica, mas ela sabe o que está
fazendo. Faz as coisas do jeito dela, se recusa a deixar Piedad sofrer e,
com o tempo, isso dá resultado. A Vovó Piedad começa a melhorar, pede que tirem
o álcool de seu quarto, e agradece à “Santa Paola” por esse milagre. A cada
momento, e isso é muito bonito, a Vovó Piedad está mais encantada por Paulina, e se dá conta de que essa não pode ser a
Paola de verdade, mas alguém que tomou o seu lugar. E, ela acrescenta, o que eu
acho um máximo: “Graças a Deus”.
<3
Ah, sem
contar as patada que ela dá em Estefanía…
Eventualmente,
Donato vai até a fábrica para dizer a verdade a Carlos Daniel, cansado de tudo
isso, e a cena é FORTE. Envolve muito soco e uma briga no escritório que é bem
coreografada, mas que, no fim, não leva a nada. Leva a algumas desconfianças de
Carlos Daniel, a alguns momentos em que ele está mais seco com Paulina, e
àquela cena hilária em que ele encontra uma foto de Oswaldo entre as suas
coisas, mas ela finge que não é dela, tão dissimulada quanto a irmã, e é
apoiada por Lalita, a empregada. Até que, em algum momento, Paulina não pode
mais seguir mentindo para Donato e se esquivando dele, e acava lhe dizendo a
verdade: “Yo no soy Paola Bracho. Yo soy, como usted mismo dije un día… una usurpadora”. Meu coração DISPARA ao
ouvir a própria Paulina dizer uma coisa dessas… mas isso é assunto para outras postagens.
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