Supernatural 13x19 – Funeralia
Butterfly Effect.
Rowena traz
uma questão bem pertinente a “Supernatural”:
por que só os Winchesters podem voltar da morte e os demais precisam aceitá-la
e pronto? Na verdade, Mark Sheppard decidiu deixar a produção, por isso eu não
tenho lá muitas esperanças de um dia ver o Crowley de volta, mas foi um
episódio bacana mostrando, quiçá, algum desenvolvimento de Rowena quando ela
está emocionalmente destruída e fazendo o possível para tentar falar com a
Morte e trazer o seu filho de volta. Mais poderosa do que nunca e com um voto
de confiança de Sam, ela está por aí, “se divertindo”, fazendo festa e matando
pessoas… o episódio é MUITO BOM, e nós já sabíamos que ele devia ser assim que
o “Then” nos mostra temas como a
possível extinção dos Anjos, a nova Ceifadora de Dean, Jessica, e Billie como a
próxima Morte. Além, é claro, da morte de Asmodeus e fuga de Gabriel.
Gosto muito
da trama do Céu, embora ainda haja muito
que acontecer ali. Castiel vai até lá pedir ajuda, encontrando Indra, que devia
estar cuidando do Portão, bêbado e desanimado. Lá em cima, ele descobre que a
energia no Céu está falhando perigosamente enquanto explica para todos o que
está acontecendo e pede ajuda… então, o assunto da EXTINÇÃO DOS ANJOS vêm à
tona novamente quando Castiel descobre o porquê da energia estar fraca daquela
maneira: são eles, os Anjos, quem energizam o Céu, e há apenas 9 deles lá no
momento, e no máximo mais uns 2 na Terra. Ou
seja, o Poder do Céu está mesmo se esgotando, e ele deve sucumbir em breve.
Sinto que, talvez, essa seja a trama da 14ª temporada, com as almas que cabiam
ao Céu caindo de volta à Terra na forma de fantasmas e produzindo um caos.
A não ser que Gabriel resolva isso. Afinal
de contas, ele é um Arcanjo.
Os
Winchesters, preocupados no momento com salvar Jack e Mary (ah que saudades de
Jack!), ligam para Rowena em busca de ajuda, mas ela não parece assim tão
disposta… de todo modo, Sam e Dean estão em seu encalço quando descobrem uma
morte por “combustão espontânea” e a ligam até a localização de Rowena. No
caminho, no entanto, ganhamos uma nova participação em “Supernatural”, e é o retorno de Jessica, a mais nova Ceifadora de
Dean, que conhecemos há algum tempo. [Gostaria de ressaltar como foi divertido
ouvi-la comentar sobre como estava o
tempo todo assistindo a TUDO o que eles faziam, deixando-os um pouco
desconfortáveis (!), e aquela longa pausa dela depois de “I'm especially fond of Sam's impressive...”, que foi BEM sugestivo
e hot, e a pergunta é muito clara: bem, quem é que não estaria, não é?]
Agora, Rowena
se tornou poderosa o suficiente para matar gente fora de sua hora, o que é um
perigo e tanto, porque ela está mexendo com a ordem natural das coisas e, de
quebra, ainda matando os Ceifadores que aparecem para tentar impedir Rowena de
levar as almas que ainda não deviam ser levadas. Adoro como a série explica o quanto isso é sério através do uso do
Efeito Borboleta (que Dean inteligentemente conecta ao filme com Ashton
Kutcher, porque é mesmo impossível pensar no termo “Efeito Borboleta” e não se
lembrar daquele MARAVILHOSO filme que é, para mim, um dos melhores filmes de
ficção científica já produzidos, ao lado de outras preciosidades como meu amado
“Matrix”), e Jessica explica o que
precisará ser feito caso eles não consigam deter Rowena a tempo, porque o
estrago que está causando pode ser irreparável:
“Have you
ever heard of the Butterfly Effect?”
“Ashton's
second-best movie. Yes, of course”
[…]
“If just
one person dies before their time, a lot of things that were supposed to
happen, don't. The ripple effect from just one early death can affect hundreds
of lives. And changing their fates changes even more fates until things become
sincerely unfortunate, and we have to hit the reset button”
“What does
that mean?”
“Usually? A
mass kill-off. Like the Black Plague or a mid-sized war. Something to wipe the
board clean. So your helping avoiding that would be greatly appreciated, by
everyone”
As pessoas
que Rowena vem matando não são pessoas totalmente “inocentes”, e eu acho que
ela está mais ou menos como o Oliver Queen na primeira temporada de “Arrow” (quando eu ainda gostava da
série), um justiceiro matando aqueles que “mereciam” morrer, limpando a cidade. De todo modo, Sam
fica bravo por ter confiado em
Rowena, e ela marca um encontro com os irmãos, onde faz uma explicação sobre
como “está em busca de justiça”, mas eventualmente sucumbe, depois de surtar
por causa de uma bala que Sam atira, e mostra todo o seu lado mais vulnerável e
todo o seu real sofrimento por causa
de Fergus. Ou Crowley. É uma cena
interessante quando ela cai ao chão chorando e implora para que a Morte a leve
com ela, mas ela não pode. Crowley não
voltará, e a hora de Rowena ainda não chegou, ela vai ter que aprender a lidar
com isso.
Felizmente,
os Winchesters confiam nela, e estão ali por ela.
Espero que ela também esteja ali por eles.
P.S.: Destaque para Billie, a Morte, se despedindo de Dean: “Hey, Dean. See you again soon”.
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