Riverdale 2x16 – Chapter Twenty-Nine: Primary Colors
“Against
the Lodges, come what may”
Um dos
episódios mais mal escritos da
história de “Riverdale”, e em se
tratando do nível baixíssimo dessa segunda temporada, isso não é pouca coisa!
Um episódio cheio de furos e situações forçadas, personagens cada vez mais
detestáveis, e sinceramente eu não sei com que forças eu termino essa temporada
para não abandoná-la no meio. Chatíssima e difícil de defender, o episódio traz
mais do Archie cada vez mais insuportável e devoto dos Lodge de forma doentia,
enquanto Veronica resolve se candidatar a presidente do grêmio estudantil, o
que é uma verdadeira vergonha alheia, e Jughead entra em uma greve de fome para
tentar impedir que a Southside High seja transformada em uma prisão. Na
verdade, o pior do roteiro deplorável de “Riverdale”
é que ele conseguiu que deixemos de
gostar dos personagens, então não resta muita coisa. Não consigo me importar.
A não ser com
Cheryl. SALVEM a Cheryl!
Sinto-me
muito confuso para expressar o que realmente sinto, mas aquela coisa de
Veronica se candidatar “contra a vontade dos pais” me parece bem controversa,
porque no fundo ela está fazendo tudo por eles, e eles a manipulam de forma
nojenta. O pior não é isso, mas é que Veronica, de quem já gostamos no passado,
está exatamente como eles. E eu não
tenho paciência para isso tudo. Sua campanha é baixa e desprezível, ela age de
má fé, é manipuladora e falsa, e eu fiquei muito contente de ver Ethel e Josie
armando contra ela, lutando contra o suborno. Outra coisa vergonhosa é o Archie
de cachorrinho dos Lodge, sem contar que é totalmente mal-escrito, se no
episódio passado ele queria tanto afastar o pai dos Lodge, agora se volta contra o pai em defesa de Hiram. Vai entender? Eu espero que no final
ainda tenhamos todo um plano que justifique isso.
Mas não acredito que tenha.
Outro grande
drama do episódio é Jughead pela escola, e é um pouco menos irritante do que
Archie e Veronica, embora Jug esteja também bem
chatinho. Ele leva algumas outras Serpentes à guerra, e todos se acorrentam
à escola que supostamente será derrubada em dois dias. Para acabar com o motim,
Hiram manda Archie desmantelá-lo, e ele o faz. Espero que, como o Jug espera,
isso dê visibilidade ao caso, porque era a publicidade que ele estava
esperando… enquanto isso, nessa tentativa toda de trama complexa, temos novos
casos políticos se desenvolvendo, com o Jughead resolvendo concorrer ao cargo
de presidente do grêmio estudantil, colocando Betty como sua vice-presidente,
depois que ela se afasta da baixa campanha de Veronica, e o próprio Fred
Andrews, que vai seguir na história de se candidatar a prefeito de Riverdale. Contra os Lodge.
Por incrível
que pareça, uma de minhas partes favoritas atualmente é o Chic, embora muita
gente não goste dele. O que eu gosto é que ele é totalmente creepy, e ele faz um bom e assustador
jogo, diferente de Betty, que é toda explosiva, mas não sabe o que está
fazendo. Aquela cena de Chic no quarto dizendo que “tem medo” de Betty, virando
o jogo contra ela e provando que pode acusá-la de assassinato foi genial! No
mais, Chic conquista a confiança de Kevin (MAS PROTEJAM MEU KEVIN!), e de
Alice, que explica toda essa trama de o DNA de Chic ter indicado que ele não tem Sangue Blossom: acontece que
mesmo que ele seja filho de Alice, ele não é filho de Hal, e então a teoria de
que Chic é meio-irmão tanto de Betty quanto de Jughead se intensifica. Para
mim, a pior parte dessa trama toda foi o drama de Alice ao descobrir que Betty
estava transando com o Jughead…
Quer dizer…
ELA NÃO SABIA?!
Por fim,
vamos falar de Cheryl e aquela “Festa do Pijama do Medo” que ela fez, com
direito a recriação de “New Rules” e
tudo. Ali ela se abre sobre “um estranho em sua casa”, recebendo ecos de Betty,
e a situação dela realmente está no
limite. Agora com o tio na casa, eles planejam se vingar da avó e dela… e
tudo começa quando os dois tentam matar a
velha, dando uma de Nazaré e a empurrando da escada. Felizmente, ela ainda
não morre, mas Cheryl sabe que ela é a próxima, e não há nada que ninguém, nem
Toni, possa fazer para ajudá-la. As cenas são desesperadoras, porque Cheryl
deve ser a única personagem com quem ainda me importo nessa série, mas também
pode ser que ela ganhe visibilidade e tenha uma boa trama centrada nela a ser
desenvolvida… afinal de contas, ela está internada no meio estilo Briarcliff e
isso é arrepiante!
Mas também pode ser que eles só esqueçam a
Cheryl pra lá.
E então “Riverdale” perde sua única luz.
Comentários
Postar um comentário