ALAS – A final da Competição Internacional


“Nada puede detener este sueño que es tan real”
Toda a trajetória de Soy Luna até aqui culminou nesse momento, que é grandioso e épico, mas também profundamente doloroso. Luna Valente veio de Cancún sem imaginar o que encontraria em Buenos Aires, que era a pista de seus sonhos e essa vontade de patinar e representar o Jam & Roller na Competição Internacional… entre altos e baixos e armações da Ámbar, Luna lutou para atingir o seu sonho, sempre com um apoio e um amor incondicional de Simón ao seu lado, e juntos eles estavam preparados para “desafiar a gravidade”, embora isso, depois de escrito, me pareça muito mais uma citação a “Defying Gravity” do que a “Alas”. A música, que também é o tema da novela, tem tudo a ver com a Luna e com a patinação, e ela sempre me arrepia. Mas é triste pensar no quanto o Simón esteve presente em sua composição…
…mas não quando ela foi entregue ao público.

“Y si no hay vuelta atrás
Hay que arriesgarlo todo
Bajo mis pies, no hay gravedad
Sólo hay alas

Nunca hay que dudar
No está prohibido nada
Cuando un sueño es real
Sólo hay alas”

Por uma armação mal formulada de Ámbar, que queria patinar no lugar de Luna na Competição Internacional, Simón foi quem foi “tirado do caminho”, e por isso não estava presente para dançar com o seu par perfeito – e Luna acabou dançando com Matteo. Como eu disse na última postagem, a apresentação foi repleta de TENSÃO. E uma tensão marcada por diferentes sentidos. Tínhamos o pessoal assistindo do Jam & Roller, ou a Tamara, mais linda do que nunca, assistindo da ponta da pista, mas essa tensão era exclusivamente por causa da competição. Não falo dessa tensão. Falo do clima que surgiu pelo barulho da plateia que era mais alto do que a música de Luna, ou o Matteo tentando seduzir a Luna durante toda a apresentação, ou o Simón aparecendo, alguns minutos tarde demais, para presenciar isso tudo com dor nos olhos.
Como isso tudo é parte da finalização de “Un Beso, Sobre Ruedas”, o Capítulo 40 de Soy Luna, que antecede o primeiro hiatus da novela, e eu já comentei essa tensão e esse sofrimento (de Simón e meu) na última postagem, foquemos na apresentação… apesar de tudo, Luna e Matteo estavam realmente bem. Não posso dizer o contrário. Eu lamentei o fato de eles terem feito a Serpente de Fogo, no entanto, e por aparentemente ter dado tudo certo – porque os Underwheels foram claros em relação a “cuidado para não confiar na pessoa errada”, e eu queria MUITO que o Matteo fosse a pessoa errada a que se referiam. A coreografia é linda, no entanto, em todos os seus momentos. Luna estava realizada, a seu modo, e Matteo estava competente em sua função… alguns passos eram bem complexos, a dança foi ágil e envolvente. Lindo.
Eles merecem uma boa pontuação.
O problema foi o beijo.



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