Chiquititas (2015) – Bia conhece o Juca


Bia, sempre a minha favorita!
Vamos lá falar sobre alguém que eu amo muito em “Chiquititas”: A BIA! Quando eu era criança, eu não me lembro de gostar tanto da Bia como eu gosto na versão de 2013 da novela. Talvez justamente por eu ser criança, e achar que a Bia era bem chatinha incomodando e provocando as outras meninas… ela realmente fez algumas maldades sérias. Nessa versão, no entanto, EU NUNCA CONSIGO NÃO AMAR A BIA! <3 Para mim, ela é a melhor das meninas, sempre muito sincera, sempre dizendo o que pensa, independente de a quem vai magoar, gostando de ler histórias em quadrinhos, fazer umas coisas loucas, além de ser uma das mais inteligentes, capaz de enxergar através das mentiras da Marian, por exemplo… não tem como não me orgulhar de alguém assim! E a Raissa Chaddad ARRASA na atuação de Bia, nos divertindo, nos emocionando…
Por isso, é muito bom vê-la ganhar destaque!
Tudo começa em uma festa no sambão. O sambão é fechado para um evento às crianças do Orfanato Raio de Luz, como uma forma do Cícero retribuir às filhas o almoço que ganhou do Chico e continuar se aproximando delas, e é ali que a Bia conhece o Juca. O Juca é um personagem secundário de “Chiquititas” que demorou até ganhar uma história de verdade na trama. Ele surge pela primeira vez lá quando o Mosca acaba no reformatório, por causa de uma armação, e depois disso foi quase que totalmente esquecido… até que Mosca e Pata venham morar com a Graziele na comunidade, e então ele ressurge para trabalhar com o Cícero. O seu encanto por Bia é imediato quando ele a vê. Ela, por sua vez, faz a cética e a durona, o que tem tudo a ver com ela, mas a verdade é que ela também ficou toda impressionadinha pelo garoto, por mais que finja.
Depois de umas investidas, conversas, danças, Bia fica pensando nele o tempo todo, por mais que finja que não, e as garotas, românticas inveteradas, ficam incentivando a paixonite! Mas nem precisava, porque o Juca está fazendo todo o possível para impressionar. Ele vai até o orfanato, que supostamente é bem longe, só para levar a ela um CD com músicas de hip hop que ele gosta, porque acha que talvez ela também vá gostar. E quando ela diz que ele não precisava ter vindo até ali para entregar, ele diz que precisava, para vê-la. Wow. Dali em diante, as coisas já começam a andar… Bia sai da escola e vai para a comunidade com a Pata e o Mosca, onde Juca os leva a uma pista de skate e mostra os grafites que fez, fala sobre mangás, evidenciando novamente o quanto os dois combinam… afinal de contas, todos sabemos como ela ama a Capitã Frenética.
O “problema” é que a Bia fica focada demais no seu romance com Juca e se torna chata com as pessoas ao seu redor, como a pobre Ana, mas é o que dizem: “Adolescente é um bicho diferente”. É natural que ela se sinta “mais velha” agora que está interessada em um garoto e ele está interessado nela também. É uma sensação nova e um momento novo de sua vida, e ela ainda não tem a maturidade necessária para encontrar um equilíbrio… por isso, afasta a Ana enquanto pensa no Juca, e compartilha com ele momentos bem bacanas, como aquela cena do “Romeu e Julieta”, em que ele se senta do seu lado, os dois trocam sorrisos, e ele coloca o braço em volta dela, a mão em seu ombro, e ela sorri. São segundos prolongados por um sentimento de hesitação, nervosismo e descoberta. Uma sensação tão gostosa de se experimentar! Como quando ela olha para ele e ele sorri…
<3
Mas a história com o Juca pode ser, de algum modo, um “pretexto” para dar o pontapé inicial na exploração do passado de Bia. Quando ela força Vivi a ir à comunidade “para ver o pai”, quando na verdade só quer usar isso como desculpa para ver o Juca, Bia acaba revivendo memórias de seu passado, e chega a uma casa que guarda possíveis memórias de sua infância. Há uma grande história ainda a ser desenvolvida em relação a Bia. Primeiramente, ela conhece um homem que diz que é seu tio, e lhe entrega uma foto de sua mãe (a própria Raissa Chaddad). No entanto, esse homem é o cabeça por trás de todo um esquema de pirataria no qual, coincidentemente (?), o Paçoca e o Juca estão envolvidos. Para completar a figura, o pai de Bia, Geraldo, aparece em um desfile organizado pelas “Damas da Caridade”, e fica impressionado com Bia!
Aguardem mais textos sobre isso!

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Comentários

  1. Eu considero esses momentos de Chiquititas como uma transição para uma "terceira fase (ou temporada)". Por que? A história mudou muito, mais uma vez. Pata e Mosca foram morar com a tia, Bia está descobrindo suas origens e a Mili está cega, mais próxima do que nunca da verdade. Isso, obviamente, deu outra guinada na história da novela, que já estava andando quase que em círculos.

    Sabia que o Juca deveria ter namorado a Cris na nova versão? A Cinthia Cruz é mais velha, mas a Raissa Chaddad era mais alta, o que fez com que o romance fosse passado pra Bia e o André para a Cris.

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    1. Realmente, pode ser considerado "uma terceira fase", e na verdade talvez tivesse ficado até melhor se eles realmente tivessem essa pausa e essa transição. Ou então no mínimo uma oficialização de transição, com mudança em música de abertura, por exemplo, porque tudo é BEM abrupto e acontece tudo ao mesmo tempo... como estreia de "nova temporada" fazia mais sentido! ;)

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    2. Talvez no meu compacto tenha uma divisão de temporadas. Capitulos 1 a 155 a primeira (1 a 220 da edição do SBT), capitulos 156 a 300 a segunda (221 a 395 da edição do SBT) e capitulos 301 a 380 a terceira (396 a 545 da edição do SBT). Verei como posso fazer isso.

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