Legion 2x03 – Chapter 11
“You've
heard of the placebo effect. But are you aware of the nocebo effect? In which
the human body has a negative physical reaction to a suggested harm. […] Your
mind has the power to create its own physical reality. Why do we yawn when we
see others yawn? Throughout history, there have been incidents. The Dancing
Plague of 1518... the Tanganyika laughter epidemic... the Hindu milk miracle.
Some believe they're a response to stress. […] Psychologists call it a
conversion disorder. In that the body converts a mental stress... to a set of
physical symptoms. In this case, a tic, or spasm. And, like any disorder, it
can be contagious. This kind of collective behavior is not limited to human
beings. What we know is that, in certain communities, under specific
circumstances, an involuntary physical symptom developed by one person... can
become viral. And spread, from person... to person… to person... until the
entire community is infected. And so, my
question to you is, if the idea of illness can become illness, what else about
our reality is actually a disorder?”
“Legion” está ficando melhor e melhor a
cada episódio, e uma coisa que está me FASCINANDO nessa segunda temporada da
série são essas cenas como a que inicia esse episódio e explica conceitos e
ideias como a do CONTÁGIO. Essas narrações e cenas construídas para explicá-las
se tornam um espetáculo à parte e enriquecem em muito o episódio que estamos
assistindo, e aqui não estamos falando apenas daqueles dentinhos batendo… mas de muita coisa. No Capítulo 11 de “Legion”, CONTÁGIO, todo mundo parece que está sendo infectado, enquanto um
novo sintoma é diagnosticado: a
irritabilidade. Então David precisa, enquanto busca pelo Monge e o corpo de
Farouk, também lidar com as pessoas ao seu redor sendo infectadas, e precisa
salvá-las entrando em seus Labirintos Pessoais e decifrando o que é necessário
para tirá-los de lá.
É,
provavelmente, um dos MELHORES episódios de “Legion”.
Destaque para
as cenas de Cary e Kerry, agora que eles compartilham uma nova forma de se
relacionar. Com Cary querendo que Kerry se torne mais independente dele, ele
precisa ensiná-la a se alimentar, por exemplo, e eu confesso que ri muito do
fato de ela estar com nojo de colocar a comida na boca, ou horrorizada porque,
depois “ela sai por sua bunda”. Mas essa ideia de tornar Kerry mais independente pode ter seu preço quando
ela acaba sendo contaminada também, e é angustiante tanto vê-la batendo os seus
dentinhos, como ver a reação de Cary ao encontrá-la, pedindo desculpas, porque
é bastante natural que ele sinta que a culpa é sua… não sei como será entrar no
Labirinto de Kerry, tendo em vista o quanto ela compartilha com Cary, mas essa
pode ser uma proposta interessante que ainda será explorada no decorrer da
série.
Por ora, ela
está lá, batendo seus dentinhos.
Syd e David
estão determinados a encontrar o monge, enquanto flashes da Syd do futuro tentam mandar uma mensagem a David, que
começa com a letra “H”. Em busca do corpo de Farouk, David entra em contato com
ele dentro de sua mente, em um lugar à beira da piscina do primeiro episódio,
onde agora Lenny desenha no chão a palavra “EXIT” e uma flecha, desesperada
para sair, sem nenhum sucesso though.
Na conversa com Farouk, David age de maneira inocente ao perguntar o que ele pretende fazer quando conseguir o
seu corpo, tentando negociar para que ele, uma vez ajudado, nunca mais apareça
nem faça mal a ninguém, mas nada disso na verdade me interessou o suficiente,
porque dificilmente deixaremos de ouvir falar em Farouk uma vez que ele tenha
sido ajudado por David. O que me interessou foi a noção de “alteração de linhas
temporais” e o que Farouk disse a David…
Que fazia todo sentido, mas era perturbador.
“Interesting,
don't you think? You're doing this for a woman you love who lives in a future
you're going to destroy if you help me. […] She lives in a future you are
trying to change, and when you do, she will cease to exist. So really you
are... helping her to commit suicide. Oh, and be careful with the monk. He is
very... Contagious. See, this, uh... madness. They think it's me, that I'm
infecting people. But it's him. He's toxic. He is like Typhoid Mary. But where
he goes, I follow. So your friends think that I am the Mary. Not so smart, your
friends”
Uma
informação interessante… então é o Monge
infectando as pessoas?
Com essa
informação, David volta ao “mundo real” onde encontra primeiro Cary, e juntos
eles encontram Ptonomy, com os dentes batendo, infectado, então eles entram na
primeira mente, no primeiro LABIRINTO, para salvar o primeiro amigo… o cenário
é bonito, calmo, quase aconchegante. Com trilha sonora suave, quase silenciosa,
David chama aquilo de “plano astral floral”. Ptonomy é um jardineiro que se
esquece rapidamente das coisas, dizendo repetidos e ingênuos “Hello”. É um tanto quanto assustador,
mas é sua fantasia, seu sonho, seu “desejo essencial”. No caso dele, de esquecer, de viver no momento, sem
passado e sem futuro. Ele estava tão em paz naquele lugar que é quase uma
maldade tirá-lo de lá, mas é isso que David faz, tocando a sua testa e fazendo
tudo ao seu redor, outrora pacífico, explodir e se desfazer em nuvens de
poeira.
Ptonomy está
de volta.
[Syd do
futuro entrega outra letra: “U”] David, Cary e Ptonomy, passando pela vaca no
meio do caminho, entram agora no Labirinto Pessoal de Melanie, e é MUITO LEGAL
ir assistindo a essas construções. Ali, com os dizeres “You are in a
cave. Ahead of you is a door”,
descobrimos estar em um jogo de RPG, e a sequência foi MARAVILHOSA, e ainda bem
que David era bom no jogo. Também Cary. Nem
tanto Ptonomy. O desejo representado no Labirinto de Melanie, ao que tudo
indica, era o desejo de ser onipotente, de controlar o mundo à distância, de
estar em todos os lugares. Então,
além de enfrentar um Minotauro (?), eles precisam encontrar uma maneira de
realmente tocá-la para que ela
aparece e David possa levá-la de volta para o lado de fora, e é uma cena MUITO
BONITA quando ele finalmente escreve aquela história e Melanie aparece.
“R”.
Então as
coisas saem de controle. David também é infectado, ao que tudo indica, mas é
tudo confuso enquanto ele está ele mesmo vestido de Monge, enfiado em uma
angustiante sequência sem falas e com trilha sonora tensa… então, ele vê
Fukiyama e as mulheres robóticas atacadas pelo Monge, enquanto Melanie diz que
“ele é a arma que pode destruir o Shadow King”, então David teletransporta ele
e o Monge para longe dali, para o terraço, onde pode conversar com ele. “R”.
“Y”. “HURRY”. Tudo o que ele quer é encontrar o corpo de Farouk é ajudar a
mulher que ama e em quem confia… no entanto, o Monge se joga lá de cima sem
contar-lhe o que ele quer saber… e David corre para ajudar a Syd infectada,
entrando sozinho em sua mente, para enfrentar o Labirinto sem qualquer tipo de
ajuda… mas isso fica para o próximo
episódio.
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