The Magicians 3x10 – The Art of the Deal
“Do
something! They need their Queen”
Foi o único
episódio em “The Magicians” que eu
consegui simpatizar um pouco pelas
fadas e torcer por elas, o que não era fácil depois de tudo o que a Fairy Queen
vem fazendo Eliot e Margo passar em Fillory, mas por Skye eu senti, e quase
pela própria Rainha quando ela foi colocada em uma situação tão delicada… no
entanto, um episódio quase que inteiramente
focado nas criaturas não era o que eu queria, não, e acho que ele está ali para
mostrar que, depois de tudo, talvez essa QUEST para conseguir a Magia de volta não
leve a lugar nenhum… eles conseguiram Cinco Chaves, estão em busca da Sexta e,
aparentemente, muito próximos de consegui-la, mas eles jamais conseguirão a
Sétima, e eu sinceramente não sei o que isso quer dizer para o futuro de “The Magicians” e da magia que
terrivelmente abandonou o mundo desde a temporada passada.
Enquanto a
trama das fadas se desenvolve, outras também ganham pequena força, como
Quentin, Alice e Josh em busca da próxima Chave, que supostamente está na Sala
do Trono, enquanto Margo e Eliot, que ainda se sente os Reis de Fillory,
planejam fazer algo para acabar com a
Guerra. Assim, o plano de Margo é, basicamente, seduzir os possíveis inimigos com MAGIA, contando que eles a
consigam de volta, e enquanto Margo fala com a Stone Queen, Eliot tem o seu
próprio jeito de negociar com o Rei
Idri, e eu achei excitante a maneira
como ele o provoca sexualmente, dizendo que “sentiu falta disso”, mas, na
verdade, eu senti falta de um pouco mais de calor
naquela cena… apenas mais um pouquinho e ela poderia ter ficado perfeita, e
agora eu não sinto que nós teremos a chance de ver Eliot com o Rei Idri
novamente, pelo menos não tão cedo.
A história de
Penny, também, é bem interessante. Ele está na Biblioteca do Underworld, acorrentado
a um carrinho de reposição pelos próximos um bilhão de anos, e tendo que
conviver com a Sylvia, que o entregou.
No entanto, ele descobre que ela também tem sua própria história sofrida, e
Penny arma todo um plano para conseguir um “bilhete de metrô para fora do
Underworld” de um cara bonitinho, falando sobre “um lugar pior que o inferno”, e eu achei maldade… embora eu tenha rido. No entanto, os planos de Penny são
magistralmente impedidos por Hades em pessoa (“Your life starts now. After death”) em um jogo que faz todo o sentido. Ele fala sobre a
relatividade do tempo, e sobre como, dentro de mil anos, os amigos de Penny e
essa “quest” serão insignificantes, apenas memórias borradas em algum lugar do
passado… assim, ele dá o bilhete a Sylvia, e aceita a vida de Bibliotecário.
Ou algo assim.
Já o destaque
do episódio foi Julia com as Fadas. Com a ajuda de Fen, ela decide que precisa
libertar Skye, e vai até Irene para tentar entender melhor os colares que inibem as fadas de fazerem magia. Gosto de
como Julia age com frieza e dissimulação, e consegue manipular bem as pessoas
para fazer o que ela quer, a ponto de Irene mandá-la até o “Tio Edwin”, o homem
que criou os colares, desde que ela lhe traga uma Fada em troca. Assim, Julia
vai até Edwin para tentar descobrir algo, e fica sabendo de uma máquina “capaz
de tirar o colar das fadas”, e que está ali, em sua posse. Sabendo disso, ela
conversa com a Fairy Queen para propor que ela vá com ela até Irene, como sua “prisioneira”,
e a Rainha, como sempre, é DESPREZÍVEL, mas foi lindo como Fen chamou as fadas
do lado de lá de “crianças traumatizadas” e a chacoalhou por sua ajuda e dever
como Rainha.
Assim, o
plano é entregá-la a Irene (“Tell me,
what's smart about rendering myself defenseless and then entrusting my life to
a powerless Magician?”), e depois Julia a ajuda a escapar, junto com todas
as Fadas, e as cenas são revoltantes.
As Fadas são tratadas como animais, e embora eu deteste a Fairy Queen, por tudo
o que ela vez, é angustiante vê-la chegar até a cela onde várias outras Fadas,
jovens, estão presas, mutiladas e sofrendo. O
horror da maneira como elas são tratadas é palpável. E enquanto a Fairy
Queen faz um discurso até bonito sobre liberdade e o futuro, descobrimos que as
coisas tendem a ficar bastante
complicadas. Afinal de contas, Fen está escondida tentando ver como
funciona a tal “máquina que tira os colares das fadas”, mas ela é bastante
brutal e gráfica: ela não tira os
colares, mas as CABEÇAS das fadas.
Ou seja: O
QUE FAZER?
Juro que foi
cruel e inesperada, e eu cheguei a sofrer pela Fairy Queen! A história até que
era bacana: Dust, há muitos anos, sacrificou-se em um acordo com os McAllisters
para permitir que sua Rainha, a mãe da Fairy Queen atual, fugisse para outro
lugar e vivesse em paz, livre de humanos, Fillory.
E só há uma maneira de quebrar um acordo de Fadas, e elas se tornariam fracas e vulneráveis, e a Rainha não está disposta
a fazer isso. Não até que Skye seja levada, e então ela não permite sua
morte. Com seu próprio sangue, ela desenha algo na parede que anula o Acordo e
liberta as Fadas, agora invisíveis e sem seus colares… então, elas matam Edwin e promovem toda uma chacina assustadora,
sangrenta e merecida. É tão controverso como foi aliviante assistir à vingança das Fadas! Julia, agora, tem a
gratidão da Fairy Queen, mas as coisas mudarão para as Fadas.
Além disso,
ela anuncia a Julia:
“We have
one of the Keys in the Fairy Realm. But it's what created and sustains the
Fairy Realm. Without the key, everything collapses, which is why we can never
give it to you”
Não tenho
ideia de como essa quest vai chegar
ao fim agora!
Olá, Jefferson.
ResponderExcluirSeu blog continua lindo, parabéns.
Há quanto tempo! :D
ExcluirMuito obrigado, bom te ver por aqui de novo! :)