Shadowhunters 3x03 – What Lies Beneath



“Thank you for loving my boy”
Claramente há alguns personagens que amamos em “Shadowhunters”, e eles são o motivo de ainda estarmos acompanhando a série. É o caso de Alec e Magnus, como sempre, e nesse episódio eles ganham momentos fofos cozinhando juntos (embora o Alec seja péssimo nisso!) e tendo um jantar em família com Maryse, e em “What Lies Beneath” ainda ganhamos cenas tocantes de Raphael com a sua irmã mais nova, Rosa. Fora isso, ainda temos um pouquinho de Simon, de quem eu normalmente gosto bastante, e umas participações curtas de Will Tudor como Sebastian, e a verdade é que eu sinto a sua falta. Por outro lado, temos personagens que, independente do que façam, não nos conquistam, e é o caso tanto de Jace como de Clary, que deviam ser os protagonistas dessa série, mas não tem o carisma necessário. Quem sabe agora Jace ganhe um plot legal?
Mas eu fiquei profundamente emocionado com as cenas de Raphael com Rosa, no parque, e foram momentos tocantes que quase me levaram às lágrimas – queria poder cuidar do Raphael enquanto aquela lágrima escorria de seu rosto, e mais ainda quando a sua irmã morreu e ele nem pôde comparecer ao funeral. Em paralelo, vemos a matilha de lobisomens furiosa com Simon depois do “ataque” do fim do episódio passado, e ele e Maia tentam descobrir o que significa o símbolo que a Rainha Seelie colocou em sua testa, sem sucesso… então, ele via buscar a ajuda de Raphael, em seu pior momento, e é tristíssimo quando Raphael o expulsa e, ao tentar atacá-lo, acaba atacado e ainda mais machucado… além das tristes cenas de Raphael, portanto, também tivemos uma cena triste de Simon, que vai ter que deixar a sua casa.
Tudo isso é tão injusto.
Falemos, então, da delícia que foi Malec nesse episódio. Maryse, a “Mama Lightwood”, está vindo à Nova York, e Alec e Izzy precisam de um lugar onde possam oferecer-lhe um jantar, e Magnus deixa a sua casa à disposição. Segundo Izzy, talvez ele possa distraí-la com seu charme e ela não tenha tempo de interrogar os filhos… por uma série de acontecimentos, o jantar acaba sendo apenas entre Maryse, Alec e Magnus, e quem diria? É uma cena e tanto. Ela entra animada, com “My boys!”, cheia de risadas e piadas, tudo, na verdade, para esconder um peso das notícias ruins que carrega: ela foi declarada uma traidora da Clave, terá suas runas retiradas e será exilada. Numa série de cenas bastante bonitas, Alec tem bons momentos com a mãe, mas o grande destaque da noite é para a sua relação fofa com Magnus, e como Maryse diz, ao fim: “Thank you for loving my boy”.
Então o abraça com sinceridade, e o sorriso emocionado de Alec é demais pra mim! <3
Por fim, uma das tramas do episódio desenvolve a intensa PARANOIA de Jace, que agora vê Sebastian em todos os lugares, esteja ele dormindo ou não. Sua crença determinada, agora, é de que o Owl, o demônio com cara de coruja, seja o próprio Jonathan, por isso Izzy se junta a ele e Clary quando eles vão atrás dele. A cena da boate é exatamente a exemplificação perfeita de como Jace está perdendo completamente o controle, em uma intensa paranoia que já se aproxima perigosamente de um surto, e batalha após batalha repetida de Jace contra Sebastian, percebemos o quanto, para ele, a linha que separa ficção de realidade já não existe mais. O mais legal, e é o que pode movimentar a trama de forma interessante, é que Izzy e Clary sabem que Jonathan não é o rosto por trás do demônio de coruja, e nós descobrimos de quem é o rosto: do próprio Jace.
Agora talvez as coisas fiquem interessantes…

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