Deception 1x05 – Masking



“It's easy to get distracted in life. The world's so full of noise. You try to focus on what's important... your health, your family... but it's masked by money to be made, power to be seized. You can't help it. Your eye is drawn away. So you get lost... and look harder, searching everywhere for answers without realizing that sometimes, the things that matter the most are right in front of you”

Fazendo um caminho maravilhoso até aqui e já chegando à metade da primeira temporada, “Deception” nos apresenta um novo “master of deception” que não é um mágico como Cameron e Jonathan Black, mas que é tão bom em enganar pessoas quando eles – e para que tudo fique ainda mais interessante, o que parecia ser apenas mais um caso do FBI se revela algo importante para a trama principal da série e toda a questão de Jonathan ter sido injustamente mandado para a cadeia por causa de uma mulher cujos olhos têm cores diferentes. Tudo começa quando o famoso Bishop, um artista de rua que faz grafites em paredes outrora sem graça, faz mais uma de suas aparições e desenha algo muito bonito, enquanto uma galera se reúne para assisti-lo e filmá-lo, enquanto o vitral de uma igreja é roubado logo ao lado, e ninguém percebe.
A arte da distração.
Inicialmente, minha admiração por Bishop estava quase como a do Team Deception, então surge aquela teoria de que ele estivesse trabalhando junto do ladrão que roubou o vitral, e então eu gosto de como isso fica intrigante e o FBI começa a investigar, com a ajuda de Cameron Black, que os leva até Switch, um antigo rival de Bishop que agora tem sua própria galeria e ganha dinheiro com seus desenhos. Então, depois dessa visita, a fachada de sua galeria é pichada e ela explode, o que deixa tudo muito mais interessante. E para seguir melhorando o “caso da semana”, Cameron percebe ligações interessantes que sugerem que o caso da semana, com Bishop e os roubos, esteja conectado com a Mystery Woman, ou MW, que incriminou Jonathan e o mandou para a cadeia! Então, conseguindo chegar até Bishop, talvez possam também chegar até ela.
Ou não.
Gosto muito de como Cameron sempre busca a ajuda de Jonathan nos casos, e como mesmo de dentro da cadeia ele pode ajudá-lo. Aqui, ele coloca todos os desenhos de Bishop em ordem cronológica de pintura, ainda que Cameron não os tenha dito, por notar detalhes como flores, números, cores e elementos que são, de certa forma, sequenciais, e eles descobrem que é através dos próprios desenhos que Bishop se comunica com os seus funcionários, mandando mensagens codificadas… agora, eles só precisam estar lá no próximo lugar de ataque, que é justamente onde eles conseguem pegar um dos funcionários de Bishop, um adolescente chamado “Mekka”, que inicialmente não está disposto a falar nada sobre Bishop, não até que o Cameron o faça falar de seu jeitinho todo especial, atormentando-o com uma “pintura” na porta de sua casa.
Foi genial.
No próximo passo, Cameron Black precisa se passar por Mekka para ir ao encontro marcado com Bishop, mas para que seja convincente ao se passar pelo adolescente, ele precisa conseguir pichar a sua “assinatura”, e é aí que a Team Deception entra em ação, em uma grande ilusão auxiliada pela capacidade que Cameron tem de transformar tudo em um espetáculo. As cenas seguintes são repletas de parkour e ação, e Cameron quase cai da beirada de um prédio, mas chega enfim até “Bishop” para uma revelação inesperada: Switch. O “rival” de Bishop é o próprio Bishop, e então a trama se torna muito mais complexa do que imaginávamos, com Bishop sendo um possível vilão com inteligência à altura da de Cameron e do FBI e, melhor de tudo: ele é um mestre da enganação, um Master of Deception como o Cameron. Ele escapa, por fim, mas há algo que eles estão deixando passar…
Algo que o conecta mesmo à mulher dos olhos de cores diferentes.
Aquele final? ME ARREPIOU.

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