Lost in Space 1x02 – Diamonds in the Sky



“Don’t worry. He’s not dangerous”
Seguindo o que vimos no final do episódio passado, Don West e “Dra. Smith” são os próximos a chegar no planeta quando a Júpiter 18 cai, e a trama começa a ficar um pouco mais complexa, enquanto nos perguntamos do que a “Dra. Smith” será capaz uma vez que se juntar aos Robinsons, e eu já estou ansioso pelo momento em que o robô pode matá-la. O segundo episódio de “Lost in Space” é tão bom quanto o primeiro, mas talvez um pouco mais calmo, e eu acho que isso dita um ritmo bacana e compreensível para o que está por vir. Novamente os visuais são incríveis, e é bom explorar as várias possibilidades desse novo planeta, bem como os efeitos da tempestade, que gerou o que deve ter sido a melhor cena de todo o episódio. Também temos Will Robinson conhecendo um pouco mais de seu novo amigo robô, e ainda há muito a ser explorado ali.
Will Robinson não poderia estar mais feliz com o seu robô, ou por ter sido “o primeiro a ter contato com vida alienígena”, e os demais trabalham tanto com curiosidade quanto com receio. No entanto, como Maureen diz, por ora ele teve apenas atitudes que inspiram confiança, então não tem muito o que dizer contra ele. É graças a ele que eles conseguem descer de volta à Júpiter 2, por exemplo, sem contar que, no episódio passado, foi ele quem trouxe Will de volta em segurança para “casa”, e que salvou Judy do gelo… por sinal, a cena em que Judy agradece ao robô é muito bonita. Ela segue traumatizada, e isso obriga Penny a tomar decisões que comumente ela não tomaria, o que é algo bem arriscado, tendo em vista que a família se separa quando uma explosão, provavelmente de outra Júpiter, cria a necessidade de uma missão em busca de sobreviventes.
Maureen e John levam Will consigo, e Will aparentemente não vai mais a lugar nenhum sem seu robô, então os quatro andam até uma Júpiter totalmente destruída e sem sinal de sobreviventes… mesmo assim, eles deixam um recado no casco, avisando onde estão e que “eles têm café quente a oferecer”. Depois disso, eles caminham até a nave do robô, que também caiu nesse planeta, e ali algumas coisas são reveladas, especialmente quando, durante uma brincadeira de “pegar a bola” que Will acabou de ensinar a ele, o robô toca parte da nave e revela algumas coisas. Do lado de dentro, onde Maureen e John estão, ele revela um mapa que mostra uma galáxia distante que, segundo as leis da física, eles não deveriam ter sido capazes de alcançar… no entanto, ainda não temos tempo o suficiente para aprofundar-nos nessa ideia, e é apenas uma informação a ser usada mais tarde.
Do lado de fora, por sua vez, o robô se lembra de todo o massacre que matou uma infinidade de humanos e obrigou as Júpiteres a escapar, e esse é um massacre que Will, agora, vê através das memórias do robô, e tão assustador quanto parece, ele foge para o meio da floresta, com medo. O robô, no entanto, o segue, e é tão bonito e triste como Will quer acreditar nele! “You’re not like that anymora. You’re not like that. Are you?” E tudo nos faz acreditar que não, ele não é mais assim… afinal de contas, ele está protegendo a família Robinson, e ele obedece Will fielmente, independente do que ele lhe pedir… ele teria pulado daquele penhasco seguindo uma ordem de Will se ele não a tivesse retirado no último instante… por isso, Will confia nele, e o final da cena entre os dois, na floresta, foi realmente bonita!
Em outra parte do planeta, “Dra. Smith” e Don West enfrentam as primeiras adversidades do planeta, e as cenas dos dois são bem bacanas. Smith parece completamente louca e descontrolada, roubando a vida do Dr. Zachary Smith (!), enquanto Don West finge egoísmo que não tem. Ele é uma pessoa boa, prática e inteligente – salva até uma galinha que encontra por ali (“No chicken left behind. If we find a cow, you carry it”), e também não consegue deixar Angela para trás, ainda que ela mal esteja viva… mas se há alguma chance de ela sobreviver, ele não pode deixá-la. Então, independente do que ele pense ou tente parecer, ele é um homem bom, e por isso mesmo é muito mais angustiante ver a Dra. Smith em seus joguinhos ridículos de traição, que culmina naquele momento em que eles se separam, ela supostamente para “buscar ajuda”.
Sei.
Já a odiamos, em um episódio.
Com uma tempestade de efeitos desconhecidos se aproximando, Penny pega a Chariot, um carro da Júpiter 2, e sai em busca dos pais no Vale, porque lá de baixo eles não poderão ver a tempestade se aproximar até que esteja em cima deles… então, quando a chuva (de diamantes?) começa e os fere, eles se protegem embaixo de uma pedra, enquanto o robô se torna um farol para que Penny possa encontrá-los, e é um momento lindo, maculado pela cena a seguir. Quando Will vê um sinalizador, nós achamos que Don West está ali para ser salvo pelos Robinson, mas quem entra na Chariot não é ele, mas a pretensa Dra. Smith. Foi um jogo baixíssimo dela de enganar Don West com toda a história inventada do colar, usando o fato de ele ser um homem bom, e roubar o seu sinalizador… ela ainda diz que “não tinha ninguém com ela” quando entra no carro. Eu realmente espero que Don West não tenha morrido!
Dito isso, preciso comentar: O VISUAL DESSA TEMPESTADE ESTAVA PERFEITO!
Que cena <3

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