Rise 1x04 – Victory Party
“I invited
them. And his name is Michael!”
Chega o dia
do grande jogo de futebol em que Robbie Thorne precisa ser a estrela, e as
coisas não saem bem como o esperado. A série continua maravilhosa, e foi um
episódio em que “Rise” quase não teve
música, e embora eu tenha sentido falta do lado musical e de mais “Spring Awakening” (apesar de que
tivemos um trecho novamente de “The Word
of Your Body” com Melchior e Wendla), eu realmente percebi o quanto EU AMO
ESSES PERSONAGENS. Me envolvo com cada um deles, torço por eles, quero
defendê-los. E torço para que esse
musical seja um sucesso, apesar das ideias “mirabolantes” de Lou Mazzou que
a escola não tem estrutura para receber.
Quando Maashous e Tracey o avisam que “é melhor não” tentar o lance do foco
duplo, eles sabiam o que estavam dizendo.
Então o teatro todo fica sem luz por um período, e focamos no futebol.
Grande parte
do episódio foi sobre Robbie, e eu já desprezo o seu pai ardentemente. Já não
gostava dele, mesmo antes de vê-lo, porque Robbie conversou com a mãe, lá no
primeiro episódio, sobre ser Melchior Gabor, e sobre “escutar a voz do pai
desaprovando”, ou qualquer coisa assim. Agora o conhecemos, e ele de fato é
desprezível… depois do jogo, Robbie planeja dar uma festa na sua casa, e ele
convida Lilette, e eu achei o cúmulo da fofura o fato de o Simon ir todo
corajoso falar com ele, como o bom amigo que é, dizendo que “não vai estar ali
por muito tempo, mas que se Robbie magoar a Lilette, ele o mata”. O que vale é sua atitude, sua coragem, e seu amor
incondicional por Lilette, uma vez que ele não quer que ela sofra com falsas
esperanças. Depois dessa fala, Robbie termina com sua “namorada” e diz a
Lilette que quer que ela vá sozinha à
festa.
Bem, mas a notícia se espalhou pra todo o pessoal do
teatro, e não foi culpa do Simon ou da Lilette. Não realmente. Durante o jogo, Robbie erra repetidamente, e a pressão
sobre ele me faz pensar que vi lágrimas
em seus olhos em um momento. Stanton High perde para um time para quem não perdia
há 10 anos, e a culpa é posta sobre Robbie – por isso eu já estava angustiado
na festa quando o pessoal do teatro chega em massa, e então o pai de Robbie é o
mais IDIOTA de todos, se aproxima de Lilette e lhe diz que “Robbie é ótimo e
tem um grande futuro, se tiver foco”. Ainda diz que “uma amiga de verdade não o
distrairia de seu verdadeiro propósito”, e eu fiquei com uma RAIVA e um NOJO
tremendo daquele momento, até porque NINGUÉM está obrigando Robbie a fazer
nada… quiçá ele tenha uma paixão maior ainda pelo teatro que pelo futebol.
Ao menos igual. Ele QUER fazer “Spring
Awakening”.
Tudo fica
mais forte quando o pessoal do futebol, bêbado, começa a encrencar com o
pessoal do teatro e a demonstrar preconceito contra Michael, e aquela cena me
encheu de repugnância. Ao menos fiquei orgulhoso do Robbie por, com
determinação, defendê-lo: “I invited
them. And his name is Michael”. Foi fofo. Não foi fofo como ele falou com a
Lilette, no entanto, depois de encerrar a festa e mandá-la embora. Culpado,
mais tarde, ele vai pessoalmente até a casa dela para pedir desculpas por como
falou com ela, e diz que tudo foi um desastre (o jogo, a festa), e que a única
coisa boa que lhe aconteceu nessas últimas 48 horas foi ela. Combinando ensaio de “Spring
Awakening” para segunda-feira, ele a beija, e foi muito fofo. Eu gosto MUITO da Lilette, nossa Moana, e gosto de
vê-la feliz, então o sorriso feliz dela ao entrar em casa…
<3
Enquanto
isso, Tracey sai em um encontro com Kranepool, por incentivo de Lou, e as cenas
são um máximo, porque eu sou apaixonado
pela Tracey. Demais. Ela é toda
durona, toda sarcástica, e o pobre do Kranepool parece inocente – mas a verdade
é que eventualmente eu fiquei com muita raiva dele e de sua burrice, falando
para Tracey sobre a interferência de
Lou, e até sobre como ele a chamou de “very single”. Naturalmente, Tracey fica
furiosa e lida gritando para Lou (“I
can’t say ‘go to hell’ loud enough!”), e tudo o que eu fiquei pensando é: toda semana uma briga diferente, Tracey não
merece isso não. Mesmo assim, quando o Kranepool é todo fofinho e diz que
“não saiu com ela por pena”, eles acabam terminando o encontro, e ele até a
beija quando a deixa em casa, o que eu diria que foi algo quase inesperado, mas
recebido de muito bom-grado.
Outra trama é
a de Gordy, e o seu problema com o álcool se intensifica. Durante uma “viagem”
até a casa de parentes, Gordy consegue se esquivar de assistir a “Cats” com crianças de 7 anos de idade
(!) e foge, diretamente para a festa de Robbie, onde pode beber tranquilamente. E aqui eu abro um parênteses para
falar sobre o disparate de como investem no teatro ali naquela escola, e para
crianças de 7 anos, enquanto em Stanton eles não têm nada. E a família de Gail
é bem esnobe e eu não gostei delas de imediato, por serem tão ricas, tão cheias de pose e por
naturalmente não gostarem de Lou – dá para ver nas suas expressões quando ele
sugere que elas façam doações a Stanton, e elas se recusam por não ter nenhum
dos sobrinhos na peça esse ano. De todo modo, o foco agora é Gordy e sua fuga,
pego bebendo na festa de Robbie.
Ou pior, o seu desaparecimento que encerra o
episódio.
Mas todos
sabemos que um dos meus personagens FAVORITOS é o Simon, e as cenas dele me
emocionam e me entristecem. Foi de partir o coração vê-lo se arrumando para ir
a St. Francis, com aquela carinha de tristeza inegável. E, depois, que
MARAVILHA de cena o Jeremy levando ele para casa sozinho, meu coração ficou
todo tenso e saltitante, e Jeremy disse, meio sem jeito, testando a reação de
Simon, que “ele é um ótimo ator” e que “às vezes, fazendo as cenas, esquece que
aquilo não é real”. Ainda diz que vai sentir sua falta. Simon responde que
também vai e entra em casa correndo, bêbado e confuso, indo direto vomitar no
banheiro. Quase chorei quando
a mãe dele diz ao pai: “He’s falling
apart and we are the ones doing it to him!” Ela diz que o marido
está ignorando isso, e que talvez eles devessem repensar St. Francis, mas o
homem é irredutível, e isso me enchei de
NOJO. O filho está passando mal, tendo um colapso nervoso (!) no banheiro…
…e ele não
está nem aí.
SALVEM O
SIMON! L
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