Chiquititas (2015) – Graziele consegue a guarda de Pata e Mosca
Uma nova fase em “Chiquititas”
Quase
chegando ao Capítulo 400, “Chiquititas”
começa a dar algumas reviravoltas em sua trama. Mili ficou cega recentemente,
Tati descobriu que o “Homem Triste” é o seu pai e Vivi o perdoou, embora ainda
não ache que seja o momento de voltar a morar com ele, e Marian se aliou a
Carmem. Infelizmente, as coisas também mudam para Pata e Mosca, depois de tanto
tempo em que tudo estava bem para eles, vivendo no Orfanato. Tudo começa com a
Pata tristinha por ver um ensaio do Duda com a Marian para “Romeu e Julieta”, saindo pela rua para pensar. “Como eu fui boba de acreditar que a gente
podia dar certo. Achei que o Duda gostava de mim de verdade!” E nessa breve
saída, as coisas mudam quando a Graziele a vê, depois de tanto tempo, e a segue
para descobrir onde ela está morando… e
agora, ela vai buscar a guarda das crianças.
Na verdade, é
revoltante, porque ela não a merece. Graziele nem é parente de sangue dos dois,
pois é mulher do tio deles, e foi por causa dela que eles moravam na rua no
início de “Chiquititas”: porque eles
não queriam mais serem explorados por ela. E como já vimos em várias oportunidades, a Graziele
realmente não presta. Ela era a mulher que cuidava da Dani na casa do Bruno na
época em que a menina foi morar com o pai, por exemplo, e também foi na casa
dela que Marian e Mosca ficaram naquela época em que fugiram do Orfanato, ele
porque não queria mais estudar, e ela porque as meninas estavam “pegando no seu
pé”. Agora, ao rever a Pata, Graziele é ágil em pedir a guarda para a Carolina,
chegando no Orfanato cheia de marra e detestável, achando que isso era a coisa mais simples do mundo. Sinceramente,
só de olhar para o seu modo de falar
dá para saber que ela não é de confiança!
Mas a novela
agiliza isso em questão de pouquíssimos
capítulos. Subitamente um capítulo se inicia com um “TEMPOS DEPOIS”, e
então já é tarde demais: Graziele conseguiu a guarda, mesmo com todos os
protestos de Mosca e Pata sobre como não
queriam ir morar com ela. Eu acho, inclusive, que a Carol levou bem pouco
em consideração as informações deles, e a história pareceu-me abrupta demais.
De todo modo, ainda é uma fase de adaptação, e eles não têm outra escolha. As despedidas são tristes demais e, por
algum motivo, o Mosca está aceitando isso quase que numa boa. As meninas,
unidas, dizem que vão sentir muito a falta de Pata, e os meninos, no quarto,
fazem um juramento de “amizade eterna”, aconteça o que acontecer, mais ou menos
como as meninas já fizeram, e eu acho que foi muito bonito… embora triste.
Uma coisa
emocionante, também, foi a “despedida dos casais”. Mili está muito triste pelo
fato de ter que se despedir do Mosca, e o seu sofrimento é real. Ele diz isso para ele, quando estão sentados juntos no fim da
escada, e é tão deprimente… e por um segundo, eu achei que o Duda, tão
importante para a Pata nessa fase de sua vida, não estaria presente nesse
momento crucial… mas ele chega passando
por aquela porta diretamente para a Pata, dizendo que vai sentir sua falta,
perguntando se ela vai continuar na escola, e perguntando se pode dar-lhe um
abraço. E QUE ABRAÇO LINDO. Acho que os dois são MESMO um casal e tanto!
Então, Pata e Mosca vão embora com Graziele, com direito a um último abraço dos
meninos, que inclui o Duda, e o Thiago chorando porque o Mosca está indo
embora, o que é bem triste. Memórias que
os atormentam na primeira noite.
A situação na
casa da Graziele, naturalmente, não se compara em nada à vida que eles tinham
no Orfanato, mas a situação precária como o fato de terem que dormir na sala
(no chão e no sofá) ou não ter o que passar no pão seria relevada caso houvesse
verdadeiro amor, carinho e proteção entre os envolvidos. Mas Graziele não tem nenhuma dessas coisas para oferecer. Portanto,
a estadia da Pata e do Mosca na casa da “tia” deve ser um inferno. Ainda bem
que eles seguem na mesma escola (mesmo que agora tenham que pegar dois ônibus
para chegar lá), e a Pata é recebida com gritos e abraços calorosos pelas
amigas que sentiram sua falta na primeira noite. Além do mais, é a oportunidade
de reincorporar o Juca na história, já que ele “coincidentemente” acabou de
aparecer na lanchonete onde o Cícero trabalha para pedir um emprego.
Vamos ver para onde essa trama nos leva.
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