The Flash 4x19 – Fury Rogue



“There is no outrunning grief. If that was a pun, I'm sorry”
Cheguei a um estado bem crítico em minha relação com “The Flash”: o momento em que eu não consigo mais me importar com nenhum dos personagens nem com nada que está acontecendo. Okay, eu achei legal a participação de Laurel e de Leonard Snart (!) da Terra-X, o mundo do crossover desse ano, e estou feliz em saber que há esperanças para o retorno da Killer Frost, mas de modo geral tudo me cansa atualmente na série. Harry perdendo a sua “inteligência”, por exemplo, não me comove em nada, porque ele buscou isso a si mesmo sendo inconsequente, teimoso e megalomaníaco. Tudo o que eu conseguia pensar era: “bem-feito”. Mas para piorar, a segunda cena do episódio traz Barry Allen e Iris West na terapia, e eu descobri que teríamos um episódio de Barry “sofrendo” por causa da morte de Ralph Dibny, “se esquivando do luto” e tudo o mais…
Sério, estava sem paciência para tamanha hipocrisia.
Por isso, a meu ver, apesar da brilhante participação de Leonard Snart, que é sempre um máximo, o episódio foi chatíssimo. Não aguento essa cara de ***** do Barry, esse drama e tudo, porque EU estou, sim, sofrendo muito pela morte de Ralph Dibny, e lamentando isso para “The Flash” de modo geral, mas o Barry não tem esse direito… foi ele quem nunca o valorizou, nunca o ouviu, e agora está aí, sofrendo por alguém com quem pouco se importava. Claro que a ideia do episódio é justamente essa: de que Barry nunca o valorizou como deveria, nunca o enxergou como o amigo que verdadeiramente era, nunca percebeu que ele tinha mudado e “valia a pena”. E ele se sente culpado pela morte, mas eu não estou aqui para fazer discurso motivacional e dizer que “não era sua culpa”, porque todos nós sabemos: RALPH DIBNY MORREU POR CULPA DO BARRY.
Isso precisa ficar registrado.
Assim, nada me comove, nada me importa de fato. Legal foi ver o Leonard Snart voltando quando eles o recrutam lá na Terra-X, e saber que no dia seguinte ele estaria se casando com Ray, embora esse fosse um evento que eu adoraria acompanhar. As melhores cenas do episódio são protagonizadas por Leo Snart, que destrói o Barry ao falar sobre todas as pessoas que morreram na guerra da Terra-X e ao falar sobre como elas importavam e como ele pensa em cada uma… também arrasa ao comentar o chatíssimo e hipócrita “discurso motivacional” de Barry, dizendo que ele tinha que se certificar de que “também o estava ouvindo, e não apenas o dizendo” e esse tipo de coisa… fora a maneira como ele fala com Caitlin Snow sobre Killer Frost, porque ela está sofrendo de verdade pela ausência de seu alter ego, agora sua amiga.
Quando as coisas acontecem exatamente como DeVoe planejou, e Barry não consegue atacá-lo porque o corpo de Ralph Dibny o torna quase invencível, Barry congela e frustra os planos de DeVoe, e compromete a segurança de toda a equipe: porque está pensando em Ralph e se sentindo culpado. Como disse, sem o mínimo de paciência para o Barry “sofrendo” por Ralph ou para esse fingimento de que “não é nada”, porque para mim tudo pareceu forçado e falso, então vou pular todas essas cenas em meu comentário, como eu desejava ter feito com o episódio: Leonard Snart falando com ele, Barry chorando abraçado a Joe… enfim. As cenas finais foram bacana, não por Barry indo de volta à terapia (bleh, cara chato!), mas pela bonita despedida de Leo Snart, que está indo de volta à Terra-X para se casar, especialmente no que diz respeito a Cisco (a reação ao comentário do cabelo foi fofa!) e a Caitlin.
Ah, sem contar que Killer Frost está viva.
Uhull. Ao menos uma boa notícia no meio de tanto desgosto!

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