The Crossing 1x02 – A Shadow Out of Time



“They wanted this planet for themselves. And now they have it”
Sigo acreditando que “The Crossing” tem muito potencial para ser uma série instigante, embora claramente lhe falte algo que realmente nos faça aplaudir a série em pé e ficarmos extasiados aguardando pela próxima semana. Gosto muito da temática, gosto de conhecermos um pouco do Ano de 2187, nesse episódio, e essa coisa toda de “pessoas que vieram do futuro para mudar a história” me faz pensar em “Continuum”, que ainda é uma das melhores séries de viagem no tempo que eu vi na vida. Gosto das possibilidades, e gosto muito de quando o futuro é apenas sutilmente sugerido através de comentários como “It’s so quiet though, I couldn’t sleep” ou sobre como “costumavam colher DNA nesse tempo”. A trama do episódio gira primordialmente em torno de Reece, que está determinada em busca de Leah, e percebemos que ela é uma personagem mais complexa do que parece.
Os refugiados nos dão algumas novas informações a respeito dos Apex e os motivos que os levaram a escapar para 2018, e na verdade é bem doloroso ouvi-los falar sobre como nem sabiam se chegariam ao destino, ou o que encontrariam ao chegar aqui, mas não tinham outra opção a não ser chegar a algum lugar onde os Apex não estivessem, pois essa era a única chance deles contra as mortíferas máquinas geneticamente modificadas – e nessa transição, de 47 sobreviventes, cerca de 400 pessoas que fugiam de um mundo em guerra morreram na água. Agora, eles falam, também, sobre um vírus que os Apex criaram e espalharam, que conhecem como “Mantle’s Disease”, contra o qual os Apex, naturalmente, eram imunes, mas não as “pessoas normais”, então eles a usaram para dominar governos e eliminar ameaças, ganhar o planeta para si.
Em 2018, Reece está com Jude, fazendo-o prometer que vai levá-la até Leah, sua filha. Em 2187, a vemos naquele futuro pós-apocalíptico onde a raça humana se dividiu em duas, e ela não permitiu que uma garota “comum” fosse morta, e a acolheu como sua própria filha. Dali em diante, ela teve que escondê-la, que protegê-la, e lutar contra Apex que queriam tirar Leah dela, até que ela não teve outra alternativa a não ser se infiltrar no grupo dos “Commons” e tentar escapar pelo tempo. No presente/passado, vemos que Leah está desanimada, com saudades da mãe, sem querer comer e, pior, com o braço machucado: ela está infectada com a Mantle’s Disease, e tudo indica que apenas o sangue de Reece e sua imunidade a estava mantendo segura nesse tempo todo, por isso é tão primordial que ela encontre a sua filha. Ela precisa cuidar dela.
Mas agora talvez ela esteja disposta a declarar guerra contra os humanos.

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